RESUMO: Este artigo abordou alguns desafios e demandas contemporâneos da formação inicial de professores no Brasil, com foco em aspectos das atuais Diretrizes Curriculares Nacionais de formação de professores (Resolução nº 2/CNE/2015), que requerem adequações nos currículos dos cursos de licenciatura. As considerações e reflexões analíticas foram desenvolvidas por ocasião da recente reformulação de projetos pedagógicos de cursos de licenciatura na Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e estão fundamentadas em autores dos campos da formação de professores e correlatos. São abordados aspectos recorrentes em pesquisas sobre formação inicial de professores, evidenciando-se que, embora existam marcos legais que têm demandado atualizações dos cursos de licenciatura, ainda não se tem garantias de superação de certos desafios a partir, apenas, da atualização de currículos. Em função de atuais transformações sociopolíticas em andamento no país, novas demandas e desafios devem ser considerados na formação inicial, devendo haver uma consonância entre a previsão normativa dos regulamentos legais e a prática existente em cursos de licenciatura.
Este artigo trata-se de uma discussão teórica sobre o campo da Educação Matemática na sua relação com a Educação de Jovens e Adultos (EJA), e a consequente emergência da temática da Educação Matemática de Jovens e Adultos. Deste modo, se propõe estabelecer qual o significado, justificativa para sua constituição, relevância e origens dessa temática no âmbito dos temas investigados pela Educação Matemática, caracterizada como um campo profissional e científico, numa tentativa de demarcar essa temática como uma ação necessária à melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos conhecimentos matemáticos no universo específico da EJA, no atendimento às especificidades socioculturais dos seus educandos. Como consideração destaca-se como impreterível a constituição dessa temática oriunda do aprofundamento de estudos e da realização de novas pesquisas, baseada no comprometimento com a produção de conhecimentos que possibilitem aos educadores e professores que ensinam Matemática na EJA realizarem seus trabalhos condizentes com as singularidades e características dessa modalidade, resguardando a contrariedade a qualquer ação baseada nos ideais de uma educação meramente supletiva, compensatória e excludente, e se colocando com o princípio de melhoria das condições de vida dos seus educandos.
RESUMOEste artigo se apresenta com o propósito de evidenciar algumas reflexões sobre a realidade da prática da pesquisa na formação inicial de professores de Matemática. Tendo como problemática, investigar e analisar quais as concepções de professores-formadores sobre a prática da pesquisa na Licenciatura em Matemática, a pesquisa apresentada através desse artigo fundamentou-se metodologicamente na abordagem qualitativa de caráter interpretativo, embasando-se na utilização de um questionário como instrumento de coleta de dados, aplicado junto a cada um dos professores participantes da investigação, permitindo obter informações sobre as suas concepções a respeito da prática da pesquisa na formação de professores de Matemática. Os sujeitos da pesquisa constituíram-se de seis professoresformadores do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Campus de Ji-Paraná. Em resposta à problemática da presente investigação, pode-se concluir que os professores pesquisados compreendem o significado de pesquisa, relacionando-a principalmente à investigação científica. Esses professores destacam ainda a importância da prática da pesquisa para a formação pessoal e profissional dos licenciandos em Matemática e que é possível ensinar Matemática através da pesquisa. No mais, também demonstram reconhecer a responsabilidade da Universidade frente o contexto da pesquisa acadêmico-científica, e que apesar das dificuldades de se promover e efetivar a prática da pesquisa no âmbito universitário, têm se esforçado no sentido de que suas pesquisas contribuam para suas atividades docentes e qualificação profissional e consequentemente para a formação dos licenciandos em Matemática.
Este estudo teve por objetivo analisar as teses em Educação Matemática de Jovens e Adultos defendidas no Brasil na primeira década do século XXI, centrando-se na análise de suas problemáticas e principais considerações e recomendações. Em termos metodológicos, trata-se de uma investigação de abordagem qualitativa com características das pesquisas do tipo estado da arte, tendo como material de análise dez teses com objeto de investigação tratando da relação entre Educação Matemática e Educação de Jovens e Adultos (EJA), defendidas em programas brasileiros de pós-graduação stricto sensu no período de 2001 a 2010. Como conclusões destaca-se que as teses analisadas centraram suas problemáticas de investigação nos educandos jovens e adultos e no professor que ensina Matemática na EJA, suscitando entre as suas considerações e recomendações a reafirmação de aspectos pertinentes ao ensino-aprendizagem da Matemática na EJA abordados por teóricos da área e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para essa modalidade, além de acrescentarem outros elementos importantes à consolidação de práticas pedagógicas e à formação docente em Matemática consoante as peculiaridades da EJA.
Este artigo tem como objetivo analisar os principais resultados e considerações das teses e dissertações defendidas no Brasil de 1985 a 2015, com foco na formação de professores que ensinam Matemática na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Está fundamentado em autores das áreas de Educação Matemática, EJA e formação docente; e apoia-se metodologicamente na investigação qualitativa, do tipo estado da arte. Seu material de análise se constitui de 2 teses e 10 dissertações, levantadas por meio do estudo denominado “Panorama da pesquisa brasileira em Educação Matemática de Jovens e Adultos (1985-2015)”. Como resultados, apresenta um panorama das teses e dissertações e conclui, por meio dessas, sobre a flagrante falta de formação específica de professores que ensinam Matemática na EJA, certo “descaso” e “silenciamento” dos cursos de formação inicial quanto à essa modalidade e o afastamento entre universidade e escola.
Este estudo teve por objetivo conhecer como se deu a inserção de professores de matemática na carreira docente e identificar as dificuldades e aprendizagens vivenciadas por esses profissionais. Trata-se de um recorte de uma pesquisa de doutorado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Nesse recorte, foram apresentados dados de dois professores de matemática (Marcos e Elisa) em início de carreira que atuam em escolas públicas de Ji-Paraná/RO. Metodologicamente a pesquisa é de abordagem qualitativa. Para a produção de dados foi utilizada entrevista semiestruturada. Dentre os resultados, destaca-se que a fase de inserção desses professores iniciantes ocorreu de forma distinta, sendo que esse processo inicial da carreira foi permeado por dificuldades e aprendizagens. As principais dificuldades explicitadas pelos professores foram: ausência de suporte e apoio na escola; falta de diálogo com os pares e equipe gestora e pedagógica; isolamento na profissão; gestão da sala de aula; relacionamento com os alunos, entre outras. Quanto às aprendizagens, verificou-se que os professores perceberam que ser professor de matemática não implica em ter conhecimento apenas de matemática. Ambos destacaram, ainda enquanto aprendizagem, o fato de reconhecerem a necessidade de se ter um bom relacionamento com os alunos, assim como de conhecê-los para poder ensinar matemática. Espera-se que os resultados propiciem reflexões sobre o início da carreira docente e sobre o papel da escola, da formação inicial, assim como a importância de se ter políticas de acompanhamento e de formação continuada destinadas a esses profissionais.
O estudo em tela teve como objetivo elaborar um panorama dos cursos de Licenciatura em Matemática, na modalidade presencial, ofertados na região Norte do Brasil. Consiste em uma pesquisa documental, desenvolvida com base na abordagem de investigação qualitativa e que se pautou nos Microdados do Censo da Educação Superior 2018. Com a investigação, constatou-se que havia, em 2018, na região Norte: 58 cursos de Licenciatura em Matemática, na modalidade presencial (20 no Pará, 19 no Amazonas, 5 em ambos os estados de Rondônia e Tocantins e 03 em cada um dos estados do Acre, Amapá e Roraima), localizados em todas as capitais e em algumas cidades do interior desses estados; ofertados por 19 instituições públicas, responsáveis por 53 cursos, e por 5 instituições privadas, com 5 cursos; alguns antigos, datando de 1954, outros recentes, como um criado em 2017. Também foi observado que esses cursos atenderam à demanda da região Norte quanto às vagas ofertadas e ocupadas e que seus alunos concluintes representaram 10% do total de concluintes no Brasil. Além disso, verificou-se que esses cursos ainda não conseguiram, em sua totalidade, reformular seus Projetos Pedagógicos em adequação às leis vigentes sobre formação inicial de professores, especificamente quanto à carga horária mínima e à oferta obrigatória do componente curricular de Libras.
RESUMOO presente artigo aborda paradigmas científicos da pesquisa em Educação com ênfase na educação científica. Tem como objetivo fazer uma breve discussão sobre o paradigma interpretativo, refletindo sobre suas possibilidades na pesquisa em Educação em Ciências e Matemática no contexto da região amazônica. Questiona se as pesquisas educacionais em Ciências e Matemática, compenetradas com os pressupostos do paradigma interpretativo, se propõem a aprofundar os estudos nessas áreas, tomando em consideração as especificidades da Amazônia, e, principalmente, se tais pesquisas se comprometem com tudo o que diz respeito às pessoas que habitam essa vasta região, não se limitando apenas à sua biodiversidade.
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