BACKGROUND AND OBJECTIVES: Brazil is going through changes in the sociodemographic profile leading to changes in epidemiological profile and population aging. Considering the increase of the elderly population with chronic noncommunicable disease, and the identification of chronic pain as a public health problem and its persistence associated with the worsening of the quality of sleep, the objective of this study was to identify the association between self-reported sleeping problems and the intensity of chronic pain. METHODS: A quantitative, descriptive, cross-sectional study conducted with 187 elderly people living in one of the Family Health Unit areas of the municipality and over 60 years old. A sociodemographic characterization instrument was used with one guiding question about sleeping problems (self-reported) and the Multidimensional Pain Evaluation Scale. RESULTS: Pain was described as moderate and intense, with a higher prevalence in the lumbar, iliac and knee regions, being significantly more intense (p=0.028) in the group of elderly people who have sleeping problems. CONCLUSION: The analyzes allowed to observe an association between sleeping problems and the intensity of chronic pain.
BACKGROUND AND OBJECTIVES:Aging adds to the prevalence of chronic diseases and functional impairment. Depressive symptoms and chronic low back pain affect an increasing number of elderly people and become important research topics. This study aimed to identify the relationship between chronic low back pain intensity, its generated disability, and the presence of depressive symptoms in independent elderly people for basic daily activities. METHODS:The study is descriptive, quantitative, and cross-sectional. A sample of independent elderly patients with chronic low back pain (n=46) enrolled in the Family Health Units of the city of São Carlos, SP, Brazil, was analyzed. For collection, we used the Characterization Sheet, Multidimensional Pain Rating Scale, Roland-Morris Disability Questionnaire, and the Geriatric Depression Scale. The data obtained were input in the Statistical Package for Social Sciences software (SPSS) for Windows to perform the descriptive and Spearman correlational analysis. The ethical precepts for research with humans of the National Health Council were respected. RESULTS: The most frequent pain intensity perceived by the elderly was intense (43.5%, n=20), preceded by moderate pain (41.3%, n=19). Most of the elderly describe low back pain as persistent, painful, and uncomfortable. The mean total depression score was 4.37 points (Md=4.00, SD=2.67, x min = 0.00, x max = 11.00). Relationship between the intensity of chronic low back pain and the generated limitations with depressive symptomsRelação entre a intensidade de dor lombar crônica e limitações geradas com os sintomas depressivos
RESUMO Objetivos: Identificar associação entre variáveis emocionais (estresse e sintomas depressivos) e o autorrelato de dificuldade para dormir em idosos. Métodos: Estudo descritivo, quantitativo e de corte transversal com 341 idosos cadastrados nas Unidades de Saúde da Família do município de São Carlos – SP, divididos em: (a) grupo sem dificuldade para dormir autorrelatada e (b) grupo com dificuldade para dormir autorrelatada. Os instrumentos para a coleta de dados foram: Ficha de Caracterização do Idoso com Questão Específica de Dificuldade para Dormir Autorrelatada, Escala de Estresse Percebido e Escala de Depressão Geriátrica. Resultados: A dificuldade para dormir foi autorrelatada em 47,5% da amostra (n = 162). Os níveis de estresse no grupo de idosos com dificuldade para dormir mostrou-se mais elevado (M = 21,29 pontos) que no grupo sem dificuldade para dormir (M = 15,97) (U = 10034,50; p = 0,010). Os idosos com dificuldade para dormir apresentavam maior número de sintomas depressivos (M = 4,41 pontos) quando comparados aos sem dificuldade para dormir (M = 3,09 pontos) (U = 10427,50, p = 0,000). Conclusão: O estudo observou que idosos que autorrelataram dificuldade para dormir apresentaram níveis de estresse mais elevados e maiores escores na escala de sintomas depressivos, permitindo concluir que há associação entre variáveis emocionais e dificuldade para dormir em idosos.
Objective: to analyze the relationship between the duration of self-reported night sleep and the cognitive performance of older adults. Method: the sample consisted of 156 older adults registered in Family Health Units (FHUs) in a city of São Paulo, divided into quartiles according to the duration of night sleep. Data collection was performed using a characterization questionnaire, Addenbrooke’s Cognitive Exam – Revised (ACE-R) and Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Descriptive, comparative and correlational statistical analyses were performed. Results: the older adults obtained a mean of 61.94 points in ACE-R and 55.1% presented good sleep quality. Comparative analyses showed differences between the groups only in the cognitive domain of verbal fluency (p=0.018). The post-hoc analyses showed that older adults who slept more hours, a mean of 8.85 hours (Q1), had lower scores when compared to those who slept a mean of 6.11 hours (Q3) (p=0.004) and of 4.52 hours (Q4) (p=0.045). The adjusted model with application of the stepwise method showed a relationship between the independent variables of schooling and sleep duration and the domain verbal fluency. Conclusion: it is concluded that sleep duration is related to the verbal fluency cognitive domain.
Objetivo: identificar os fatores associados ao desenvolvimento de doença renal crônica em idosos cuidadores de idosos. Método: estudo transversal, realizado no período de janeiro a setembro de 2019 com 111 idosos cuidadores familiares de idosos da atenção primária à saúde. Para a coleta de dados, foram utilizados o Questionário de Caracterização Sociodemográfica, de Saúde e do Contexto do Cuidado, a Triagem para Doença Renal Oculta, o Exame Cognitivo de Addenbrooke - Versão Revisada, a Escala de Depressão Geriátrica, o Inventário de Sobrecarga de Zarit e a Escala de Estresse Percebido. Foi realizada estatística descritiva e análise múltipla de regressão logística pelo método stepwise forward (p<0,05). Todos os preceitos éticos foram observados. Resultados: a amostra apresentou predomínio de mulheres, casadas, que ofertavam o cuidado ao cônjuge. Através da triagem para doença renal crônica, constatou-se que 99,1% dos participantes apresentaram alta predisposição para o desenvolvimento da doença renal crônica. Cada acréscimo no número de medicamentos aumenta 1,257 vezes a chance de os idosos cuidadores desenvolverem doença renal crônica. Conclusão: houve predominância de alta predisposição para doença renal crônica na amostra de idosos cuidadores, e o número de medicamentos em uso foi o fator associado a esta predisposição.
O sono é uma função vital que tem ação reparadora e reguladora dos sistemas orgânicos. Alguns estudos apontam que o sono é modificado de forma negativa com o envelhecimento e pelo estresse, porém, investigações destas variáveis em idosos são escassos. Esta pesquisa teve como objetivo identificar associação entre estresse e qualidade do sono em idosos da comunidade inseridos em contexto de alta vulnerabilidade social, considerando a depressão como co-variável. Trata-se de uma pesquisa de delineamento quantitativo, descritivo e transversal. A amostra foi constituída por idosos cadastrados em Unidades de Saúde da Família do município de São Carlos, São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com aplicação de questionário de caracterização, Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), Escala de Estresse Percebido e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Foram realizadas análises estatísticas descritivas e comparativas. O perfil sociodemográfico da amostra era jovem (M=69,88; Md=70,00; DP=6,92). A escolaridade era baixa (M=3,03; Md=3,00; DP=2,92). As rendas individual e familiar eram inferiores a 1,5 e 2,5 salários mínimos, respectivamente (renda individual: M=1201,87; Md=998,00; DP=886,50; renda familiar: M=2328,39; Md=2000,00; DP=1121,93). Os idosos eram predominantemente do sexo feminino (54,4%, n=67), casados (92,7%, n=114), mulatos ou pardos (68,3%, n=166), católicos (53,7%, n=66), aposentados (79,7%, n=98) e com percepção de renda insuficiente para suprir as demandas do cotidiano (57,7%, n=71). O escore total relacionado à má qualidade do sono era significativamente mais elevado entre os idosos com estresse elevado (Grupo com estresse baixo: M=6,05; Md=6,00; DP=3,28; Grupo com estresse alto: M=9,06; Md=9,00; DP=4,29) (U=1117,50, p=0,000). A análise de covariância revelou que há efeito dos sintomas depressivos sobre os escores gerais de qualidade do sono [F (1, 120)=6,381, p=0,013]. Mesmo considerando sintomas depressivos como co-variável, a diferença de qualidade do sono segundo o nível de estresse se manteve significativa [F (1, 120)=5,820, p=0,017]. Conclui-se que níveis elevados de estresse levam à pior qualidade do sono.
Introdução: Doenças crônicas não transmissíveis são comuns em idosos, os quais podem apresentar descompensações e serem hospitalizados. No Brasil, o cuidado ao idoso é culturalmente realizado por um membro familiar. Muitas vezes, esse familiar assume a responsabilidade pelo cuidado de maneira repentina, sem nenhum preparo prévio ou apoio, o que pode resultar em intensa sobrecarga. Nesse contexto, pesquisadores apontam que o esgotamento físico e mental pode influenciar negativamente a qualidade de vida do cuidador. Objetivo: Avaliar a sobrecarga de cuidadores familiares de idosos inseridos no contexto hospitalar. Método: estudo transversal, quantitativo, realizado com 98 cuidadores familiares de idosos que estavam internados na Santa Casa do município de São Carlos-SP. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de caracterização do cuidador, do contexto de cuidado e Inventário de Sobrecarga de Zarit. Na análise descritiva dos dados foram estimadas distribuições de frequências, médias, desvios padrão e proporções. Resultados: a maioria dos cuidadores era do sexo feminino (88,8%), com média de idade de 54,1±13,5 anos e casadas (74,5%). Cuidavam do seu progenitor (45,4%) ou cônjuge (32,0%), há 51,6±84,3 meses, durante 16,2±7,7 horas por dia, sem treinamento prévio (81,6%). Em relação à sobrecarga, o escore médio obtido foi de 34,3±16,9 pontos. Todos os cuidadores entrevistados apresentaram algum nível de sobrecarga, sendo a sobrecarga moderada mais prevalente (49,5%), seguida de moderada a severa (25,8%). Conclusão: cuidadores familiares de idosos hospitalizados apresentaram alta prevalência de sobrecarga. Torna-se necessário identificar precocemente essa condição para que sejam planejadas intervenções para melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.
BACKGROUND: The task of caring can arise suddenly without guidance or support, resulting in psychological tension and health impairment, which can culminate in the development of frailty. OBJECTIVE: To analyze the relationship between frailty and sociodemographic and health aspects related to the care context of older caregivers. DESIGN AND SETTING: A cross-sectional study was conducted on 65 older caregivers registered in family health units in the interior of the state of São Paulo. METHODS: The participants were interviewed individually using the following instruments: a characterization questionnaire, Fried's frailty phenotype, Zarit Burden's Interview, Mini-Mental State Examination, Geriatric Depression Scale, Katz Index, and Lawton Scale. In addition, the following statistical tests were applied: Pearson's chi-squared test, Fisher's exact test, and Mann-Whitney test. A significance level of 5% was considered to be statistically significant. RESULTS: Women who took care of their spouses predominated without prior training or the help of other people. Most of the patients were pre-frail (72.3%). Frailty was significantly related to marital status (P = 0.016), depressive symptoms (P = 0.029), cognitive decline (P = 0.029), the degree of kinship (P = 0.015), and burden (P = 0.004). CONCLUSION: Older caregivers without a partner, with severe depressive symptoms and cognitive changes, who cared for their parents, and had higher levels of burden, presented a higher proportion of frailty.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.