O sono é uma função biológica essencial do ser humano relacionado à qualidade de vida, que pode ser avaliado por meio de escalas como o “Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh”. Estudantes de medicina são uma população suscetível a ter sono insatisfatório por estresse, obrigações acadêmicas e outros fatores. Assim, o objetivo desse trabalho foi unir informações da literatura a respeito da temática, tendo em vista a crescente relevância do assunto no campo da saúde pública. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL) que utilizou descritores no DeCS e as bases SciELO, BVS, LILACS e MEDLINE. Foram considerados apenas estudos que usavam o índice PSQI. A busca nas bases resultou inicialmente em 140 artigos, após a aplicação dos critérios de exclusão e inclusão, 18 artigos foram aptos para a amostra final. A maioria dos artigos (70%>) apresentaram má qualidade de sono entre os estudantes, mas menos de 15% possuiu distúrbio de sono. A média dos índices PSQI disponibilizados foi de 6,24 e o maior fator de associação da má qualidade de sono foram: depressão, ansiedade, estresse e pontuações maiores para estudantes com Síndrome do Intestino Irritável. Há a necessidade de estratégias educacionais voltadas à promoção da saúde, incluindo a adoção de hábitos de vida mais saudáveis como atividade física, higiene do sono e controle de situações que induzam o despertar. Por fim, são necessários mais estudos de qualidade que busquem investigar os fatores de risco para a má qualidade de sono em estudantes de medicina.
Objetivo: Identificar o perfil dos autores de violência contra a mulher no município de Marabá, Pará. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e documental de caráter retrospectivo, realizado a partir de fichas de atendimentos a mulheres vítimas de violência da Fundação ParáPaz nos anos de 2019 (216 fichas) e 2020 (271 fichas); analisadas pela estatística descritiva e Teste do Qui-Quadrado. Resultados: Eram majoritariamente do sexo masculino, na faixa etária de 30-39 anos, com maior representatividade de cônjuges e ex-cônjuges. Conclusão: A violência contra mulher é uma problemática sobre a qual é necessário compreender seus autores. Nesse sentido, com base nos dados encontrados, observou-se a vulnerabilidade da mulher desde a violência sofrida até a sua notificação. A realidade aqui evidenciada poderá instigar novos estudos para dimensionar melhor o fenômeno na região e propiciar estratégias de prevenção a essa problemática, mediante a implementação de ações educativas com os autores de tais delitos.
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