O hemangiopericitoma (HPC) representa um dos tumores mais raros do sistema nervoso central. Corresponde a 1% dos tumores dessa região, sendo o acometimento intraorbitário ainda menos comum. Em 2016, foi integrado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) à mesma entidade do tumor fibroso solitário (TFS), uma forma mais colagenosa e com menor celularidade. Ambos apresentam elevadas taxas de metástase e recorrência local, sendo o tratamento de escolha a ressecção tumoral completa (RTC). No entanto, em graduações histológicas maiores da OMS, a radioterapia (RT) adjuvante tem demonstrado benefícios, visando aumento da sobrevida livre de doença. Descrevemos o caso de uma mulher de 78 anos que apresentou recidiva tumoral após 15 anos, em grau mais avançado. Além da apresentação do tratamento de escolha, a RTC, discutimos o papel da RT.
Introdução: Perdas auditivas correspondem à quarta maior causa de incapacitação no mundo, com mais de um bilhão de pessoas com algum grau de perda, acarretando elevados gastos anuais. O déficit auditivo pode ser consequência de infecções, fatores genéticos, ambientais e comorbidades como hipertensão e diabetes mellitus (DM). Apesar de ainda o papel da DM na perda auditiva ser incerto, estudos sugerem que a microangiopatia e neuropatia diabéticas estejam envolvidas. Objetivo: Avaliar o perfil audiométrico de pacientes com DM atendidos em um ambulatório em Curitiba-PR. Métodos: Estudo observacional transversal com avaliação de 41 pacientes diabéticos entre abril de 2020 e março de 2021 quanto a queixa auditiva, presença de comorbidades e grau e tipo de perda auditiva. Resultados: A média de idade foi de 66,3 anos, sendo 63,4% do sexo feminino e o valor médio da hemoglobina glicada (HbA1c) foi de 7,67%. 82,9% dos pacientes apresentaram tinnitus e 68,3% apresentaram hipoacusia. 36,6% apresentaram hipertensão, enquanto 80,5% tinham dislipidemia. Quanto ao controle de glicemia, 65,9% tinham HbA1c ≥ 7%. Conclusões: A DM pode estar associada com perda auditiva, não sendo, contudo, possível constatar uma clara correlação de causa e efeito. Assim, novos estudos, mais aprofundados e com um N maior, são necessários.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.