Esta investigação tem como corpus de análise a relação entre as marchas populares de Lisboa e os média, designadamente os média sociais -Facebook, em particular -, assim como os smartphones e tablets. Os "mundos mediatizados" (Hepp, 2014) constituem um conceito que remete à ideia de pequenos mundos sociais nos quais as "configurações comunicativas" podem ser construídas, tendo como referência o relacionamento em ou com os média. Nesta pesquisa, consideramos os seguintes questionamentos: como interagem essas comunidades de Lisboa com os média, criando socialmente um mundo mediatizado? Quais são as características deste mundo mediatizado, tal como percebidas pelos próprios marchantes? A metodologia utilizada para responder a essas questões tem como base as seguintes técnicas: observação; fotografia; e entrevista. Essas três técnicas são condensadas em uma estratégia metodológica intitulada fotocartografia sociocultural (Nobre, 2011(Nobre, , 2017 que se preocupa em compreender as relações sociais e culturais existente entre indivíduos e instituições. Nas ciências da comunicação, essa estratégia colabora para analisar como acontece a relação entre os média e a sociedade e quais as transformações decorrentes dessa interação. Como resultado desse estudo, verificamos que há possibilidade de mediatizar (construir socialmente) as práticas sociais e comunicacionais diárias a partir de uma perspetiva dos marchantes e não só da visão dos meios de
Investiga-se e analisa-se as marcas e a produção de sentido sobre a cultura popular, em homenagem aos santos católicos do mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro (celebrados, respectivamente, nos dias 13, 24 e 29) nas fotografias jornalísticas dos periódicos Tribuna do Norte (Natal, Rio Grande do Norte, Brasil) e Correio da Manhã (Lisboa, Portugal), publicadas no mês de junho de 2012. Toma-se como base teórica e metodológica a Fotocartografia Sociocultural e a Folkcomunicação. Pressupõe-se que tais imagens possuem conteúdo e significados representacionais das manifestações e identidades culturais populares das festas de junho e dos santos católicos daquele mês. Busca-se identificar e analisar como as manifestações e culturas populares foram apropriadas pela mídia fotojornalística.
Analisa-se a cobertura midiática sobre o Movimento #ForaMicarla, mais especificamente no Programa Patrulha na Cidade, de gênero policial, veiculado na Televisão Ponta Negra, na cidade de Natal-RN utilizando a metodologia análise de conteúdo. Entre os meses de maio e junho de 2011, grande parte da população, principalmente de estudantes e ativistas político-sociais demonstrou insatisfação sobre a gestão da prefeita do município de Natal, Micarla de Souza. Entre outras ações, foram organizados passeatas e acampamentos na câmara dos vereadores. Constatou-se que a cobertura da mídia sobre o caso foi superficial e silenciadora. Quando não se calavam, os programas de televisão se empenharam em mostrar o insucesso da manifestação pregando contra os manifestantes
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