O artigo tem por objetivo fazer uma análise comparativa da família brasileira do período colonial até a atualidade observando as mudanças e continuidades ao longo do tempo. Tomando como base os recenseamentos da população manuscritos e impressos nos últimos 150 anos, verifica o que realmente ocorreu na sociedade brasileira quanto ao processo de formação de famílias, desenvolvimento econômico e crescimento populacional.
Este artigo tem por objetivo estudar as mulheres proprietárias de bens e escravos na cidade de São Paulo no período de 1840-1870, utilizando como fonte documental os testamentos do 3º Ofício da Família, pertencentes ao ATJSP (Arquivo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) e também ao acervo do CEDHAL (Centro de Demografia Histórica da América Latina). A proposta é analisar o processo de circulação de riqueza na cidade, buscando entender, principalmente, a constituição das fortunas femininas e a distribuição dos legados entre os herdeiros. Nesse sentido, será dada atenção especial às proprietárias com escravarias, de modo a compreender as condições em que as alforrias eram concedidas e qual era o papel desempenhado pelos cativos na transmissão dos patrimônios.
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