The multidrug resistance (MDR) phenotype is one of the major obstacles in the treatment of chronic myeloid leukemia (CML) in advantage stages such as blast crisis. In this scenario, more patients develop resistance mechanisms during the course of the disease, making tyrosine kinase inhibitors (TKIs) target therapies ineffective. Therefore, the aim of the study was to examine the pharmacological role of CNN1, a para-naphthoquinone, in a leukemia multidrug resistant cell line. First, the in vitro cytotoxic activity of Imatinib Mesylate (IM) in K-562 and FEPS cell lines was evaluated. Subsequently, membrane integrity and mitochondrial membrane potential assays were performed to assess the cytotoxic effects of CNN1 in K-562 and FEPS cell lines, followed by cell cycle, alkaline comet assay and annexin V-Alexa Fluor® 488/propidium iodide assays (Annexin/PI) using flow cytometry. RT-qPCR was used to evaluate the H2AFX gene expression. The results demonstrate that CNN1 was able to induce apoptosis, cell membrane rupture and mitochondrial membrane depolarization in leukemia cell lines. In addition, CNN1 also induced genotoxic effects and caused DNA fragmentation, cell cycle arrest at the G2/M phase in leukemia cells. No genotoxicity was observed on peripheral blood mononuclear cells (PBMC). Additionally, CNN1 increased mRNA levels of H2AFX. Therefore, CNN1 presented anticancer properties against leukemia multidrug resistant cell line being a potential anticancer agent for the treatment of resistant CML.
Introduction: The etiologic role of human papillomavirus (HPV) in breast cancer has been investigated. It is inferred that HPV may be involved in breast carcinogenesis, although the effect-cause nexus has not yet been proved. To develop minimally invasive methods that would help identify the virus in the breast, dermoscopy of the mammary papilla arised. The use of the dermoscope aims to determine a pattern of HPV-infected nipples in women with breast cancer, contributing to establish the relation between HPV and breast cancer. If the presence of HPV in the nipple could be diagnosed, a significant step would be taken to identify women at risk of developing cancer. The possibility of a noninvasive method collaborating for the diagnosis of early breast cancer is extremely useful in daily care. Objectives: The aim of this study was to investigate the use of dermoscopy in the search for signs of HPV in the mammary papilla by comparing 10 cases (patients with breast cancer) and 10 controls (patients without breast cancer) and the possibility of a positive relationship between HPV infection and breast alterations. Methods: In all, 196 patients attended an appointment at the mastology department in a reference center for breast cancer. They were studied with a dermoscope in conjunction with a 2-mm puncture biopsy to obtain genetic material. DNA samples were extracted using the DNeasy Blood & Tissue Kit (Qiagen, Hilden, Germany), followed by PCR amplification for the conserved HPV E6-E7 region. Then, 20 patients were selected by HPV findings identified on the images, which were stored on the FotoFinder Hub platform. Results: In the pilot project, 10 cases and 10 controls were selected. These patients were submitted for a dermoscopy and puncture biopsy to evaluate the possibility of HPV infection. Of the 10 cases, 3 showed positive HPV typing test result and exhibited an invasive carcinoma of no special type. Of the 10 controls, 4 had a positive test. Although these four patients did not have cancer, they presented other benign alterations, such as fibroadenomatoid hyperplasia of the breast and granulomatous mastitis, which corroborates the hypothesis that HPV may cause replication of malignant and benign cells. Furthermore, the cases that tested positive for HPV showed on the dermoscopy images intriguing alterations, such as increased vascularization, pigmentation changes, exacerbation of the cobblestone pattern, crevice-shaped nipple opening, and inflammatory lesions that were not observed on the images of the patients that had a negative HPV test result. Conclusion: The dermoscopy of the papilla is able to find signs indicative of HPV presence. For that reason, the dermoscope can be a useful tool in risk stratification and early diagnosis of breast cancer, considering that HPV might be involved in breast cancer’s carcinogenesis and other benign alterations.
Introdução: O Linfoma primário do Sistema Nervoso Central (LPSNC) é do tipo linfoma não Hodgkin (LNH) restrito ao SNC, atingindo cérebro, olhos, líquido cefalorraquidiano e coluna agressivamente. Portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) possuem risco aumentado de desenvolver linfomas, como o LPSNC, correspondendo a 15% dos LNH relacionados ao HIV e relacionando-se frequentemente ao vírus Epstein-Barr (EBV). É importante reconhecer a relação da doença com o HIV e o EBV para melhor manuseio clínico do paciente. Objetivos: Analisar dados da literatura sobre a relação dos vírus HIV e EBV com o LPSNC. Material e métodos: Revisão narrativa feita na base de dados Pubmed, combinando-se os descritores linfoma primário de SNC, HIV e EBV. Incluíram-se artigos e capítulos de livro de 2015 a 2022 em inglês, sendo excluídos os trabalhos que não correlacionaram o LPSNC, o HIV e o EBV. De 16 publicações disponíveis, selecionamos 7. Resultados: O LPSNC relacionado ao HIV geralmente associa-se ao EBV e à perda de eficácia da imunorregulação. Em pacientes com HIV coinfectados com EBV, a multiplicação do HIV prejudica as células T (CTs), também afetadas pela presença de altos níveis de interleucina 10, culminando na resposta ineficiente das CTs ao EBV e na multiplicação das células infectadas com ele, a qual, em imunocompetentes, seria neutralizada por CTs citotóxicos. O EBV favorece a malignização, pois pode promover a expressão de genes virais com atividade oncogênica, RNA nuclear codificado por EBV, LMP 1 e 2 (proteínas de atividade latente da membrana) e antígeno nuclear de EBV, contribuindo para multiplicação e resistência de células que normalmente sofreriam apoptose. Embora o EBV não se multiplique no tecido do SNC, a regressão do sistema imune permite que células B infectadas cheguem a ele. O aumento do uso de terapia antirretroviral tem reduzido o risco de LPSNC, mas continua substancialmente maior do que na população geral, provavelmente pela perda de CTs específicas para o EBV. Conclusão: Assim, tem-se que a coinfecção com HIV e EBV predispõe ao desenvolvimento de LPSNC, mas os mecanismos envolvidos nesse processo não estão bem esclarecidos, evidenciando a necessidade de mais estudos.
Chronic Myeloid Leukemia (CML) is characterized by the increased and unregulated growth of myeloid cells in bone marrow and accumulation of these cells in blood. Its occurrence during pregnancy is a very rare condition and the correct management is not well stablished yet. We present a case of a 21-year-old female diagnosed with CML during pregnancy. The protocol chose by the doctor was hydroxyurea on second trimester, and interferon-alpha on third trimester. The baby was born healthy and at the expected time. After giving birth, the patient started Imatinib Mesilate (IM) 400mg/day treatment and was able to control the disease.
Introdução: A doença de Castleman (DC) caracteriza-se como um grupo de patologias linfoproliferativas raras agrupadas a partir das suas características histopatológicas linfonodais semelhantes: aumento do número de folículos linfoides com involução do centro germinativo e proliferação capilar. A DC multicêntrica (DCM) é caracterizada pelo aumento linfonodal difuso e pela linfoproliferação de células B, apresentando evolução clínica agressiva. Uma das etiologias da DCM é a infecção pelo HHV-8, Rhadinovirus oncogênico e de aspecto linfotrópico. Diante da ainda escassez de dados sobre esta temática e da carência de revisões sistemáticas específicas para este subtipo, percebe-se a importância de uma revisão da literatura acerca da etiopatogenia da HHV-8-MCD. Objetivo: Apresentar os principais achados acerca do papel do HHV-8 na patogênese da Doença de Castleman. Material e métodos: Como bases bibliográficas, esta revisão narrativa utilizou o Pubmed a partir dos seguintes descritores: “multicentric castleman Disease” e “HHV-8”. Foram incluídas publicações em inglês, com artigos originais e de revisão sistemática dos últimos cinco anos. Excluíram-se os trabalhos sem relação direta com a patogênese supracitada. Resultados: Foram encontrados 15 artigos relevantes para o objetivo desta revisão. A gênese da HHV-8-DCM dá-se com a infecção de um indivíduo através de contato com fluidos corporais. Após um período de latência, pode haver início da fase lítica do vírus nos linfonodos de indivíduos imunocomprometidos, predominando invasão e replicação em plasmoblastos e linfócitos B. Subsequentemente, nas células afetadas há upregulation de fatores como VEGF e NF-kB e citocinas inflamatórias por ação de proteínas virais, causando hiperproliferação celular. O aumento de secreção de IL-6 (seja o subtipo humano ou viral vIL-6) acentua o recrutamento de linfócitos B e aparenta ser o principal responsável pela sintomatologia da HHV-8-DCM. Como resultado, há alargamento linfonodal multicêntrico com padrão histológico característico (embora não patognomônico) e sintomas inflamatórios sistêmicos. Conclusão: Diante da compreensão da HHV-8-DCM, percebe-se o potencial dos rhadinovirus de sustentar uma doença crônica, sobretudo em pacientes HIV+. A infecção por rhadinovirus é extremamente comum, e o estudo sobre a etiopatogenia da HHV-8-DCM é essencial para a compreensão dos mecanismos virais de evasão do sistema imune e, portanto, de prováveis alvos terapêuticos.
Introdução: A doença de Castleman (DC) foi descrita em 1954 por Benjamin Castleman, que identificou pacientes com linfonodos mediastinais hiperplásicos. Trata-se de uma disfunção linfoproliferativa policlonal, frequentemente associada ao HIV e HHV-8. Considera-se uma doença rara, e os estudos epidemiológicos sobre a sua incidência são escassos. Objetivos: Caracterizar as evidências clínicas e histopatológicas recentes da DC. Material e métodos: Revisão narrativa realizada na base de dados Pubmed, utilizando o descritor: Castleman disease. Foram incluídos artigos originais e de revisão, publicados entre 2017 e 2021, em inglês, e excluídos trabalhos que não abordavam sinais clínicos e histopatológicos. Resultados: Foram encontrados 598 resultados mediante o descritor utilizado, quantidade restrita para 172 estudos quando considerado o recorte temporal de 2017-2021, dos quais foram selecionados 10 trabalhos tidos como mais relevantes. Clinicamente, existem duas versões da doença: unicêntrica, em que apenas um linfonodo está acometido e que é assintomática, e multicêntrica, na qual há potencial sintomatologia diversa devido ao acometimento disseminado, incluindo anemia, anorexia, sudorese noturna, perda ponderal, febre e hepatoesplenomegalia. Achados imunohistoquímicos encontrados sugerem intensa resposta inflamatória, com ativação imune e produção excessiva da IL-6, estando as manifestações clínicas dessa doença, principalmente na sua versão idiopática e multicêntrica, muitas vezes relacionadas aos níveis dessa e de outras citocinas (IL-1 e TNF-α) no organismo. Entretanto, essa elevação não é patognomônica para DC, ocorrendo apenas em parte dos casos. Na forma multicêntrica, também pode haver proliferação policlonal dos linfócitos B, estimulando o aparecimento de manifestações autoimunes como a síndrome POEMS (polineuropatia, organomegalia, endocrinopatia, gamopatia monoclonal e alterações cutâneas). Histopatologicamente, apresenta três classificações de acordo com a visualização dos tecidos linfóides, mediante a técnica de coloração H&E. A forma hialinovascular caracteriza-se por folículos com zona do manto expandida e linfócitos formando anéis concêntricos, circundando centros germinativos bastante vascularizados. Já a forma plasmocítica, apresenta desestruturação da arquitetura linfonodal, com hiperplasia do centro germinativo e intensa plasmocitose. Por fim, existe a histopatologia mista, com características combinadas dos subtipos supracitados. Conclusão: Embora o conhecimento sobre a patogênese da DC tenha se aprimorado substancialmente, percebe-se que ainda há heterogeneidade entre os estudos, demandando o incentivo a novas pesquisas.
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