Relatamos a cura da infecção pelo Hymenolepis nana, após uso de praziquantel, 25 mg/kg de peso corporal, em dose única. Exames coprológicos feitos pelo método de Hoffman, Pons e Ja n e r-sedimentação espontânea -ao 7°, 14.° e 21.° dia após a terapêutica com esta droga tenicida foram negativos.Breve relato do caso: a paciente M.L.M., 28 anos de idade, sexo feminino, bioquímica, estava bem e ficou sintomática durante cerca de dois meses, apresentando meteorismo, dor abdominal, diarréia e presença de muco nas fezes. N ão referia sintomas neurológicos. Um exame de fezes realizado na época demonstrou a presença de ovos de H. nana e cistos de E. coli. Instituiu-se, então, o primeiro esquema tera pêutico com a niclosamida, nas doses habituais^ ^, dois comprimidos mastigáveis de 500mg ao dia, durante sete dias; ao cabo de sete dias, o exame de fezes resultou positivo para H. nana. Foi repetido o tratamento com a niclosamida, no mesmo esquema anterior, e, ocorreu novamente falha terapêutica, evidenciando-se ovos do verme no exame parasitológico de fezes.Comentários: dificilmente encontramos, na prática médica, um paciente parasitado apenas por H. nana, pois os indivíduos, em geral, são poliparasitados, o que dificulta substancialmente ao clínico responsabilizar os sintomas apresentados ao helminto. Em amplo inquérito coprológico^ realizado pelo Núcleo de Medicina Tropical da U FPb em 12 mu nicípios da Paraíba, constatamos uma prevalência desta teníase da ordem de 2% em mais de 6 mil exames de fezes realizados; todos estes pacientes portadores de H. nana eram poliparasitados.Nesta comunicação, contamos a nossa expe riência com uma paciente que estava saudável e inexplicavelmente adquiriu a infecção pelo H. nana, tomando-se bastante sintomática. A parasitose em questão foi de difícil cura pois não respondeu a dois esquemas terapêuticos com a niclosamida. Admitimos que a sintomatologia intestinal apresentada foi pro vocada pela himenolepiase, tendo desaparecido os sintomas após o uso do praziquantel. A niclosamida era até pouco tempo a droga de eleição para a maioria dos casos. Atualmente o praziquantel, em dose única de 25 mg/kg, por sua eficácia, tolerância e segurança, impõe-se como medicamento de primeira escolha^ 7. Suas propriedades toxicológicas já foram estudadasR EFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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