Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de um projeto de extensão universitária na realização de oficinas de educação em saúde na sala de espera de uma UBS do interior do Piauí. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado no período de janeiro a dezembro de 2017 na Unidade Básica de Saúde Hilda Veras, localizada na cidade de José de Freitas PI. O projeto teve apoio da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e do Conselho Regional de Fisioterapia. O projeto foi composto por acadêmicos da área da saúde e os encontros ocorriam com periodicidade quinzenal com duração de 1 hora por encontro, a escolha dessa unidade justificou-se pelo acesso facilitado para os acadêmicos. Resultados: Foram realizados 22 encontros na UBS. Um ponto importante a se destacar foram às possibilidades produzidas pelas estratégias de acolhimento que propiciaram uma relação bem próxima entre usuários, seus familiares e as equipes durante as práticas. Verificamos que o acolhimento, com o tempo estava se tornando algo espontâneo e não engessado ou tímido, como foram nos primeiros instantes. Isso foi possível evidenciar pelo fato de que algumas pessoas da comunidade já passavam a reconhecer os estudantes do projeto, e assim, procurá-los para informações, ajuda e até mesmo uma conversa, afim de saber o papel deles no local, o que foi bastante interessante. Conclusão: A partir das experiências no projeto de extensão foi possível promover reflexões sobre a importância do acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde, como também sobre a importância da Educação em Saúde. Além de experiências enriquecedoras de trocas de saberes com os grupos, também foi possível aprender mais sobre as metodologias ativas e de acolhimento que as políticas públicas preconizam.
O objetivo da pesquisa foi verificar os efeitos do treinamento resistido em idosos com obesidade sarcopênica, por meio de uma revisão integrativa. Após a busca nas bases de dados Scielo, Lilacs, MEDLINE/ PubMed e PEDro, nove artigos foram incluídos. Os efeitos do treinamento resistido apontado pelos artigos foram: aumento da força, função muscular, diminuição da gordura corporal, aumento na densidade óssea e da qualidade de vida. Conclui-se que o treinamento resistido em idosos com obesidade sarcopênica é eficaz para a musculatura, composição corporal e qualidade de vida.
Introdução: O mundo atualmente enfrenta uma pandemia que modificou os hábitos de vida da população em geral e gerou consequências na economia e na saúde pública, tendo em vista a potencial disseminação do patógeno, o SARS-CoV-2, que causa a doença COVID-19. As pessoas maiores de 60 anos foram apontadas como um dos grupos mais vulneráveis a desenvolverem a forma grave da doença. O objetivo deste estudo foi verificar na literatura os impactos da pandemia da COVID-19 em idosos e as estratégias de reabilitação que vêm sendo adotadas neste período. Metodologia: Tratou-se de uma revisão integrativa que utilizou artigos indexados nas bases de dados Medline, PubMed e Scielo publicados entre os anos 2020 e 2021 nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados: A pandemia da COVID-19 e o isolamento social trouxeram alguns transtornos para a saúde do idoso. Os artigos analisados nesta revisão elencaram alguns destes transtornos, entre eles função motora prejudicada, comprometimento na realização das atividades de vida diária, fraqueza adquirida na UTI e piora da fragilidade. Considerações Finais: A saúde do idoso no cenário atual demanda uma atenção mais específica que busque enfatizar não só a recuperação, como também a prevenção desses agravos à saúde. Além disso, as estratégias para alcançar esses objetivos devem ser melhor estudadas, a fim de encontrar métodos para o fornecimento de assistência de qualidade a essa população durante e no pós-pandemia.
Introdução: O mundo está atualmente passando por uma pandemia causada por um novo coronavírus (SARS-CoV-2), que causa a doença Coronavírus disease 2019(COVID-19). Devido sua alta transmissibilidade várias atividades econômicas e de saúde foram suspensas. A ciência fisioterapêutica não ficou imune. O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional autorizou o atendimento não presencial nas modalidades teleconsulta, teleconsultoria e telemonitoramento. O objetivo deste trabalho é buscar na literatura os desafios dos atendimentos não presenciais de fisioterapia no contexto da pandemia da COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, a qual a extração das informações foi realizada através de um levantamento bibliográfico e análise dos artigos relevantes sobre a temática. Resultado: os estudos utilizados na construção deste artigo afirmam em sua totalidade resultados positivos na aplicação de atendimentos não presenciais por meio de teleconsultas. Conclusão: A telessaúde tem sido uma importante alternativa para os profissionais da saúde garantirem o acompanhamento de seus pacientes em tempo real neste período de pandemia da COVID-19. Todavia, esta ferramenta detém aspectos negativos como a limitação de acesso à tecnologia e Internet de qualidade, dentre outros aspectos. Assim o atendimento fisioterapêutico de forma remota, se depara com desafios significativos que devem ser estudados a fundo e o uso da telessaúde pode ser mais proficiente em um futuro bem próximo.
As cirurgias cardíacas são procedimentos graves que, embora considerados seguros, são acompanhados por processos complexos. Nesse contexto, a fisioterapia é parte integrante na gestão do atendimento ao paciente cardíaco, tanto no pré-operatório como no pós-operatório, pois contribui significativamente para um melhor prognóstico do paciente que irá ou já realizou a CRM. Objetivo foi descrever os efeitos da fisioterapia na reabilitação de pacientes no pré e pós-cirúrgico de Revascularização do Miocárdio. Trata- se de uma pesquisa sistemática por meio da busca de artigos nas bases de dados da SciELO, PubMed/ MEDLINE e BIREME. Foram encontrados 104 artigos nas bases de dados pesquisadas, destes, nove foram incluídos para compor a discussão. Os estudos evidenciaram que as técnicas de fisioterapia são muito importantes e que, por meio de atividade física aeróbica, contribuem para que não ocorram complicações na recuperação, diminui o quadro álgico e melhora a qualidade de vida, apresentando eficácia também em outros eventos cardiovasculares. Como consideração final, o estudo mostrou que a fisioterapia pré-operatória provou ter ferramentas que podem auxiliar os fisioterapeutas na reabilitação de pacientes, facilitando sua recuperação e que deve ser uma prática adaptada às características da população atendida.
Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma patologia lenta e crônica do sistema nervoso, na qual ocorre uma degeneração nas células dos gânglios basais ocasionando uma perda ou interferência na ação da dopamina. O Objetivo desse estudo foi verificar a eficácia da Fisioterapia aquática (FA) no equilíbrio em pacientes com doença de Parkinson por meio de uma revisão sistemática de literatura. Métodos: É uma revisão sistemática da literatura, que utilizou-se as bases de dados eletrônicas Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), MEDlars on -LINE (MEDLINE), National Library of Medicine and National Institute of Health (PUBMED) , Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e teve como estratégia de busca o cruzamentos desse descritores com os operadores booleanos AND e OR. Resultados e Discussão: Os resultados mostraram que a FA tem um papel significativo na manutenção do equilíbrio. Exercícios realizados em terra com a FA na restauração do equilíbrio em pacientes com Doença de Parkinson, mostrou que exercícios realizados no meio aquático foram mais eficazes e viáveis para esse tipo de paciente. Considerações finais: A FA é uma boa alternativa para otimização do equilíbrio, da instabilidade postural e, consequentemente, para a redução do número de quedas em pacientes idosos com DP, repercutindo positivamente na QV desses pacientes.
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