Os problemas relacionados à dor orofacial e disfunção temporomandibular afetam o funcionamento psicossocial e a qualidade de vida dos indivíduos. Objetivo: Identificar a presença da disciplina de dor orofacial e disfunção temporomandibular na matriz curricular das Instituições de Ensino Superior da região Nordeste do Brasil. Metodologia: A pesquisa tratou-se de um estudo transversal que se deu em duas etapas: inicialmente, realizou-se a busca pelas instituições credenciadas pelo Ministério da Educação, sendo excluídas aquelas que apresentavam o curso como não iniciado, interrompido ou extinto; em seguida, buscou-se a matriz curricular de cada instituição, registrando a presença da disciplina, carga horária da disciplina, ensino teórico ou teórico-prático, carga horária total da graduação e categoria administrativa (pública ou privada). Foram excluídas as instituições que não apresentaram a matriz curricular disponível em seus endereços eletrônicos. Resultados: Das 101 instituições selecionadas, 49 apresentaram a disciplina de dor orofacial e disfunção temporomandibular em sua grade, sendo 83% de categoria administrativa privada. A carga horária total do curso de Odontologia correspondeu, em média, a 4.232 horas, entretanto, a carga horária da disciplina apresenta um pouco mais de 1% do total ofertado. Menos da metade dos cursos, 43%, aborda a disciplina de modo teórico-prático, sendo o restante apenas teórico. Conclusão: Ainda é baixa a presença da disciplina de dor orofacial e disfunção temporomandibular nos cursos de Odontologia do Nordeste brasileiro. Em razão da sua relevância, devem ser planejadas medidas para que sua inclusão seja priorizada.
Paciente se apresentou com uma queixa principal de “surgiu uma mancha na minha gengiva”. A anamnese e o exame físico extraoral não demonstraram alteração. Já no exame físico intraoral, observou-se uma lesão enegrecida localizada em gengiva inserida. Foi proposto, então, o procedimento de biópsia excisional para investigar a possibilidade diagnóstica de melanoma oral em estágio inicial. O resultado do exame histopatológico descartou a hipótese diagnóstica de lesão maligna e possibilitou o diagnóstico definitivo de nevo oral intramucoso. O paciente encontra-se em acompanhamento há dois anos, sem sinais de recidiva. As lesões orais pigmentadas apresentam uma variedade etiológica e podem apresentar, também, características clínicas semelhantes entre si, em especial, o nevo melanocítico oral e o melanoma oral. Portanto, para a obtenção de um diagnóstico seguro e, consequentemente, para o estabelecimento do tratamento mais adequado frente a essas lesões, é importante realizar uma associação entre anamnese, exame clínico e exame histopatológico.
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