O objetivo do estudo é refletir sobre as representações sociais de familiares, professores e gestor de uma escola sul-mato-grossense que atende alunos com necessidades educacionais especiais, nos anos iniciais de Ensino Fundamental, sobre o processo de inclusão desses alunos. O referencial teórico inclui discussões sobre diversidade, desigualdade e representações sociais. A coleta de dados foi realizada a partir da elaboração de roteiros semiestruturados, que serviram de base para a realização de entrevistas, que foram gravadas em áudio, transcritas e finalmente analisadas. Os resultados apontam que, apesar de as pessoas entrevistadas serem a favor da educação inclusiva, esse processo deve ser mais bem planejado para atingir aos objetivos. Os familiares de crianças com deficiência denunciam que é preciso vencer o preconceito dentro da escola, para que não se torne um empecilho no processo de ensino e aprendizagem desses alunos especiais que estão inseridos em classes de ensino comum.
A pesquisa versa sobre a entrada tardia[1] de mulheres no ensino superior e busca identificar as motivações que levaram algumas acadêmicas de meia idade a ingressarem tardiamente na universidade, ou se for o caso, porquê voltaram a fazer um novo curso superior, destacando quais suas expectativas quanto ao futuro, tendo em vista o quanto estas descrições foram influenciadas por questões de gênero. Participaram da pesquisa oito estudantes do curso de pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, com idade entre 39 e 51 anos, as quais responderam um questionário com questões abertas e fechadas. Os resultados indicam que a trajetória escolar das participantes, e posteriormente sua inserção tardia na universidade, estão estreitamente ligadas às questões de gênero. De modo geral, observamos que algumas delas não tiveram acesso a educação no momento correto, em decorrência também do fato da incompreensão dos seus pais de que estudar é importante e principalmente pela construção de enlaces sociais que normatizam o papel da mulher na sociedade como dona de casa, esposa e mãe de família, relegando a ela os bancos escolares e posteriormente acadêmicos.[1] Usaremos a expressão (inserção tardia) para nos referir ao fato de ser adiada a inserção no ensino superior, em decorrência de se ausentarem vários anos da escola.
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