Este estudo foi realizado em três segmentos do igarapé Barro, em novembro de 2005, como parte de um projeto em educação ambiental voltado para alunos do ensino médio, com o objetivo de destacar a importância das variáveis físicas na composição das espécies de macroalgas. O segmento "campoâ€? foi um local natural, sombreado; o "laguinhoâ€?, uma área represada, pouco sombreado; o "igarapézinhoâ€?, novamente um segmento natural, sombreado. A velocidade média superficial variou de zero a 43,48 cm.s-1. No "campoâ€? não foram observadas macroalgas; no "laguinhoâ€? foram encontradas quatro; no "igarapézinhoâ€?, duas. Não foram observadas diferenças na química da água. No "campoâ€? o substrato predominante foi areia; no "laguinhoâ€?, raízes; no "igarapézinhoâ€?, areia. Estudos anteriores, no "campoâ€?, revelaram a presença de grandes quantidades de uma rodofícea; como não foram identificadas alterações nas características da água, mas foram observadas alterações na profundidade do canal e na quantidade de troncos e galhos caídos, confirmou-se a hipótese de que as características físicas do local são os fatores determinantes na configuração das comunidades de macroalgas desse igarapé.
Este estudo foi desenvolvido como subsídio para explicar a alunos do ensino fundamental a importância do meio físico para organismos aquáticos. Foram investigadas as macroalgas e a qualidade da água do rio Tarumã-Mirim, próximo às comunidades Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Livramento e São Sebastião. O estudo foi realizado entre setembro/2006 e maio/2007. As características físico-químicas da água nos três locais foram condizentes com as esperadas para rios de água preta: ácidas, com valores baixos de turbidez e condutividade, embora em alguns locais, com maior incidência de pessoas, principalmente nos finais de semana, o pH tenha sido superior a 5,0. A existência dos balneários ou das comunidades não afetou significativamente a qualidade da água dos rios, oposto do que foi observado anteriormente na parte urbana da bacia do Tarumã-Açu, onde as águas de quase todos os igarapés já estão contaminadas por esgotos domésticos e pelo "churumeâ€? do aterro sanitário. Macroalgas estiveram em Nossa Senhora de Fátima e do Livramento, onde houve substrato disponível. As espécies encontradas também não indicam contaminação das águas.
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