O livro Didático (LD) é utilizado nas escolas desde, aproximadamente, 1929, nesse sentido, analisamos as implicações acerca da Ciência-Tecnologia (CT) imbricadas no LD de Ciências e, em específico, ao tema Aids, na busca de uma maior problematização e posicionamento crítico-reflexivo no Ensino de Ciências. Essa é uma pesquisa qualitativa, tendo como metodologia de análise a Análise Textual Discursiva, com corpus composto por LDs de Ciências. Tivemos como resultado 3 categorias: Histórico da doença; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; despertar crítico-problematizador que o LD tem a oferecer diante das aplicabilidades da CT. Assim, defendemos o uso do LD, mas, alertamos que ele não pode ser o (único) determinante da aula, compreendemos ele como um auxiliar do professor no processo.Palavras Chave: Currículo. Ciência-Tecnologia-Sociedade. Recurso didático.
Nesta pesquisa buscamos compreender e investigar quais são as questões que permeiam a escolha docente de licenciandos em fase inicial de um curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Para tanto, por meio de narrativas reflexivas escritas em diários de formação, os licenciandos responderam ao questionamento do porquê da escolha docente em Ciências e Biologia, questionamento este realizado no primeiro encontro de uma disciplina de prática de ensino. Para tanto a metodologia de análise caracterizou-se como qualitativa do tipo documental, onde após leituras criteriosas foram evidenciadas categorias, que serviram como base para análise e discussão desta pesquisa. Os resultados encontrados evidenciaram a escolha profissional durante a realização da Educação Básica e a empatia com o estudo da Biologia como sendo o principal impulso para a docência, seguido da importância social da docência, a escolha docente por meio da capacitação em cursos de magistério normal, as incertezas quanto à escolha profissional e docência como vocação. Percebemos que essas narrativas promovidas pelo DF enaltecem o quanto a formação inicial e as escritas das vivências experienciadas, antes e durante o curso de docência, contribuem para a constituição de uma docência crítico-reflexiva.
A Educação Ambiental (EA) é um campo que pode se interligar a diversas concepções que podem surgir de modos complexos e contraditórios, fruto de sua história ainda recente nas modalidades educacionais, tem-se enfatizado as ideias de que a EA pode inserir-se nas conceitualização do ensino de Ecologia, já que esta é uma ciência que estuda as interações entre os organismos e o ambientem em que vivem. Para tanto, realizou-se uma pesquisa nas publicações dos anos de 2005 e 2007 do Evento Nacional de Ensino de Biologia (ENEBIO), detendo-se a analisar os textos nos quais o ensino de Ecologia estava inserido em concepções de EA, conceitualizadas como: conservadora, ecológica social e ecologia política, resultando-se em um grande número de concepções do tipo conservadoras.
O presente relato apresenta e discute experiências interdisciplinares em uma prática com o tema da prescrição do exercício físico para promoção da saúde e condicionamento físico, na qual estão presentes exercícios aeróbicos, exercícios anaeróbicos, resistência muscular e cardiovascular. Essa aula é parte da proposta interdisciplinar de 16 aulas entre Ciências e Educação Física sobre os conteúdos de fisiologia humana e fisiologia do exercício no Ensino Fundamental. Foi desenvolvida com 30 alunos do 8º ano de uma escola do município de Santo Ângelo-RS, através de investigação-ação educacional crítica com análise de conteúdo dos diários de bordo de duas professoras e diários de aprendizagem dos alunos.Palavras Chave: Ensino de Ciências. Relato de experiência. Interdisciplinaridade.
Neste artigo, realizamos uma investigação na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio, com foco na Educação Ambiental (EA), usando o descritor: “ambient”, para observarmos como os aspectos ambientais estão presentes na BNCC, com atenção à aproximação das teorias curriculares. Como resultado, obtivemos 63 palavras relacionadas ao descritor, entretanto ficou uma amostra de 22 palavras (nos respectivos excertos). Desses excertos, 11 inclinaram-se para a teoria tradicional, oito para a crítica e, três na pós-crítica. Assim, concluímos que a teoria majoritária foi a tradicional, nos fazendo entender que é preciso ir além, contemplando também as teorias críticas e pós-críticas no currículo, porque a BNCC apresenta carência no que tange a EA. Portanto, a ideia desta pesquisa é ampliar o conhecimento da BNCC na busca por alternativas de inserção da EA de forma transversal no currículo, após observar que ela não contempla em quantidade e nem em qualidade a função potencializadora da EA.
A Educação Ambiental (EA) tem sua história ligada a movimentos sociais e conferências mundiais, entre as primeiras discussões sobre a EA e nossa atualidade, possibilitou-se uma considerável mudança de conceitos sobre o meio ambiente. O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação das estratégias de ensino presentes em pesquisas sobre ensino de Ecologia e EA com as concepções de EA, classificadas como: Conservadora, Política e Social. Por meio da metodologia de abordagem qualitativa analisou-se teses e dissertações brasileiras na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) no período entre 2002 a 2016. Como resultado, duas categorias são organizadas, em que das nove pesquisas, duas classificadas como Sociais; duas como Políticas e cinco como Conservadoras, estas intimamente relacionadas ao uso do questionário como principal estratégia de ensino vinculada à EA.
En este artículo de investigación realizamos una analice en los trabajos publicados sobre Educación Ambiental (EA) en el Congresso de Ecologia do Brasil (CEB) y en el Encontro Nacional de Biologia (ENEBIO) entre los años de 2003 y 2019, en el que pretendemos verificar las perspectivas de las teorías curriculares de Silva (2001), clasificadas como: tradicionales, críticas y pos-críticas. Por lo tanto, investigamos en los trabajos del ENEBIO y CEB, por medio de la herramienta “localizar” y del descriptor “Educação Ambiental”, en los títulos relacionados a la enseñanza, dando como resultado de 151 en el CEB y 318 en el ENEBIO. Posteriormente, usamos el descriptor “currículo”, encontrando siete trabajos en el CEB (cinco se caracterizan en las teorías tradicionales y dos en críticas) y 29 en el ENEBIO (veinte se apoyan en las teorías tradicionales, seis en la crítica y tres en pos-críticas del currículo. Por lo tanto, hubo una mayor incidencia de trabajos desde la perspectiva de la teoría tradicional curricular. De esta forma, en el CEB, fueron encontrados pocos trabajos sobre EA e currículo; mientras que, en ENEBIO, hubo más trabajos debido a la amplitud del área de estudio. Para ampliar la discusión, realizamos una aproximación de las teorías curriculares con las perspectivas de la EA de Loureiro (2003), las cuales son: conservadora, crítica y transformadora. Finalmente, comprender el conocimiento de las perspectivas de las teorías curriculares en atención la EA, es experimentar junto a los investigadores, quienes defienden una EA crítica de fundamental importancia en la contemporaneidad, en el sentido de un abordaje de currículo que amplía la transformación, contribuyendo a la formación de sujetos críticos y responsables con la problemática social, política y cultural de la EA.
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