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O câncer consiste no conjunto de doenças que apresentam como característica definidora o crescimento desordenado das células. É um grande problema de saúde pública que em virtude de sua complexidade possui múltiplas formas de tratamento, que consistem na cirurgia, radioterapia, quimioterapia e transplante de medula óssea. Em função da repercussão da pandemia da COVID-19 e seus efeitos sobre os tratamentos de pacientes com câncer, questionou-se se o volume de tratamentos oncológicos havia diminuído nesse período. O objetivo deste trabalho foi analisar o número de tratamentos oncológicos nos períodos pré-pandêmico e pandêmico da COVID-19 nas diferentes regiões do Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, os dados foram coletados no site do DATASUS-SIA-SUS, com recorte temporal de 2018 a 2021. Os dados foram analisados através de estatística descritiva, testes de Durbin-Watson e regressão de Prais-Winsten. Observou-se que as Regiões Sudeste e Nordeste apresentaram as reduções mais acentuadas sendo -36,92% e -36,57%, respectivamente. A capital Campo Grande demonstrou variação percentual anual de -42,15 com intervalo de confiança de 95% (-65,54; -18,76) e, portanto, maior queda no número de tratamentos. Concluiu-se que a pandemia do COVID-19 interferiu no volume de tratamentos de câncer, de tal forma que o Brasil apresentou uma tendência decrescente no número de tratamentos em todas as regiões brasileiras.
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