A temática saúde mental do idoso permeia o imaginário social como sinônimo de doença mental, o que pode ser observado quando a população associa o cuidado da saúde mental a práticas de reabilitação ao idoso que possui depressão ou Alzheimer, Este estudo, tem o objetivo de identificar ações de saúde mental direcionadas para o adulto idoso (60 anos ou mais) em publicações cientificas e confrontar com as práticas nas instituições de saúde da atenção primária e atenção psicossocial, Trata-se de Revisão integrativa da literatura, Foram encontrados 25 estudos, destes 5 abordavam a prevenção da doença, 2 a promoção da saúde, 2 a reabilitação e 16 relacionam a temática saúde do idoso e saúde mental, sendo que a maioria parte do sofrimento mental, A abordagem a saúde mental do idoso nos estudos estão voltadas para a reabilitação e promoção da saúde mental, em detrimento da prevenção do adoecimento, com elevado número de publicações que focam em determinada área do conhecimento (educação física) e ausência de intervenções que englobem a atuação dos profissionais da estratégia saúde da família e da rede de atenção psicossocial visando a prevenção da ocorrência de transtornos mentais em idosos.
A promoção do bem-estar da população rural, contemplando o acesso a saúde, educação e exercício da cidadania, impacta a saúde animal e ambiental, já que a interrelação e sinergias entre ser humano-natureza tecem formas de relações que podem ser exploradoras, ou produtoras de saúde. Trata-se de relato de experiência de diálogos estabelecidos sobre a invisibilidade do direito a saúde da população no campo e suas consequências na concretização do conceito de Saúde Única (ONE HEALTH). Para pensar sobre a crise ambiental contemporânea, torna-se indispensável o entendimento da complexidade que envolve a relação ser humano-natureza, na qual o sistema social, ambiental, econômico e cultural deve ser analisado de forma integrada. Para a concretização da Saúde Única, o meio rural deve ser concebido como espaço de interação.
A hospitalização de um paciente idoso é diferente da internação de um adulto jovem, por diferentes razões que se distribuem por todas as etapas de sua passagem pelo ambiente hospitalar. O hospital pode se configurar como um ambiente desestruturador para a pessoa idosa, podendo ocasionar fragilidade emocional, em decorrência do estado de vulnerabilidade física e mental. Trata-se de relato de experiência da assistência de enfermagem à pessoa idosa no período de internação hospitalar. Para a construção do relato foi realizada observação participante da rotina de uma unidade de internação hospitalar. Pode-se observar que a pessoa idosa era tratada pelo nome ou apelido, com orientações sobre rotinas e regras; era ressaltado o acompanhamento multiprofissional sempre que precisassem, reforçando a construção da imagem de que o ambiente hospitalar é terapêutico; para melhor ambientalização, as pessoas idosas ao adentrarem nas enfermarias, eram apresentadas aos demais pacientes e acompanhantes, o que facilitava o processo de interação e construção de vínculos dentro do hospital, entre pacientes, acompanhantes e colaboradores, desde que seja explicado a importância de seguir as normas de biossegurança; percebe-se ainda o envolvimento da pessoa idosa no processo terapêutico, garantindo a autonomia e estimulando a independência, mesmo em um contexto cheio de regras, como o ambiente hospitalar. O estudo evidenciou lacunas nos debates referentes ao estímulo ao envelhecimento ativo e saudável durante o período de internação, de modo que as ações no ambiente hospitalar se vinculam ao modelo curativista. Dessa forma, faz-se necessário (re) pensar o processo de trabalho no ambiente hospitalar, reformulando os serviços de saúde para atender às novas demandas que se impõem de modo cada vez mais incitador, como forma de atender às exigências emergentes oriundas desse novo perfil epidemiológico do país.
O envelhecimento populacional e a urbanização moldam a sociedade, de modo que é notável o crescimento populacional nas cidades, destacando-se o aumento do quantitativo de pessoas idosas que as residem. Pensar na conformação das cidades Brasileiras e sua influência na vida da população que a reside, torna-se necessário, dialogar sobre educação ambiental, como possibilidade de perpetuação de ideários em prol da interação equilibrada entre sociedade e ambiente. Nesse sentido, o presente estudo visa analisar os fatores do ambiente socialmente construído, bem como sua interferência na realidade socioambiental e qualidade de vida da pessoa idosa. Trata-se de abordagem fundamentada em reflexão teórica, ancorado em estudo reflexivo e descritivo. Para análise conceitual foi revisitada a temática meio ambiente e saúde da pessoa idosa, a partir de publicações do ministério da saúde e artigos disponíveis online que confrontasse e embasassem a reflexão. Os resultados demonstraram que o processo de compreensão da cidade enquanto espaço de interação ecológica perpassa pelo entendimento da relação ser humano meio ambiente. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) de 2015, revelaram que os principais fatores de mortalidade em crianças em todo o mundo estão relacionados por condições causadas, ao menos parcialmente, pelo ambiente. Tanto na fase infantil como na maior idade, o sistema imunológico torna o indivíduo vulnerável, no caso da pessoa idosa, em decorrência de alterações na imunidade, sendo necessário intervenção nos fatores ambientais que podem ocasionar o adoecimento da população. Percebe-se que com a urbanização, estruturas naturais deram origem a estruturas físicas, modificando o ambiente e consequentemente a relação homem/meio ambiente/saúde e sociedade. Dessa forma, é fundamental que hajam espaços que fomentem a saúde do idoso, a exemplo de um ambiente equilibrado, com menos poluição e acesso a arquiteturas adaptadas que levem em consideração as particularidades do envelhecimento. Nesse sentido, a temática saúde da pessoa idosa, perpassa pelo estudo de fatores ambientais que interferem na vida da população. Para tanto, é indispensável que o ambiente seja concebido não só como natureza, mas todos os fatores criados socialmente que impactam na preservação da saúde, ou aumento do risco de adoecer da população idosa.
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