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This work presents a synthesis of a debate regarding taken-for-granted assumptions and challenges in entrepreneurship education, matured after a developmental workshop organized to increase the research salience of the field. From the five contributions selected, three challenges emerge. The first is recognizing that participants’ representations about entrepreneurship play a crucial role in defining goals and impact of entrepreneurship education; second, integrating new perspectives of conceiving entrepreneurship into the current models of teaching entrepreneurship; and, lastly, facilitating the integration of entrepreneurship knowledge into practice. These challenges opened up to a conception of entrepreneurship education as a dynamic concept reflecting personal values, societal changes, and cultural differences. As a result, learning places of entrepreneurship education promotes exploration and not adaptation to existing schemes, where personal models for practicing entrepreneurship have room to emerge. Defining knowledge priorities, instead of targeting knowledge exhaustiveness, becomes of greatest importance to make entrepreneurship education‘s impact more relevant.

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resumoEste artigo examina os caminhos da aprendizagem comercial, em um ambiente que é visto como multirreferencial e pluralista. A categoria dos cientistas-empreendedores, ricamente informativa, constitui nosso terreno de pesquisa. Tal grupo representa o ápice de uma forte interação entre a ciência e a empresa. Dados de um questionário escrito e entrevistas orais extensivas com 41 pessoas, oriundos de quatro microestudos sobre laboratórios-empresa constituem a base de nossa descrição e de nossas conclusões. Emergem três caminhos para o conhecimento comercial -um associado ao grupo denominado "acadêmicos", outro associado a um conjunto apelidado de "pioneiros" e um terceiro ligado a um grupo batizado de "janus". Esses grupos divergem com referência a quatro fatores: graus de sinergia universidadeempresa, graus de tensão universidade-negócio; graus de autonomia relativa do campo científico; presença de um modo particular de coordenação universidade-empresa. Especulamos que certos caminhos se mostram mais estáveis e efetivos do que outros na geração e difusão do conhecimento comercial. Nossa descoberta de múltiplos caminhos dentro do processo de conhecimento comercial, ocorrendo num ambiente multirreferencial e pluralístico, desafia a mensagem da contextualização radical da ciência no modo 2, que propõe uma significativa diminuição das fronteiras entre a ciência, a indústria e a sociedade, ou mesmo a aniquilação das ditas fronteiras e diferenciações. Palavras-chave IntroduçãoImpulsionadas por políticas governamentais, por mudanças nas circunstâncias econômicas, por editais de empresas, por processos de globalização, e não menos por toda expediência política e mudança de ideologia, muitas das relações entre a academia e os negócios, e entre a pesquisa básica e as aplicações tecnológicas, mudaram no decurso do último quarto de século, muitas vezes de forma dramática em algumas disciplinas e