RESUMO:Este estudo descreve os efeitos da intervenção de terapia ocupacional no desempenho cognitivo, e analisa a influência deste desempenho na capacidade funcional de idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo clínico randomizado, descritivo, longitudinal, realizado em uma instituição pública de longa permanência de idosos. Os 12 idosos que participaram do estudo foram divididos em dois grupos: experimental e controle. Para obtenção dos dados, foram utilizados: um questionário com dados sociodemográficos; o Mini-Exame do Estado Mental, o Teste de Fluên-cia Verbal e o Teste do Relógio, para avaliação do desempenho cognitivo; e a Escala de Katz da Atividade de Vida Diária e o Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer, para avaliação da capacidade funcional. Os idosos do grupo experimental foram submetidos a uma intervenção com 23 sessões de reabilitação cognitiva. O grupo que recebeu a intervenção apresentou resultados estatisticamente significativos no desempenho cognitivo, mas não houve resultados estatisticamente significativos no desempenho da capacidade funcional quando comparados com o grupo controle. Conclui-se que a intervenção de terapia ocupacional teve efeitos significativos no desempenho cognitivo de idosos institucionalizados e que, provavelmente, o desempenho na capacidade funcional não foi tão significativo, por se tratar de idosos que, em sua maioria, apresentam limitação motora e dependência instalada.
ResumoObjetivando estabelecer relatos de cuidados com os pés, foram registrados relatos de adultos diabé-ticos (linha de base), antes das manipulações experimentais. No Experimento 1 (N=6), a Condição 1 era com perguntas e com exame dos pés. A Condição 2, sem perguntas e com exame. E a Condição 3, sem perguntas e sem exame. No Experimento 2, os 16 participantes foram expostos a regras para cuidar dos pés. Havia reforço na Condição 1; justifi cativas para o seguir regras na Condição 2; reforço e justifi cativas na Condição 3; e, não havia reforço e justifi cativas na Condição 4. Apenas no Experimento 2, independente da condição, as regras elevaram o número de relatos apresentados. Discutem-se os efeitos de variáveis envolvidas no controle por regras. Palavras-chave: Comportamento governado por regras, diabetes, cuidados com os pés. AbstractAiming to establish reports on foot care, baseline reports of diabetic adults were registered before experimental manipulations. In Experiment 1, Condition 1, questions were made to 6 participants and their feet were examined. In Condition 2, no questions were made and an exam was performed. In Condition 3, no questions were made and no exam was performed. In Experiment 2, all 16 participants were exposed to rules on how to take care of their feet. In Condition 1, reports were reinforced; in Condition 2 reasons for following the rules were presented; in Condition 3 there were reinforcement and reasons; and in Condition 4, neither reinforcement for reports nor reasons were presented. In all conditions of Experiment 2, the number of reports increased. The effects of the variables involved in rule-governed behavior are discussed. Keywords: Rule-governed behavior, diabetes, foot care. (Schlinger & Blakely, 1987) e estímulos que podem determinar a topografi a do comportamento (Albuquerque & Paracampo, 2010). outra pessoa (Albuquerque et al., 2013). Esta defi nição está de acordo com as proposições da World Health Organization (WHO, 2003), que tem usado o termo adesão ao tratamento para descrever o comportamento do paciente que corresponde às recomendações de um profi ssional de saúde. Isto considerando que recomendações são regras e que o comportamento que corresponde a recomendações é o seguimento de regras.Por exemplo, no caso de pacientes com diabetes 2 , as regras apresentadas pelos profi ssionais de saúde a estes 2 O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas pela elevação da glicose no sangue. O diabetes surge quando o pâncreas não produz insulina sufi ciente ou quando o organismo não utiliza de modo efi caz a insulina produzida. A função da insulina é transformar glicose em energia para que seja aproveitada por todas as células. Quando o diabetes não é tratado, isto é, quando as regras do tratamento não são regularmente seguidas, podem ocorrer complicações como cardiopatia; nefropatia, com possível evolução para insufi ciência renal; retinopatia, com a possibilidade de cegueira; neuropatia, com risco de úlceras nos pés, amputações e manifestações de disfunção ...
O estudo objetivou analisar os efeitos da intervenção de Terapia Ocupacional, no âmbito da educação em saúde, no conhecimento acerca da HAS e na adesão ao tratamento do paciente hipertenso. Trata-se de um estudo clínico, descritivo, com abordagem quanti-qualitativa. Participaram do estudo 7 pacientes hipertensos atendidos pelo programa HIPERDIA de uma Unidade Básica de Saúde de Belém, que apresentaram conhecimento precário e/ou baixa adesão ao tratamento da HAS. Os pacientes foram selecionados a partir da aplicação de dois questionários semiestruturados que objetivaram avaliar o conhecimento acerca da HAS, a adesão ao tratamento e a rotina ocupacional dos participantes. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas: aplicação dos questionários, intervenção educativa em 13 sessões e re-aplicação dos questionários. A análise de dados foi desenvolvida de forma quanti-qualitativa. Os resultados apontaram uma ampliação em média de 76,4% dos níveis de conhecimento (p=0,0007*) e de 77,81% nos níveis de adesão ao tratamento (p=0,0012*) dos participantes após a realização da intervenção, com introdução de hábitos mais saudáveis na rotina ocupacional. Concluiu-se que o conhecimento dos participantes acerca de sua doença contribuiu para o aumento da adesão ao tratamento, evidenciando estreita relação entre rotina ocupacional e adesão ao tratamento. Constatou-se a eficácia da intervenção de Terapia Ocupacional na abordagem de educação em saúde junto ao paciente hipertenso.
Introdução: Estima-se que a adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica em todo o mundo seja em torno de 8% a 50%. O terapeuta ocupacional busca analisar a rotina ocupacional do sujeito a fim de favorecer a adaptação às mudanças necessárias para a manutenção adequada do tratamento de saúde. Objetivo: Identificar a adesão ao tratamento e a rotina ocupacional relatada por indivíduos com Hipertensão Arterial Sistêmica atendidos em uma Unidade Básica de Saúde em Belém/PA. Método: Pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quanti-qualitativa, realizada com 47 indivíduos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA. Realizou-se a coleta dos dados de identificação, fatores de risco cardiovasculares, adesão ao tratamento e rotina ocupacional. Resultados/Discussão: Todos os indivíduos apresentaram pelo menos um fator de risco cardiovascular. Os níveis de adesão ao tratamento encontraram-se entre médios (42,5%) e altos (44,7%). Entretanto, grande parte relatou dificuldades na adesão aos cuidados relacionados à alimentação (66%), prática de atividade física (61,7%) e controle de estresse (59,6%). Sobre a rotina ocupacional, 72,3% relataram não se sentir sobrecarregados de atividades e 53,2% relataram que a rotina interfere na adesão aos cuidados em saúde. Conclusão: O estudo fomenta a discussão acerca da relação condicionante entre adesão ao tratamento de uma doença crônica e rotina ocupacional. Aponta para a necessidade do desenvolvimento de programas terapêuticos ocupacionais junto a indivíduos com doenças crônicas e para a importância do terapeuta ocupacional na equipe da Atenção Primária à Saúde.Palavras-Chave: Hipertensão Arterial. Cooperação do Paciente. Terapia Ocupacional. AbstractIntroduction: It is estimated that adherence to the treatment of Systemic Arterial Hypertension worldwide is around 8% to 50%. The occupational therapist seeks to analyze the subject's occupational routine in order to favor the adaptation to the changes necessary for the proper maintenance of health treatment. Objective: To identify treatment adherence and the occupational routine reported by individuals with Systemic Arterial Hypertension treated at a Basic Health Unit in Belém/PA. Method: This is a descriptive, cross-sectional study with a quantitative and qualitative approach, carried out with 47 hipertensive individuals registered in the HIPERDIA program. Identification data, cardiovascular risk factors, treatment adherence and occupational routine were collected. Results/Discussion: All individuals had at least one cardiovascular risk factor. The levels of treatment adherence were found to be medium (42.5%) and high (44.7%). However, most of them reported difficulties in adhering to care related to food (66%), physical activity (61.7%) and stress control (59.6%). Regarding the occupational routine, 72.3% reported not feeling overwhelmed with activities and 53.2% reported that the routine interferes with adherence to health care. Conclusion: The study encourages discussion about the conditioning relationship between adherence to the treatment of a chronic disease and occupational routine. It points to the need to develop occupational therapeutic programs with individuals with chronic diseases and the importance of the occupational therapist in the Primary Health Care team.Keywords: Hypertension. Patient Cooperation. Occupational therapy. ResumenIntroducción: Se estima que la adherencia al tratamiento de la hipertensión arterial sistémica en todo el mundo es de alrededor del 8% al 50%. El terapeuta ocupacional busca analizar la rutina ocupacional del sujeto para favorecer la adaptación a los cambios necesarios para el mantenimiento adecuado del tratamiento de la salud. Objetivo: Identificar la adherencia al tratamiento y la rutina ocupacional informada por individuos con hipertensión arterial sistémica tratados en una Unidad Básica de Salud en Belém/PA. Método: Estudio descriptivo, transversal, con enfoque cuantitativo y cualitativo, realizado con 47 individuos hipertensos registrados en el programa HIPERDIA. Se recopilaron datos de identificación, factores de riesgo cardiovascular, adherencia al tratamiento y rutina ocupacional. Resultados/Discusión: Todos los individuos tenían al menos un factor de riesgo cardiovascular. Se encontró que los niveles de adherencia al tratamiento eran medios (42.5%) y altos (44.7%). Sin embargo, la mayoría de ellos informaron dificultades para cumplir con la atención relacionada con los alimentos (66%), la actividad física (61.7%) y el control del estrés (59.6%). Con respecto a la rutina ocupacional, el 72.3% informó no sentirse abrumado con las actividades y el 53.2% informó que la rutina interfiere con el cumplimiento de la atención médica. Conclusión: El estudio fomenta la discusión sobre la relación de condicionamiento entre la adherencia al tratamiento de una enfermedad crónica y una rutina ocupacional. Señala la necesidad de desarrollar programas terapéuticos ocupacionales con individuos con enfermedades crónicas y la importancia del terapeuta ocupacional en el equipo de Atención Primaria de Salud.Palabras clave: Hipertensión. Cooperación con el paciente. Terapia ocupacional.
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