O manejo do substrato e da adubação é imprescindível para garantir a formação de mudas de espécies florestais com qualidade e que tenham êxito no estabelecimento em campo, seja para fins de arborização urbana, recuperação de áreas degradadas, projetos de reflorestamento ou para fins madeireiros. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito da lavagem do pó de coco e a aplicação de doses crescentes de fertilizante de liberação controlada na produção de mudas de baraúna (Schinopsis brasiliensis Engler). O experimento foi conduzido no período de 30 de janeiro de 2015 a 04 de abril de 2015, em viveiro (50% de sombreamento) no Setor de Produção de Mudas do Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas da Caatinga (CRAD), Petrolina-PE. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 5 x 2, referentes a cinco doses do adubo Osmocote® (0,0; 4,5; 9,0; 13,5 e 18,0 kg m-3) e substrato lavado ou não lavado, com quatro repetições e 54 tubetes por parcela. Durante o experimento foram registrados a porcentagem de emergência (PE%) e o índice de velocidade de emergência (IVE). Ao final do experimento, foram determinados: altura de planta; número de folhas; diâmetro do caule; comprimento médio da maior raiz; área foliar; clorofila foliar; e massa seca da parte aérea e raiz. A alta salinidade no substrato pó de coco compromete o desenvolvimento inicial de mudas de baraúna, indicando-se a necessidade da lavagem do substrato para se realizar a produção de mudas. A lavagem do pó de coco em associação com fertilizante de liberação controlada proporciona mudas de melhor qualidade. As doses de adubo de liberação controlada influenciam positivamente o crescimento inicial das mudas de baraúna, incrementando todas as variáveis em estudo. O fertilizante de liberação controlada pode ser recomendado para a formação de mudas de baraúna, na dose de até 12,75 kg m-3.
A temperatura atua intimamente sobre a velocidade de absorção de água e igualmente sobre as reações bioquímicas que determinam tanto a velocidade e uniformidade de germinação. Por conseguinte, a viabilidade das sementes após períodos de armazenamento também pode ser um fator limitante no processo germinativo, minimizando o vigor. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar distintos períodos de armazenamento e temperaturas no comportamento germinativo de sementes de Schinopsis brasiliensis. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, distribuídos em esquema fatorial 5x5, referentes a cinco tempos de armazenamento de sementes de S. brasiliensis armazenados em períodos distintos e cinco temperaturas constantes. Foram utilizados lotes de baraúna com período de armazenamento de 0, 12, 60, 72 e 84 meses, com quatro repetições. Calculou-se a percentagem de germinação, tempo médio de germinação, índice de velocidade de germinação, velocidade média de germinação e índice de Timson. Todos os parâmetros germinativos avaliados foram afetados significativamente. A viabilidade de sementes de S. brasiliensis é decrescida consideravelmente a partir de 12 meses de armazenamento. A temperatura e o tempo de armazenamento são fatores que influenciam diretamente o desenvolvimento inicial de sementes de S. brasiliensis. Palavras-chave: Anacardiaceae; germinação; espécies nativas; viabilidade; Caatinga. STORAGE TEMPERATURE TIME IN GERMINAL BEHAVIOR Schinopsis brasiliensis ENGLER ABSTRACT: The temperature acts closely on the speed of water absorption and also on the biochemical reactions that determine both the speed and uniformity of germination. Therefore, the viability of the seeds after storage periods can also be a limiting factor in the germination process, minimizing vigour. Therefore, this study aimed to evaluate different storage periods and temperatures in the germination behavior of seeds of Schinopsis brasiliensis. The experimental design adopted was entirely randomized, distributed in a 5x5 factorial scheme, referring to five lots of S. brasiliensis seeds stored in different periods and five constant temperatures. Barauna batches with storage periods of 0, 12, 60, 72 and 84 months were used, with four repetitions. The germination percentage, mean germination time, germination speed index and Timson index were calculated. All germination parameters evaluated were significantly affected. The viability of S. brasiliensis seeds is considerably decreased from 12 months of storage. Temperature and storage time are factors that directly influence the initial development of S. brasiliensis seeds. Keywords: Anacardiaceae; germination; native species; viability; Caatinga.
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