INTRODUÇÃOApesar dos avanços na área da motricidade ocular, há uma lacuna importante no que diz respeito à geração de forças binoculares combinadas, para restauração das perdas de ação muscular ou para o bloqueio de vários tipos de nistagmo, nos quais a correção cirúrgica não atinge os objetivos propostos.Estudos têm sido realizados para se tentar substituir as forças musculares, utilizando-se métodos de contato material direto ou indireto. O contato material direto (músculos ou fios elásticos presos à esclera) oferece algumas desvantagens: os vínculos entre o material e o olho sofrem interferên-cias mecânicas de tecidos vivos, como neoformações cicatriciais.Uma alternativa é o possível aproveitamento de campos magnéticos (sem contato material direto, entre o elemento gerador de força e sua aplicação sobre o olho). A principal desvantagem é a distância entre os elementos, ou seja, com pequenos aumentos nas distâncias entre os elementos do campo magnético, há uma diminuição muito grande da força transmitida (1) . NistagmoTermo utilizado para descrever movimentos oculares oscilatórios, rítmi-cos e repetitivos.Estudo histológico comparativo de implantes (ímãs) em órbitas de coelhas RESUMO Objetivos: Avaliação microscópica dos sinais da reação inflamatória causada pela fixação de implante orbitário (ímã, recoberto por ouro). Métodos: Estudo experimental em 54 coelhas adultas, divididas em três grupos de 18, com 3 subgrupos de 6, avaliação com uma, três e seis semanas de pós-operatório. Fixação, no rebordo inferior da órbita, de implante (ímã e ouro) por meio de cola, parafuso ou fio inabsorvível (Mersilene 5.0 ® ). As órbitas contralaterais (sem implante) compuseram o grupo-controle. Resultados: Sinais histológicos de reação inflamatória à fixação orbitária do implante foram observados, com cianoacrilato, parafuso, ou sutura inabsorvível (Mersilene 5.0 ® ), até a sexta semana pós-operatória, com predomí-nio do processo inflamatório crônico e fibrótico cicatricial, sem demonstrar diferenças estatisticamente significativas na maior parte dos casos. Conclusão: O exame histopatológico demonstrou, na maior parte das órbitas com e sem implante, presença de reação inflamatória aguda e crônica até a sexta semana pós-operatória, com predomínio de processo inflamatório crônico e fibrótico cicatricial, sem demonstrar, na maior parte dos casos, diferenças estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle.
Estudo macroscópico e dinamométrico comparativo de implantes (ímãs recobertos) e de suas técnicas de fixação em órbitas de coelhas INTRODUÇÃO Apesar de avanços na área de motricidade ocular, há uma lacuna importante no que diz respeito à geração de forças binoculares combinadas, para restauração de perdas de ação muscular ou para o bloqueio de vários tipos de nistagmo, nos quais a correção cirúrgica não atinge os objetivos propostos.Estudos têm sido realizados para se tentar substituir as forças musculares, utilizando-se métodos de contato material direto ou indireto. O contato material direto (músculos ou fios elásticos presos à esclera) oferece algumas desvantagens: os vínculos entre o material e o olho sofrem interferên-cias mecânicas de tecidos vivos, neoformações cicatriciais.Uma alternativa é o possível aproveitamento de campos magnéticos (sem contato material direto entre o elemento gerador de força e sua aplicação sobre o olho). A principal desvantagem é a distância entre os elemenObjetivos: Avaliação clínica dos sinais da reação inflamatória de fixação de implante orbitário (ímã recoberto por ouro) e avaliação macroscópica de sua resistência aos fluidos orgânicos. Métodos: Estudo experimental em 54 coelhas adultas, divididas em três grupos de 18, com 3 subgrupos de 6 de acordo com o material usado para fixação, avaliação com uma, três e seis semanas de pós-operatório. Fixação, no rebordo inferior da órbita, de implante (ímã e ouro) por meio de cola ou parafuso ou fio inabsorvível (Mersilene 5.0 ). As órbitas contralaterais (sem implante) compuseram o grupo-controle. Medidas da resistência à tração tangencial do implante fixado. Resultados: Sinais clínicos de reação inflamatória à fixação orbitária do implante foram observados com cianoacrilato, parafuso, ou sutura inabsorvível (Mersilene 5.0 ), até a sexta semana de pós-operatório, sendo mais intensa no grupo F (fixação com fio). A força de tração de 80 gf, independentemente do tipo de fixação, não produziu arrancamentos em 94,5% dos implantes na primeira semana, 100% na terceira semana e em 94,5% dos casos na sexta semana. Conclusão: Sinais clínicos de reação inflamatória do implante e sua fixação foram observados com cianoacrilato ou parafuso ou sutura inabsorvível (Mersilene 5.0 ) até a sexta semana pós-operatória, sendo mais intensa no grupo F (fio). A resistência do implante aos fluídos orgânicos mostrou falha em 9,3% (implante com dano). RESUMODescritores: Magnetismo/uso terapêutico; Ouro/efeitos adversos; Nistagmo patológico/ cirurgia; Coelhos; Feminino
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