Objetivo: Estimular no discente o atendimento humanizado, reconhecer afecções do sistema nervoso, aprimorar a análise exames laboratoriais e de imagem, cuidados pré e pós operatórios direcionados, reconhecer a importância da burocracia assistencialista para o bom funcionamento do serviço hospitalar. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, elaborado com base nas vivências de um grupo de acadêmicos inseridos, mediante aprovação em processo seletivo do Programa de Aprendizagem Facilitada e Supervisionada de Neuroanatomia Funcional em um Hospital de grande porte e referência em neurologia e neurocirurgia na Região Amazônica. Resultados: A experiência de estágio tornou-se oportuna para prestar continuidade ao aprendizado em neuroanatomia, semiologia e radiologia neurológica, demandas relacionadas à prática do neurologista, assim como indicações das várias abordagens neurocirúrgicas. No hospital, as atividades ocorreram diariamente em diferentes setores: Ambulatório, Enfermaria, Bloco Cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva e Gestão Hospitalar. Conclusão: O Programa de Aprendizagem Facilitada e Supervisionada em Neuroanatomia Funcional constituiu uma excelente ferramenta para a construção de pilares imprescindíveis na formação acadêmica dos estudantes de medicina e, consequentemente, impactará de forma positiva na carreira profissional tanto em atuação no setor público quanto no privado.
A infecção meningocócica (IM) é causada pela bactéria Neisseria meningitidis (N. meningitidis), um diplococo aeróbico, GRAM-negativo que possui 12 sorogrupos caracterizados por uma cápsula polissacarídica. Entretanto, os grupos A, B, C, X, Y e W são responsáveis por maiores repercussões clínicas. METODOLOGIA: Tratase de uma pesquisa quantitativa, retrospectiva e descritiva, realizada a partir de coletas de dados disponibilizados no Sistema de Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), abarcando uma série temporal de 2013 até 2017. Nesta pesquisa foi realizado o levantamento de dados referentes às internações hospitalares por infecção meningocócica no Brasil. RESULTADOS: Durante o período analisado, o Brasil registrou 4.101 internações por Infecção Meningocócica em crianças, sendo as regiões Sudeste (47,9%) e Nordeste (18,8%) as mais prevalentes. Nesse período, observou-se diminuição no número de internações pela doença, porém, é válido ressaltar que o ano de 2013 (34,2%) concentrou o maior número de hospitalizações, seguido por 2014 (23%) e 2015 (17%). Enquanto que os anos de 2016 e 2017 obtiveram o menor número de internações, com 13,3% e 12,4%; respectivamente. Ademais, taxa de mortalidade das regiões Norte e Nordeste (8,80 e 7,76, respectivamente) apresentou os piores registros, ficando ambas acima da média nacional (6,93). CONCLUSÃO: O estudo evidenciou que a IM em crianças é uma patologia que requer atenção especial, principalmente, em regiões onde há expressividade de notificações e óbitos pela doença (Sudeste e Nordeste). Além disso, devese atentar para a elevada taxa de mortalidade no Norte do país, o que pode estar correlacionado aos diferentes aspectos socioeconômicos dessa região.
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