Os resíduos dos serviços de saúde estão recebendo merecida atenção nos últimos anos, não pela quantidade gerada, mas pelo risco potencial que representa à saúde e ao meio ambiente. O presente estudo teve como objetivo verificar a eficiência do ozônio no controle in vitro de micro-organismos isolados de Resíduos de Serviço de Saúde (RSS). Para os procedimentos microbiológicos foram retirados 10,0 g de RSS e diluídos em 90,0 mL de solução de NaCl (0,5%) e 0,1 mL de cada diluição foi inoculada em placas contendo os meios agarizados, incubados a 37 o C por 24-48 horas. Suspensões bacterianas foram expostas ao ozônio de forma direta por meio de um difusor. Foram identificados os seguintes micro-organismos patogênicos: Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans, Clostridium tetani, Staphylococcus sp, Aspergillus niger, Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum e Clostridium sp. Concluiu-se que o ozônio é eficiente no controle in vitro de micro-organismos isolados de RSS.
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em Unidade de Terapia Intensiva estão relacionadas ao estado clínico dos pacientes, procedimentos invasivos, tempo de internação prolongado e colonização por microrganismos resistentes. O estudo objetiva identificar a incidência de infecção relacionada à assistência à saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva, distribuição por microrganismo e respectivas sensibilidades antimicrobianas. Trata-se de um estudo retrospectivo, documental de abordagem quantitativa. Foi realizado levantamento dos índices de infecção hospitalar em pacientes da Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de médio porte, registrados em fichas de notificação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), no período de abril a dezembro de 2016. Foram analisadas 120 culturas de pacientes internados no período de março a dezembro de 2016, sendo 61 (50,83%) do sexo masculino e 59 (49,17%) do sexo feminino. Foram identificados vários microrganismos em diferentes culturas, a serem: E.coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus coag Neg, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa. A maioria dos microrganismos é sensível a amicacina, ampicillin/sulba, ceftazidima, ceftriaxona, imipenem, piperacillin e sulfazotrim. A incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica foi de 22,11% e de infecção urinária associada a cateter vesical de demora correspondeu a 6,34%. Os microrganismos identificados são comuns na maioria das Unidades de Terapia Intensiva e a incidência de infecção mostrou-se baixa em relação aos índices estipulados pelo Ministério da Saúde. Os resultados podem contribuir com a instituição hospitalar pesquisada para intensificar a educação continuada sobre higienização das mãos e a prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde. INFECTION INCIDENCE RELATED TO HEALTH ASSISTANCE AT AN INTENSIVE CARE UNIT IN A MEDIUM-SIZE HOSPITAL ABSTRACT Infections Related to Health Assistance (IRHA) at Intensive Care Units are related to the clinical status of the patients, invasive procedures, long period of hospitalization and resistant microorganism colonization. This study aims to identify the incidence of infections related to health assistance at an Intensive Care Unit, distribution by microorganism and respective antimicrobial sensitiveness. It is a retrospective document of quantitative approach. It was conducted a survey of hospital infection rates from patients at Intensive Care Unit in a medium-size hospital, they were recorded in notification forms of Hospital Infection Control Service (HICS), from April to December 2016. From March to December 2016, 120 cultures of hospitalized patients were analyzed, they were 61 (50,83%) male gender and 59 (49,17%) female gender. Several microorganisms were identified in different cultures, being them: E.coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus coag Neg, Acinetobacter baumannii and Pseudomonas aeruginosa. Most of the microorganisms is amikacin sensitive, ampicillin/sulba, ceftazidime, ceftriaxone, imipenem, piperacillin and sulfazotrim. The pneumonia incidence associated to mechanical ventilation was 22,11% and urinary infection associated to permanent vesical catheter was 6,34%. The microorganisms identified are common in most of Intensive Care Units and the incidence of infections was low regarding to the rates specified by Health Ministry. The results may contribute with the present hospital institution in order to intensify continuing education about hands sanitizing and infection prevention related to health assistance. keywords: Hospital infection. Intensive Care Unit. Microorganisms.
Os resíduos sólidos de serviços de saúde (RSS) é um fator preocupante para governantes, não pela quantidade gerada, mas pelo potencial de contaminação. O presente estudo teve como objetivo isolar e identificar micro-organismos patogênicos presentes nos Resíduos de Serviço de Saúde. Foram colhidas amostras de resíduos sólidos de saúde de três locais diferentes no município de Santa Fé do Sul-SP. Cada amostra foi diluída em solução salina (NaCl 0,5%) e, após este procedimento, 0,1mL de cada diluição foi inoculado a 37ºC. Foi realizada a contagem de colônias e avaliação das características das colônias com coloração de Gram para bactérias, azul de algodão para fungos e métodos bioquímicos. Constatou-se presença de vários micro-organismos patogênicos. Os resultados permitem sugerir que os micro-organismos presentes nos resíduos de serviços de saúde, se não possuírem um manejo adequado e não forem submetidos à descontaminação prévia antes do destino final, representam riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
O estudo teve como objetivo avaliar a manutenção da esterilidade de materiais armazenados em uma clínica escola de Odontologia. Trata-se de um estudo experimental, no qual foram utilizados tubos de ensaio embalados em papel grau cirúrgico, armazenados por 84 dias em três partes das prateleiras. Após, foi realizado contagem e identificação das unidades formadoras de colônias (UFC). Foi constatado a ocorrência de 222 UFC em todos os grupos e amostras avaliados. Seis micro-organismos foram observados: Aspergillusflavus, Aspergillusfumigatus, Bacillus sp., Bacillussubtitlis, Micrococcus sp. e Rhizopus sp. Micrococcus sp. (47,7%) o mais frequentemente observado nas amostras, seguido de Bacillus sp. (25,7%) e Bacillussubtilis (15,8%). Conclui-se que os materiais avaliados são estéreis, e após uma semana de armazenamento apresentou UFC nas culturas, com relação a definição baseada na probabilística de estudos da cinética da morte microbiana os artigos manteve sua esterilidade pelos 84 dias de prateleira.
Objetivou-se neste estudo avaliar a eficácia de antissépticos bucais utilizados rotineiramente e extratos etanólicos de plantas do Cerrado no controle in vitro de Streptococcus mutans. A eficiência foi avaliada frente à cepa padrão Streptococcus mutans ATCC 25175. Para obtenção dos extratos etanólicos foram empregadas folhas de Schinus terebinthifolius, Hymenaea stigonocarpa, Stryphnodendron adstringens,Dipteryx alata, Tabebuia chrysotricha, Tabebuia roseo-alba, Genipa americana e Caryocar brasiliense. Os inóculos foram preparados em meio BHI, incubados a 37o por 24 horas, em condições microerofila. Os testes de eficiência foram realizados pelo método de microdiluição. Suspensões bacterianas foram preparadas em solução de NaCl (0,5%) e ajustadas para 106 UFC mL-1. A concentração inibitória mínima (CIM) foi considerada como a menor concentração do extrato ou do antisséptico capaz de inibir o desenvolvimento bacteriano. Para determinação da concentração bactericida mínima (CBM) foram transferidos 100µL de cada poço e se inocularam em meio TSA, incubados a 37o C por 24h. Verificou-se atividade antibacteriana da maioria dos extratos nas concentrações entre 25 e 50%, exceto o de ipê amarelo que apresentou CIM e CBM de 12,5%. Os antissépticos das marcas 2, 3, 5 e 6 apresentaram CIM e CBM de 100%, a marca 4 de 50% e a marca 1 de 25%. A sobrevivência de S. mutans em contato com a marca 1 (25%) foi de 20 minutos, com os extratos e os demais antissépticos foi de entre 12 e 24 horas. Os extratos de plantas medicinais apresentaram eficiência semelhante aos antissépticos no controle de Streptococcus mutans, evidenciando a possibilidade de sua utilização no controle e tratamento dessas bactérias, porém ainda não é uma prática adotada rotineiramente na odontologia.
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