Resumo Apresenta-se uma revisão de literatura sobre cuidadores familiares de pacientes com a doença de Alzheimer, no período de 2013 a 2017, disponíveis nas bases de dados BVS, Scopus e PubMed. Descritores utilizados: doença de Alzheimer (DA), cuidadores, saúde do idoso, por combinação. Dos 163 artigos analisados, após aplicação do teste de relevancia, foram selecionados 26, apresentados a partir de cinco unidades temáticas: 1- Revisões de literatura; 2- Perfis de prevalencia dos cuidadores de DA; 3- Pesquisas qualitativas que analisam os sentimentos e os sofrimentos dos cuidadores; 4- Estudos comparativos e testes objetivos; 5- Pesquisas de avaliação de programas de intervenção. A análise compreensiva e comparativa das investigações demarcou diferenças e semelhanças, vantages e desvantagens das amostras e metodologias adotadas no Brasil e nos Estados Unidos. Os artigos analisaram fatores que influenciam o impacto sobre cuidadores familiares com doença de Alzheimer, situando os laços afetivos envolvidos, a reciprocidade esperada, os custos físicos, emocionais e sociais associados a uma doença crônica prolongada e de exigência de cuidados cada vez mais complexos. Verificou-se que o cuidador familiar tanto quanto as pessoas idosas com DA demandam uma ampla rede de suporte, acessível ou articulada, dentro e fora da família.
RESumo objetivo: analisar aspectos constitutivos das narrativas de histórias e relatos em crianças de 5 e 6 anos. métodos: participaram deste estudo 50 crianças, de ambos os sexos, sendo 23 meninos e 27 meninas das classes de pré-alfabetização de quatro Escolas Particulares da Praia do Canto, bairro de classe média alta da cidade de Vitória-Espírito Santo. A amostra foi constituída da narrativa de uma história e de um relato, numa interação informal em que foi solicitada à criança que narrasse a história de "Chapeuzinho Vermelho", por ser uma história das mais conhecidas, e fizesse um relato de uma situação vivida. Os critérios de análise foram baseados em Perroni (1992) e em Brandão e Spinillo (2001). Resultados: a população apresentou conhecimento da estrutura da narrativa; domí-nio satisfatório da relação temporal entre eventos narrados; utilização de orações que expressam a dependência temporal com verbos de ação no pretérito (perfeito e imperfeito); utilização de operadores narrativos com predominância de "aí" e "depois"; utilização de pontos de referência temporal e espacial com propriedade; relações espaço-temporais bem organizadas e as causais em fase de estruturação. Apontou, ainda, a importância da participação do interlocutor na construção das narrativas. Conclusão: as crianças apresentaram maior facilidade na produção da história que no relato; respondem a todo tipo de pergunta eliciadora; a maior parte precisou de mediação apenas no relato; respeitam a seqüência temporal tanto na história, usando as figuras da história de maneira correta, quanto no relato e utilizam principalmente o "aí" como elemento de coesão causal e temporal. vos, valorizando situações interacionais e relações dialógicas como constitutivas da narrativa infantil tendo,assim, adulto e criança, papéis ativos. dESCRIToRES:Estudos realizados com crianças de quatro a oito anos mostraram que a habilidade de narrar é adquirida gradativamente 10,11 , não sendo uma tarefa muito simples de ser realizada visto que implica considerar o outro como interlocutor e considerarse como narrador. Alguns dos estudos destacam resultados em que se verificou que, com o aumento da idade e da escolaridade, a narrativa de histórias tornava-se mais complexa e elaborada [6][7][8][9][10][11][12][13][14][15] . Assim, evidencia-se que existe uma evolução quanto ao domínio das convenções e da estrutura próprias da contagem de história.O discurso narrativo representa, na experiên-cia linguística oral da criança, uma (e talvez a mais importante) passagem obrigatória do diálogo para o monólogo para a construção de um texto cuja significação pode representar a culminação de um processo em que a criança atinge uma maior autonomia discursiva 8 . InTRoduÇãoNas últimas décadas, pesquisadores das mais diversas áreas têm mostrado interesse pelo estudo das narrativas e, em especial, por sua estrutura 1 e muitos desses estudos registram a importância do desenvolvimento das narrativas no processo de desenvolvimento do discurso oral e da escrita [2][3][4][5][6][7][8] . Tais t...
OBJETIVO: levantar a prevalência de distúrbios da comunicação na comunidade escolar do município de Vila Velha - ES. MÉTODO: participaram da pesquisa 1.103 crianças de 15 escolas municipais de ensino fundamental avaliadas em cinco momentos: a) levantamento situacional; b) apresentação da proposta e orientações à comunidade escolar; c) triagens fonoaudiológicas; d) triagens auditivas, e) retorno dos resultados à comunidade escolar. Neste trabalho, serão descritas as etapas c) e d) RESULTADOS: na triagem auditiva, das 1.103 crianças avaliadas, 22,4% falharam demonstraram algum tipo da alteração auditiva. Na triagem fonoaudiológica, das 1.014 crianças avaliadas, 30,4% apresentaram algum tipo de alteração na comunicação: 25% alteração de fala, 32,5% alteração na motricidade oral, 17,8% alteração na voz, 8,8% alteração de linguagem (oral e/ou escrita) e 15,9% apresentaram associação de duas ou mais alterações. CONCLUSÃO: as alterações mais encontradas, em ordem de frequência, foram: de motricidade orofacial, de fala, de voz, de audição, de linguagem (oral e/ou escrita). Verificou-se, ainda, em muitas crianças, a presença de duas ou mais alterações.
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