RESUMO A dengue é um grave problema de saúde pública, principalmente em países que apresentam condições socioambientais propícias para o desenvolvimento e proliferação do seu agente transmissor. Este estudo teve como objetivo analisar a distribuição espacial da incidência da dengue no estado da Paraíba entre 2007 e 2016, avaliando a existência de dependência geográfica e sua relação com fatores socioeconômicos e ambientais. Estudo ecológico, tendo com unidade de análise os 223 municípios do estado. Utilizaram-se o Índice de Moran global e local e a estatística c de Geary para avaliar a autocorrelação espacial da dengue e a associação com variáveis socioambientais. As análises foram realizadas por meio do software estatístico R Core Team versão 3.3.2. Ao analisar a distribuição de casos de dengue nos municípios da Paraíba, pode-se identificar que a doença vem avançando e acometendo maior número de cidades a cada ano. A doença esteve presente em todos as cidades analisadas, o que demonstrou a necessidade de implementar ações de prevenção da doença em todo o estado. Mediante esta pesquisa, ficou claro que a dengue, no estado da Paraíba, não é determinada por fator único e isolado, mas sim, pela combinação de vários fatores do contexto socioeconômico e ambiental.
Atualmente o grupo de idosos ocupa um espaço significativo na sociedade brasileira, o constante crescimento dessa classe traz consigo novos desafios para a saúde incitando às políticas públicas a tomada de novas medidas que assegurem a qualidade de vida dessa população. O presente estudo tem como objetivo expor e levantar dados sobre o quantitativo de doenças sexualmente transmissíveis nesta população. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo de abordagem quantitativa, por meio da análise de casos registrados no Nordeste brasileiro entre 2014 e 2018. O presente estudo demonstra dados estatísticos apresentados em tabelas e gráficos onde pôde-se observar a vulnerabilidade e uma maior prevalência dos casos de HIV em relação às hepatites virais sexualmente transmissíveis em idosos acima de 60 anos. Diante do cenário exposto, se faz necessário o desenvolvimento de educação em saúde e programas que centralizem sua atenção na população idosa abordando o processo de prevenção e tratamento dessas doenças.
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