Este artigo trata de resultados parciais de um estudo sobre publicações em periódicos brasileiros acerca dos fluxos migratórios internacionais e gênero, considerando os impactos destes nas pesquisas e publicações em periódicos brasileiros. Com o aumento do fluxo de mobilidade humana, as migrações constituem um dos campos de interesse e de pesquisas científicas brasileiras, resultando em uma temática não só da Demografia, mas também da Sociologia, da Antropologia, da Ciência Política, do Direito, da Psicologia, do Serviço Social dentre outras áreas do conhecimento que trazem suas contribuições teóricas ou empíricas desse fenômeno. Portanto, este estudo problematiza de onde partem as produções que estão conseguindo inserir-se em periódicos considerados de impacto relevante em suas áreas de adesão, no Brasil. A construção desse mapa cognitivo apontará grupos de pesquisas, universidades, estados e regiões do país, o que ajudará a pensarmos em uma possível hipótese de seletividade regional para a produção científica nesses periódicos. Assim, mais do que trazer novidades nas produções localizadas, busca-se investigar cientificamente comentários recorrentes de pesquisadores/as brasileiros/as de uma possível seletividade regional para publicarem em revistas do centro do país. O percurso deste estudo ocorre a partir da constatação das múltiplas formas nas quais o fenômeno migratório vem sendo alvo de estudos e pesquisas através da produção do conhecimento, sobretudo a publicada em periódicos brasileiros. Isso demonstra a importância e os avanços nessa área do conhecimento, retratando as intersecções entre migrações e gênero. Dessa forma, o presente artigo é um recorte acerca da produção intelectual e do debate sobre o tema; a partir disso, em um segundo momento, replicaremos a metodologia com o mapeamento dos temas, com debates e categorias analíticas que estão sendo desenvolvidos e que não chegam aos periódicos considerados de maior impacto, analisando aqueles submetidos aos periódicos menos expressivos, até que sejam aceitos para publicação.
<p>SASSEN, Saskia<strong>. Expulsões. </strong>Brutalidade e complexidade na economia global. Trad. Angélica Freitas.<strong> </strong>Rio de Janeiro: Paz e Terra,<strong> </strong>2016. 336 p. ISBN 978-85-7753-351-0</p><p> </p><p><em>Expulsões: Brutalidade e complexidade na economia global</em>, de autoria da socióloga holandesa Saskia Sassen, eleita internacionalmente como uma das 50 pensadoras mais influentes do mundo, publicado no Brasil em 2016 pela editora Paz & Terra, resulta no surgimento de novas lógicas de expulsões na atualidade, problema este enfrentado atualmente na economia política global.</p>
O objetivo deste ensaio é abordar as relações entre a (in)justiça ambiental e os direitos humanos a partir do conceito de refugiados ambientais. Tais questões estão relacionadas ao posicionamento do Estado frente aos conflitos ambientais envolvendo as populações denominadas como “refugiados ambientais” no Brasil. Entendemos que o deslocamento humano forçado por motivos ambientais não é nenhuma novidade em termos de pesquisas, pois muito se vem discutindo a ausência de amparo jurídico, social e político à essas pessoas. Para isso, o texto está organizado em três momentos: na introdução, traremos um breve panorama sobre o tema dos refugiados no contexto do modelo de desenvolvimento capitalista; no segundo, problematizaremos os refugiados e sua relação com a injustiça ambiental; no terceiro, relacionaremos os impactos da violação dos Direitos Humanos sobre os Refugiados Ambientais.
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