Introdução: O sobrepeso e a obesidade infantil apresentam prevalência elevada no Brasil e podem estar ligadas a importantes alterações posturais adaptativas. Objetivo: Avaliar as principais alterações ortopédicas em crianças de 4 a 10 anos de idade, com sobrepeso e obesidade, de uma escola da rede pública da cidade de Patrocínio/MG; correlacionar essas alterações com o índice de massa corporal (IMC) e avaliar o pé de maior apoio plantar. Métodos: Estudo transversal realizado com 94 estudantes que utilizou a classificação de sobrepeso e obesidade segundo cálculo de IMC preconizado pela OMS. Para avaliação postural utilizou-se fotogrametria e os dados foram analisados no software de avaliação postural SAPO®. Para avaliação dos pés utilizou-se Plantigrama e índice de Chippaux-Smirak. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e teste W de Shapiro-Wilk. Resultados: Na avaliação postural foi observada uma tendência à retificação lombar e joelhos valgos, porém não foram observadas diferenças significativas em relação às angulações médias de coluna vertebral e dos joelhos de acordo com o IMC e o gênero. A maioria das crianças apresentou pé plano e tinham maior apoio sob o pé direito. Conclusão: Foi observada uma maior prevalência de obesidade e sobrepeso entre os meninos. Na avaliação postural, observou-se que as crianças com sobrepeso e obesidade apresentaram tendência à retificação da lordose lombar, joelhos valgos e pés planos.Palavras-chave: obesidade pediátrica, postura, sobrepeso.
Introdução: Nas crianças, as disfunções neuromotoras podem causar incapacidades para desempenharem suas atividades. A avaliação da funcionalidade permite conhecer atividades realizadas e condições de participação em contextos relevantes do desenvolvimento infantil. Objetivo: Avaliar a funcionalidade de crianças com deficiências e descrever os resultados paralelamente aos fatores contextuais. Métodos: Participaram do estudo 20 crianças de 11 a 144 meses. A avaliação ocorreu por questionário semiestruturado e o instrumento de Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, versão Crianças e Jovens (CIF-CJ). A análise dos dados foi descritiva. Resultados: Predominaram o sexo masculino (70%), nascimentos a termo (60%), do tipo cesáreo em hospitais públicos (85% respetivamente) e 50% não apresentaram dificuldades em relação ao Apgar 1º minuto. Quanto a topografia, 95% apresentaram lesão piramidal, predominando a quadriplegia. Na avaliação funcional as maiores dificuldades encontradas foram as atividades de subir e descer degraus, andar, correr e saltar. A menor dificuldade foi na atividade de rolar, tanto no desempenho, quanto na capacidade. Conclusão: Os fatores contextuais quando são considerados criteriosamente poderiam amenizar os problemas decorrentes das disfunções motoras e contribuir para melhorar a qualidade de vida das crianças com deficiências.Palavras-chave: crianças com deficiências, família, ambiente
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