O experimento foi realizado com o objetivo de determinar o desempenho e o rendimento de carcaça de frangos de corte alimentados com dietas contendo níveis crescentes de farelo de arroz integral (FAI), suplementadas ou não com enzimas. Foram utilizados 960 pintos de corte, machos e fêmeas da linhagem Cobb distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com oito tratamentos e seis repetições de 20 aves. Utilizaram-se 4 níveis de FAI (0%, 10%, 20% e 30%), com e sem suplementação de um complexo multienzimático composto pelas enzimas protease, pentosanase e fitase. As dietas experimentais foram isoenergéticas, isoproteicas, isofosfóricas e isocálcicas para todos os tratamentos. Com a utilização de níveis crescentes de farelo de arroz integral, houve redução significativa (P<0,01) no consumo de ração, no peso corporal e no ganho de peso das aves, no entanto, a conversão alimentar não foi afetada. O peso do peito, rendimento de peito, peso da carcaça e peso de coxa também foram influenciados significativamente (P<0,01) pelos níveis de adição de farelo de arroz integral na dieta. O uso de enzimas não influenciou significativamente (P>0,05) nenhum dos parâmetros avaliados, entretanto, as rações suplementadas com o complexo multienzimático, promoveram um índice bio-econômico (IBE) 1,4 % superior em relação às dietas não suplementadas.
O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito dos níveis crescentes de Farelo de Arroz Integral (FAI) sobre o desempenho de frangos de corte e avaliar a redução dos níveis de cálcio (Ca) e do fósforo (P), quando as dietas foram suplementadas com enzimas exógenas. Foram utilizados 480 pintos (fêmeas) Cobb com 12 dias de idade, distribuídas em 8 tratamentos avaliando 4 níveis de FAI (0%, 10%, 20% e 30%) com e sem enzima, com 3 repetições de 20 aves por tratamento. Nas dietas que continham enzimas, foram diminuídos os níveis de Ca e P em 0,1%, em todas as fases criatórias. Com a adição de níveis crescentes de farelo de arroz integral nas dietas, houve uma regressão linear significativa (P<0,05) com redução no peso corporal, consumo de ração e no ganho de peso das aves. A conversão alimentar aumentou linearmente à medida que se aumentavam os níveis de FAI, mas não houve efeito significativo (P>0,05). A suplementação enzimática nos diferentes níveis de FAI, não apresentou diferença estatística significativa. A utilização de baixos níveis de Ca e P não prejudicou o desempenho das aves.
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