Objetivo: conhecer a vivência da família na sobrevivência ao câncer. Metodologia: pesquisa qualitativa e descritiva realizada nos meses de outubro e novembro de 2017, com 10 familiares de pacientes com recidiva de câncer em tratamento quimioterápico no Serviço de Oncologia do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas filial EBSERH. Utilizou-se como instrumentos de coleta a entrevista semiestrutura e para interpretação dos resultados a análise de conteúdo de Bardin. Resultados: o estudo revelou que os familiares consideraram as dificuldades relacionadas às inversões de papeis entre a pessoa com o câncer e sua família. Para eles, o diagnóstico da doença e posteriormente a recidiva provocou mudanças psicológicas, sociais, familiares e espirituais. Considerações finais: a sobrevivência ao câncer é um processo que vai sendo construído diariamente e cada família a vivencia de forma única, sendo a adoção de estratégias de enfrentamento necessárias para superar as barreiras impostas pela doença.
OBJETIVO: relatar a experiência dos temas espiritualidade, religiosidade e terminalidade abordados em visitas domiciliares realizadas a cuidadores familiares. METODOLOGIA: trata-se de um relato de experiência; os dados foram coletados através do projeto de extensão “Um olhar sobre o cuidador: quem cuida merece ser cuidado”, de junho de 2015 até dezembro de 2016, com 52 cuidadores familiares em seus domicílios. Após análise dos registros, foram elaboradas duas categorias para apresentação dos dados: Propósito da espiritualidade e religiosidade; a morte no domicílio. RESULTADOS: As atribuições dadas para à fé foram diversas, como: suporte e força para superar a dor e o sofrimento, e auxílio para o controle emocional. Os cuidadores trouxeram em seus discursos a tristeza, que contrapõe à tranquilidade pelo alívio do sofrimento do paciente, sendo a espiritualidade e religião utilizadas como instrumento de compreensão. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Abordar a espiritualidade, religiosidade e morte no contexto do cuidado domiciliar faz-se necessário e relevante nas demandas atuais, tanto de pacientes quanto de cuidadores familiares. Ambas foram vistas como essenciais na fortificação da fé, na promoção de coragem, força, e facilitadoras no processo de enfrentamento da morte, tanto antes quanto após o evento.
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