Este artigo mostra que sentenças existenciais integram uma classe maior de construções do Portugues do Brasil. Contrariamente ao que tem sido proposto na literatura, essas sentenças não são uma subclasse das sentenças construídas com verbos ergativos e sujeito proposto. Com base nas propriedades observadas na análise de um corpus de português brasileiro oral, sustentamos que as Sentenças Existenciais fazem parte de uma classe de construções que chamamos de construções impessoais.
Todo may take a Noun Phrase, a singular or a plural Determiner Phrase as its argument. Todo quantifies over parts of its restriction and its nuclear scope and it relates these two parts. A sentence with todo will be ungrammatical if either the nominal argument or the predicate is not distributable. That is the case for collective predicates whitout sub-events wich nominal subject cannot be partitioned. Todo+NP, on the other hand, never gets a collective reading because the NP is a predicate and does not denote an entity that could be involved in a collective action. KEY-WORDS: distributivity; collective predicates; quantifiers; todo.RESUMO: Todo pode tomar um NP (nome nu) ou uma descrição definida (DP) plural ou singular como argumento nominal. Esse quantificador opera sobre partes de sua restrição e de seu escopo nuclear e relaciona um ao outro. Uma sentença com todo é agramatical se um de seus argumentos não pode ser distribuído; predicados coletivos sem subeventos e com sujeitos que não apresentam são um exemplo. Predicados com Todo+NP não têm leitura coletiva porque um NP não denota uma entidade mas um predicado, e não pode remeter a um grupo em ação coletiva. PALAVRAS-CHAVE: distributividade; predicados coletivos; quantificadores; todo.D.E.L. T.A., 23:1, 2007 (71-95)
A Linguística Histórica brasileira tem obtido grande sucesso no entendimento das mudanças pelas quais o português vem passando, desde os tempos coloniais até os dias de hoje. De maneira geral, os estudos da área enfatizam a história interna da variante a que chamamos de português brasileiro. Neste trabalho, sugerimos que é chegada a hora de abrir mais espaço para o estudo da história social de nossa língua, fazendo uma história linguística. O português brasileiro emergiu como um vernáculo colonial, em uma situação de extremo multilinguismo, caracterizada pelas interações de falantes de línguas europeias (majoritariamentemas não apenas -o português), línguas indígenas, línguas africanas, em toda a riqueza de suas variedades dialetais. A História Linguística que aqui propomos deve buscar subsídios para reconstruir o tipo de ecologia de contato que se criou entre os falantes dessas diferentes línguas e o conjunto de traços linguísticos formado a partir desse contato. Desse modo, poderemos elaborar hipóteses a respeito da emergência das características do português brasileiro que o diferem do português europeu, dando valor à contribuição das línguas indígenas e das línguas africanas na configuração de sua gramática.
HLSUMO: Ocotidiano escolar lixmsformou a irjlexão sobre a estrutura das uni dades lingüísticas em uma laivfa meramente classijicatória que/xirle decategorias efunções Jixas e pré-eslabelecidas pa/xi um pmcesso de simples etiqiielagem de expivssões efragmentos de texto. O artigo pivlende recuftfrar a idéia de quea análisesintática é um processo deconstrução defiipófeses a irs/jeilo da estrutura relacionai dos elementos deumae.rpifssão lingüística.
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