Noventa anos depois da Semana de Arte Moderna de 1922, ocorrida em São Paulo, este texto discute suas relações com as vanguardas europeias, bem como alguns de seus desdobramentos. São destacados o projeto estético e o projeto político que orientaram o modernismo brasileiro. Finalmente, expõe-se o vínculo entre uma das vertentes do movimento modernista, a Antropofagia, e o “primitivismo” estético e cultural europeu, em movimentos como Fauvismo e Dada.
RESUMOAbordagem da polêmica entre Michel Foucault e Jacques Derrida, a propósito da "Primeira Meditação", de René Descartes. São analisados comparativamente os textos respectivos de Foucault, A História da loucura, a "Resposta a Derrida" e "Mon corps, ce papier, ce feu", e de Derrida "Cogito e a história da loucura" e "'Fazer justiça a Freud': a história da loucura na era da psicanálise". PALAVRAS-CHAVE: Foucault. Derrida. Descartes. Loucura.
ResumoAbordagem das relações entre o pensamento de Jaques Derrida e o de Walter Benjamin a partir da questão da tradução. Leitura do ensaio "Torres de Babel", em que Derrida recorre ao famoso ensaio "A tarefa do tradutor", de Benjamin, para desconstruir uma teoria tradicional da tradução como transmissão do significado. Finalmente, interpretação da questão filosófica da amizade, a partir das relações de Derrida com o pensamento de Benjamin, Heidegger e Gadamer, entre outros. Palavras-chave: Derrida; Benjamin; tradução; amizade. AbstractApproach to the relationship between Jacques Derrida's and Walter Benjamin's thoughts on translation. Reading of the essay "Towers of Babel", in which Derrida, in order to deconstruct a traditional theory of translation as the convey of meaning, comments on Benjamin's famous essay "The Task of the Translator". Finally, an interpretation of the philosophical issue of friendship, having as a starting point Derrida's relation to the thoughts of Benjamin, Heidegger and Gadamer, among others. Keywords: Derrida; Benjamin; translation; friendship. RésuméApproche des rapports entre la pensée de Jacques Derrida et celle de Walter Benjamin, ayant comme point de départ la question de la traduction. Lecture de l'essai « Des Tours de Babel » où Derrida a recours au célèbre essai « La tâche du traducteur », de Benjamin, pour déconstruire une théorie traditionnelle de la traduction en tant que transmission du signifié. Enfin, interprétation de la question philosophique de l'amitié, à partir des rapports de Derrida avec la pensée de Benjamin, Heidegger et Gadamer, entre autres. Mots-clés: Derrida; Benjamin; traduction; amitié.Gostaria que se lesse o título deste texto 1 não no sentido simplesmente cronológico e menos ainda naquele de ultrapassagem. Após é, primeiro, o sinal do que se pôde ou do que se pode ainda fazer a partir de Jacques Derrida,
Abordagem da narrativa de Franz Kafka “Vor dem Gesetz”, geralmente traduzida em português como “Diante da lei”, levando-se em conta questões de tempo e espaço relacionados à tradução. Propõe-se uma nova tradução desse texto, até certo ponto em cotejo com algumas existentes em português, francês e inglês. Comparam-se também as traduções-interpretações de Jacques Derrida e de Giorgio Agamben.
RESUMOAborda-se a autoficção, interpretando-a não como um novo gêne-ro, mas sim como um dispositivo ou categoria reflexiva. Propõe-se a revisão de alguns temas ligados ao neologismo inventado pelo crítico e escritor francês Serge Doubrovsky em 1977. Distingue-se autoficção de autobiografia, propondo-se igualmente um terceiro termo, a alterficção. Por fim, é dado um testemunho pessoal sobre a autoficção como fator inventivo. PALAVRAS-CHAVE: Autoficção. Autobiografia. Alterficção. Gê-nero. Testemunho. Autoficção revisitadaQuando recebi o convite para participar deste dossiê sobre autoficção, indaguei-me sobre o que teria ainda a dizer, depois de ter escrito um ensaio (NASCIMENTO, 2010a) e dado testemunhos sobre o assunto, além de ter publicado um livro de ficção, sem gênero, mas diretamente inspirado nos mecanismos autoficcionais, o retrato desnatural (NASCI-MENTO, 2008). Depois de muito hesitar, cheguei à conclusão de que, por diversos motivos, a questão autoficcional continua me interessando, a despeito de um afastamento gradual nos últimos anos. Mas concluí também que só valeria a pena abordá-la novamente se pudesse combinar reflexão teórico-crítica com relato testemunhal. Este artigo é inevitavelmente um
Luiz Fernando Ferreira Sá -Qual a relação que você poderia estabelecer entre Derrida e leitura ou entre leitura e desconstrução?Evando Nascimento -Desde os primeiros textos de Derrida, publicados na década de 1960, há uma prática e uma teoria da leitura, que são também mais do que uma simples prática ou teoria em sentido clássico. Explico. Já na abertura daquele que é provavelmente seu ensaio mais conhecido, "A Farmácia de Platão", Derrida afirma: "Um texto só é um texto se ele oculta ao primeiro olhar, ao primeiro encontro, a lei de sua composição e a regra de seu jogo" (cito a tradução de Rogério da Costa). Em seguida, ele vai dizer que essa lei e essa regra nunca se entregam de todo a uma percepção, certamente porque elas não são únicas, nem fixas. Há leis e regras que organizam textualidades em movimento, em permanente transformação. O que há quatro décadas os meios universitários e uma parte da mídia se acostumaram a chamar de "desconstrução" (termo que Derrida eISSN 1809-8150
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.