Objetivo: Compreender o cotidiano do enfermeiro frente à assistência ao paciente em cuidados paliativos na terminalidade da vida em enfermarias. Para isso, foram analisados pontos facilitadores e limitadores, e as propostas para otimizar o cuidado na finitude da vida. Metodologia: Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, realizada com 14 enfermeiras de unidades abertas de internação em um hospital universitário do município do Rio de Janeiro entre agosto e novembro de 2020. Para a coleta de dados, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, foi utilizada a entrevista semiestruturada e no tratamento dos dados, a análise de conteúdo de Laurence Bardin. Resultados: Na análise emergiram três categorias: “Fatores facilitadores para assistência das enfermeiras em cuidados paliativos na terminalidade”, “Fatores limitadores para assistência das enfermeiras em cuidados paliativos na terminalidade” e “Propostas das enfermeiras para melhoria da assistência em cuidados paliativos na terminalidade”. As dificuldades apresentadas foram falta de educação continuada, trabalho em equipe, rotinas e dificuldade em lidar com a morte, além da epidemia por covid-19. Sugeriram-se propostas de capacitação e suporte emocional para a equipe e criação de setor específico. Conclusão: Os relatos identificam um ambiente que não incentiva o exercício da autonomia. Como limitações, ressaltam-se a necessidade de estudos na área pela perspectiva brasileira – desde a sua implantação no país até problemas de pesquisa prementes – e a visibilidade necessária a esses concernidos sob uma perspectiva biopolítica.
Objetivo: descrever a experiência da Supervisão de Enfermagem em um hospital universitário no município do Rio de Janeiro, frente à pandemia da covid-19. Método: estudo qualitativo, descritivo, tipo relato de experiência, baseado na vivência dos autores e na análise de documentos entre março e dezembro de 2020. Resultados: a pandemia acrescentou desafios ao trabalho da supervisão, além daqueles inerentes a instituição. O aumento e a especificidade da demanda provocaram um refinamento na atuação do grupo no intuito de otimizar processos e servindo como elo entre pacientes, equipe e instituição. Conclusão: é fundamental dar voz ao corpo da Enfermagem e à clientela, para a construção de uma prática ética, ancorada na ciência, contextualizada nas esferas – social, histórica e política, com um olhar atento ao ambiente de trabalho, tratando com respeito os problemas do cotidiano hospitalar, tangenciado pela pandemia de covid-19.
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