A partir de uma pesquisa teórica em filósofos como Spinoza, Deleuze e Guattari, problematizamos o modo pela qual as práticas corporais podem colocar para o corpo a questão do limite de sua (im)potência por meio de um circuito de afectos que vai do desamparo à alegria. Concluímos que aquelas práticas podem ser um território privilegiado para a investigação “do que pode o corpo em movimento?”, trazendo consequências para a Educação Física ao lidar pedagogicamente com elas.
O incessante fluxo de afecções geradas pela mídia constrói corpos que refletem subjetividades que organizam ações corpóreas de relações. O presente texto objetivou analisar a produção do conhecimento da temática “corpo” ligada a pesquisas de “comunicação” e “mídia” em periódicos da Educação Física (EF) brasileira no período de 2000-2015 a fim de visualizarmos os modos como este campo de saber vem estudando as afecções midiáticas que giram em torno da temática do corpo. Caracterizou-se como um estudo qualitativo de revisão bibliográfica de cunho panorâmico-monográfico, tendo como amostra textos completos online de 12 periódicos da EF brasileira classificados como A1, A2, B1, B2, B3 e B4 pelo WebQualis da Capes. Concluímos que o corpo tratado nesses textos se apresenta como um ponto de ancoragem para a articulação de afetações e desejos, ou seja, o corpo da comunicação e da mídia é um corpo em contínua luta política.
ResumoO objetivo do presente ensaio é sinalizar alguns caminhos no sentido de compreender o corpo como referência material e simbólica atravessado pela política de consumo tendo como campo empírico ficcional o filme "Clube da Luta". Para tal apresentamos o corpo sob o viés do investimento político de subjetivação a partir de temas que suspendem a busca por "sensações" nessa sociedade de consumo. O texto ainda se propõe, pautado no conceito de "Corpo sem Órgãos", estabelecer alguns diálogos sobre como o "Clube da luta" por meio da experimentação vai criando estratos de desterritorialização através do "projeto caos" que não conseguem se afastar dos territórios da lógica consumista. Como resultado entende-se que no filme os movimentos que surgem contra a sociedade de consumo, logo viram eles mesmos mais um produto para consumo subsumido a uma lógica de espetacularização das próprias ações de subversão. Nesse contexto, a crítica à sociedade consumista do espetáculo vincula-se tão somente à replicação do próprio espetáculo. Neste sentido, o filme além de "debochar" do estilo de vida consumista, parece não crer que existam alternativas para fugir a esta lógica implantada. O filme lança o desafio de buscar linhas de fuga nos próprios estratos do consumo aprendendo a instalar-se nos mesmos de modo a não ser plenamente estratificados por eles, não obstante entendamos ser possível pensar e apontar outras percepções do consumo.Palavras-chave: Corpo. Sensações. Sociedade de consumo. Filme "Clube da luta".
Resumo: Bibliometria da produção do conhecimento da temática "corpo" na Revista Brasileira de Ciências do Esporte 1979-2012. O estudo é do tipo bibliométrico com abordagem quali-quantitativa de caráter descritivo. Os termos de busca foram: "corpo", "corporeidade", "corporal" e "corporalidade", todos aplicados segundo os filtros "título" e "resumo". Como resultados foram encontrados 121 trabalhos a partir dos quais foram construídas escalas de medidas para enquadrar o quantitativo das produções científicas.Os trabalhos analisados foram agrupados em seis categorias: "fundamentos e propostas pedagógicas", "Educação Física e epistemologia", "corpo e identidade cultural", "corpo e estética", "motivação e exercício" e "outros".
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