Nos últimos anos observa-se a procura crescente dos recém-formados do ensino superior pelo serviço público, dentre eles os egressos em Administração. Devido à relevância deste profissional para as organizações e para a sociedade, cabe a preocupação em conhecer quais áreas de atuação profissional estão sendo escolhidas pelos estudantes. Tendo por objetivo explorar as expectativas profissionais dos discentes de administração a partir da abordagem das âncoras de carreira, este estudo classifica-se por descritivo-explicativo e, quanto aos procedimentos técnicos, um levantamento que contou com 108 respondentes. A hipótese de trabalho é que os discentes têm o serviço público como expectativa profissional ao concluírem a graduação em administração. Os resultados são emblemáticos, já que a hipótese foi confirmada e evidências indicam que os graduandos em administração apresentam como últimas âncoras a “Aptidão Gerência Geral” e “Criatividade empreendedora”, mais ligadas ao trabalho da gestão.
Esta pesquisa tem por objetivo analisar como as competências empreendedoras estão presentes nos artesãos da comunidade do Alto do Moura em Caruaru-PE. O estudo se ancorou nas competências empreendedoras citadas por Lenzi (2008) que as divide em três conjuntos de ações: Realização, Planejamento e Poder. A pesquisa classifica-se como descritiva e, quanto aos procedimentos técnicos um levantamento que contou com 20 respondentes. O instrumento de coleta de dados foi um questionário estruturado a partir do qual se constatou que toda a população estudada possui as competências empreendedoras em nível de desenvolvidas ou em desenvolvimento (>12), destacando-se as competências persistência, independência e autoconfiança e o conjunto de poder, representando as maiores pontuações, indicando estarem mais desenvolvidas que as demais competências, enquanto a competência correr riscos calculados e o conjunto de planejamento apresentaram menores índices de desenvolvimento entre os respondentes.
Este artigo analisou como se configuram os elementos da prática de consumo de lazer entre famílias e cuidadores que convivem com pessoas autistas. Por meio de uma pesquisa qualitativa básica virtual, realizou-se entrevistas de campo semiestruturadas e de autorrelato. Foi possível identificar elementos que caracterizam a prática de consumo dessas pessoas a partir da adaptação de materiais em decorrência do transtorno da criança e orientações de profissionais para a vivência do lazer em família. A incompreensão do autismo por parte dos familiares, a ausência de espaços públicos para promoção do lazer para a rede de apoio e o medo do constrangimento em espaços privados, se manifestaram como algumas das barreiras à prática de consumo de lazer. Entende-se que se faz necessária uma articulação entre as esferas públicas e privadas na oferta de materiais e competências para suprir a carência dessa população, especialmente no que se refere ao lazer visto que se trata de um hábito que nem sempre é praticado por falta de ambiente adequado. Esta pesquisa indica caminhos que podem ser seguidos para que haja mais políticas públicas e iniciativas privadas condizentes com as necessidades das famílias analisadas.
A inserção digital de pequenas empresas e organizações que pretendem se desenvolver no ambiente on-line necessita de ações e estratégias definidas de marketing digital para alcançarem seus objetivos. Este estudo tem como objetivo realizar uma análise das principais ações estratégias de marketing digital utilizadas pelos feirantes do setor confeccionista da Feira de Caruaru, em Pernambuco, segmento popularmente conhecido como Feira da Sulanca. Quanto a metodologia aplicada, este trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa quantitativa de ordem exploratória-descritiva no qual os dados foram coletados por meio de aplicação de questionário junto ao público-alvo no ambiente da Feira. Além disso, notou-se que algumas estratégias acessíveis e com potencial de usabilidade como, por exemplo, a promoção a partir do marketing de busca e do marketing de conteúdo em mídias sociais, são subutilizadas pelas organizações.
Como os produtos sustentáveis são geralmente mais caros, o senso coletivo entende que os consumidores de baixa renda estão menos aptos a praticarem o consumo sustentável. A literatura do marketing tem explorado pouco a questão, visto que esses consumidores tendem a tomar decisões de compra mais respaldadas por critérios de autocontrole financeiro e de consciência de preço. Contudo, estudos apontam que tais decisões, mesmo quando tomadas sem estar relacionadas à sustentabilidade, geram efetivamente um consumo sustentável. Assim, esse trabalho buscou compreender como os consumidores de baixa renda, em suas decisões de compra, relacionam o autocontrole das despesas, a consciência de preço com o consumo sustentável. Com um corpus formado por 18 entrevistas em profundidade e apoiados numa análise de discurso funcional, nossos resultados apontaram a existência de três relações efetuadas pelos consumidores: eles entendem que contribuem com a sustentabilidade por gerar um menor descarte do lixo e provocar uma menor extração da matéria-prima e, ainda, ao fazê-lo, acreditam despertar o desejo de adoção de práticas ambientais. Concluímos que, ao estabelecer tais relações, possamos gerar práticas de consumo mais reflexivas, portanto, mais responsáveis em relação aos impactos ambientais causados por decisões de consumo.
Esta pesquisa busca analisar as atitudes apresentadas por jovens frente à inserção de cigarros em videoclipes. Trata-se de uma pesquisa de cunho descritivo-exploratório, que procura suas respostas a partir da relação direta e interativa com o pesquisado, a partir de entrevistas individuais, de modo a entender o fenômeno sob a perspectiva do entrevistado. Foram apresentados dois clipes entre os mais visualizados da Billboard e a análise de dados foi feita a partir da técnica análise de conteúdo. Ao fim da pesquisa, nota-se que (1) jovens fumantes são mais liberais que os não-fumantes em relação à exibição do cigarro em videoclipes; (2) o marketing é bem sucedido ao passo que ver outras pessoas fumando influencia fumantes a continuar no hábito; (3) amigos, família e status influenciam tanto quanto ver outra pessoa fumar e; (4) o uso de endossantes nesse tipo de merchandising é bem sucedido para quem admira os artistas.
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