A ema (Rhea americana) é uma ave sul-americana do grupo das ratitas, da ordem Rheiforme, freqüentemente explorada com fins econômicos, como pecuária alternativa em países europeus e sul-americanos. No Brasil, destaca-se o Rio Grande do Sul e, em fase inicial, o Nordeste. O presente estudo objetivou descrever a morfologia das células sangüíneas em ema. Neste trabalho foram utilizados dez exemplares, desconsiderando-se idade e sexo. Foram colhidos 3mL de sangue periférico por punção da veia braquial, com seringa descartável. As amostras foram utilizadas, em parte, na confecção de extensões coradas com Leishman. Feita a análise morfológica ao Microscópio de Luz, foram observados sete tipos celulares nucleados. O eritrócito mostrou-se elíptico, com núcleo geralmente condensado, de forma elíptica; citoplasma acidófilo. O trombócito apresentou-se elíptico, com núcleo localizado em um dos pólos; citoplasma pálido. Quanto aos leucócitos, de forma arredondada, entre os granulócitos os heterófilos apresentaram-se com núcleo excêntrico, condensado, lobulado; citoplasma rico em grânulos fusiformes de coloração salmão. Os eosinófilos distinguem-se dos heterófilos pelos grânulos arredondados eosinofílicos. Os basófilos destacam-se dos outros granulócitos pelo núcleo grande e central, com grânulos citoplasmáticos específicos arredondados e fortemente basofílicos. Entre os agranulócitos, os monócitos mostraram núcleo rineforme, freqüentemente central, de cromatina frouxa, com pequenas áreas de condensação; citoplasma levemente basofílico e com vacúolos. Os linfócitos apresentaram-se variados em forma e tamanho; núcleo grande com cromatina frouxa, com alguns nucléolos; citoplasma escasso e basofílico. As células do sangue periférico de Rhea americana apresentam ao Microscópio de Luz morfologia semelhante às demais aves já estudadas.
Foi analisada a estrutura da tuba uterina de cutias utilizando-se três fêmeas adultas, oriundas do Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres da Universidade Federal do Piauí. Após anestesia, foi realizada a eutanásia dos animais, em seguida, obtidos fragmentos da tuba uterina correspondentes às regiões cranial, média e caudal. Cortes de 3 a 5m de espessura foram corados pela Hematoxilina/Eosina e analisados e fotografados ao microscópio de luz. Foi evidenciado que, a parede da tuba uterina da cutia apresenta três camadas histologicamente distintas: mucosa, muscular e serosa, caracterizando as regiões infundíbulo, ampola e istmo. A mucosa, revestida por tecido epitelial simples colunar apresentando células ciliadas e não ciliadas, e, com grande quantidade de pregas em diferentes níveis. No epitélio de revestimento da mucosa do istmo, foram observadas áreas com células variando de cúbicas a pavimentosas. A luz do órgão, nas porções cranial e média, mostra-se bem maior e mais irregular que na porção caudal. A lâmina própria, constituída de tecido conjuntivo frouxo, desprovida de glândulas, e na região da ampola, torna-se mais estreita e bastante celularizada. A camada muscular, formada por fibras musculares lisas dispostas em uma subcamada circular interna e outra longitudinal externa. A serosa mostra-se bastante vascularizada. As tubas uterinas da cutia guardam muita semelhança com as dos demais mamíferos quanto aos aspectos microscópicos.
Introduction: The Six-banded armadillo (Euphractussexcintus) belongs to Cigunlata order, has diverse feeding habits and masticatory apparatus developed. The tongue, one of the major components of this equipment, has the mucosa papillae, taste buds and tongue glands. Materials and Methods: Six-banded armadillo were submitted to an anesthetic protocol with Tiletamine and zolazepan (Telazol®, Fortdotge, Brazil) and Sodium Thiopental (Thiopentax®, Cristália, Brazil), we proceeded to euthanasia using Potassium Chloride 19.1%, to then fix them in a 10% formaldehyde solution. The tongues were dissected and identified structures. For microscopic processing, segments from different parts of the tongue were subjected to histological routine and stained with hematoxylin-eosin and Masson. Results: The tongue of the six-banded armadillo presents three types of papillae: filiform, fungiform and vallate, with no conical buds and foliate. Still in the tongue mucosa, was observed mucous glands and various taste corpuscles. Some data differ from those same found in other wild animals that have been studied, but are similar to those of the same phylogenetic. Conclusion: The morphological characteristics of the six-banded armadillo's tongue are adapted to the difficulties faced by him during chewing, requiring the tongue, structures that provide you mobility, strength and sensitivity.
A neotalologia é a ciência, dentro da medicina veterinária, que estuda o período pós-nascimento até o desenvolvimento de certas características de resistência, que para os caninos se dá até a segunda semana de vida. O neonato exige uma abordagem precisa dada às particularidades de sua fisiologia e imunologia extremamente imaturas. O estudo histológico elucida problemas de anormalidade funcional e morfológica, na medida em que proporciona uma análise microscópica e fidedigna. Objetivou-se analisar traqueia e pulmão de neonatos caninos por meio de técnicas de histologia básica. Foram utilizados cinco neonatos, que vieram a óbito pós-parto. Estes foram pesados, medidos e posteriormente dissecados. Procedeu-se a extração da traqueia, brônquios e do pulmão para a submissão destas amostras à rotina histológica. O tecido traqueal apresenta um epitélio pseudoestratificado estereociliado com células caliciformes, pouca quantidade de glândulas na lâmina própria e cartilagem hialina não completamente desenvolvida. Quanto ao tecido dos brônquios, podem-se observar as camadas bem definidas, epitélio pulmonar pseudoestratificado estereociliado com células caliciformes, lâmina própria com vários feixes de músculo liso e espessa camada de tecido conjuntivo vascularizado. Da mesma forma, as placas de cartilagem nos brônquios apresentam-se em desenvolvimento. Os bronquíolos também apresentam o epitélio pulmonar comum e lâmina própria também normal, cercados sem músculo liso. Os sacos alveolares apresentaram células pulmonares típicas. Os tecidos pulmonares de neonatos caninos apresentam-se ainda em estágio de desenvolvimento. É possível entender padrões de histogênese e morfogênese em neonatos caninos. https://doi.galoa.com.br/doi/10.17648/jibi-2448-0002-1-1-4212
A neotalologia é a ciência, dentro da medicina veterinária, que estuda o período pós-nascimento até o desenvolvimento de certas características de resistência, que para os caninos se dá até a segunda semana de vida. O neonato exige uma abordagem precisa dada às particularidades de sua fisiologia e imunologia extremamente imaturas. O estudo histológico elucida problemas de anormalidade funcional e morfológica, na medida em que proporciona uma análise microscópica e fidedigna. Objetivou-se analisar traqueia e pulmão de neonatos caninos por meio de técnicas de histologia básica. Foram utilizados cinco neonatos, que vieram a óbito pós-parto. Estes foram pesados, medidos e posteriormente dissecados. Procedeu-se a extração da traqueia, brônquios e do pulmão para a submissão destas amostras à rotina histológica. O tecido traqueal apresenta um epitélio pseudoestratificado estereociliado com células caliciformes, pouca quantidade de glândulas na lâmina própria e cartilagem hialina não completamente desenvolvida. Quanto ao tecido dos brônquios, podem-se observar as camadas bem definidas, epitélio pulmonar pseudoestratificado estereociliado com células caliciformes, lâmina própria com vários feixes de músculo liso e espessa camada de tecido conjuntivo vascularizado. Da mesma forma, as placas de cartilagem nos brônquios apresentam-se em desenvolvimento. Os bronquíolos também apresentam o epitélio pulmonar comum e lâmina própria também normal, cercados sem músculo liso. Os sacos alveolares apresentaram células pulmonares típicas. Os tecidos pulmonares de neonatos caninos apresentam-se ainda em estágio de desenvolvimento. É possível entender padrões de histogênese e morfogênese em neonatos caninos.
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