Em cada momento, há um horizonte limitado de possibilidades e por isso é importante não desperdiçar a oportunidade única de uma transformação específica que o presente oferece: carpe diem. BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS RESUMO Este trabalho apresenta uma investigação sobre o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e sua aplicação em sala de aula por meio do livro didático (LD) de Língua Inglesa em comunidades do ensino fundamental II da rede pública do estado de São Paulo. Os registros dessa investigação se dão por meio de narrativas de professores atuantes no referido contexto. Esta é uma pesquisa qualitativainterpretativa etnográfica, cujas perguntas elaboradas abordam a possibilidade do livro didático do PNLD conseguir fazer uma ponte entre ele próprio, o professor e o aluno no processo de ensino e aprendizado da Língua Inglesa. Ademais, a pesquisa analisa qual é o papel que tanto professor quanto livro didático exercem neste processo, além de interpretar qual a visão dos professores em relação ao livro didático do PNLD que eles supostamente utilizam em suas práticas. Nas narrativas e entrevistas realizadas com professores atuantes em tal contexto, os entrevistados se mostraram apegados a antigas pedagogias e preocupados em seguir abordagens e metodologias conteudistas. Ao mesmo tempo, parece estar em curso uma transformação no processo de ensinar, o que constitui um paradoxo em pleno mundo globalizado e de novas pedagogias. Esta transformação se dá com a abertura de horizontes e o enfraquecimento de verdades pessoais (ALCOFF, 2006; VATTIMO, 2007) diante das verdades do Outro, a fim de aprimorar o processo de ensino e aprendizado de Língua Inglesa para uso social, utilizando-se do LD como um suporte na sala de aula. Palavras chave: Ensino de línguas. Programa Nacional do Livro Didático. Livro didático. Professor agente.
Este artigo aborda a noção de letramento como proposta educacional (FÁVARO, 2012; SOARES, 2007) tendo em vista as mudanças ocasionadas pela globalização nas relações culturais, econômicas, sociais e tecnológicas que demandam novos papéis do professor no espaço escolar. Nosso estudo é de caráter teórico o qual nos voltamos para a noção de Letramento Crítico (LC) no contexto do ensino de línguas estrangeiras relacionando-o com as teorias dos filósofos Derrida e Bourdieu a partir de noções filosóficas como desconstrução e habitus, pois, estes aspectos filosóficos podem auxiliar o professor, de modo que suas práticas educacionais sejam repensadas e que elas tenham um novo modo de significação, por meio às noções de linguagem, interpretação, construção de sentido (MENEZES DE SOUZA, 2011; MONTE MÓR, 2013). O ensino de língua estrangeira (LE), pela perspectiva do LC, implica num trabalho pedagógico voltado para práticas leituras de mundo de diferentes discursos de forma aprofundada, levando em conta o papel ativo do leitor na construção desses sentidos dentro e fora da escola, a fim de buscar a formação crítica dos alunos. O ambiente de aprendizagem deve ser pensado como um espaço de conhecimento construído mediante negociação aberta e permanente desses sentidos. Concluímos que as teorias, dos já citados filósofos, podem trazer contribuições significativas para aqueles que estudam o desenvolvimento da criticidade no ensino de língua estrangeira.
Às minhas crianças, Aos colegas professores e professoras, Aos meus alunos e alunas. Vocês fazem parte da construção do meu lugar aprendente. AGRADECIMENTOSMinha imensa gratidão ao universo que me proporciona viver histórias e construir minha bagagem todos os dias.Aos meus ancestrais por me fazerem ser quem sou.Ao professor Lynn Mario Trindade Menezes de Souza, por me aceitar, acolher e enxergar minhas sensibilidades. Por todo seu apoio generoso, sua paciência e confiança neste estudo.Minha imensa gratidão por me fazer olhar pelas e para minhas lentes autoetnográficas e me incentivar no exercício constante do "ler-se lendo" para a vida. Você é um ser de luz e de grande inspiração!À professora Juliana Zeggio Martinez, pelos seus conselhos e sugestões desde meus primeiros anos de doutorado, por sua escuta atenta e generosa e seu acolhimento ao me receber de braços abertos durante a realização do estágio sanduíche na Universidade Federal do Paraná (UFPR), remotamente na pandemia.À Professora Walkyria, pessoa generosa e admirável, pela zelosa leitura e pelas inspiradoras sugestões à pesquisa durante meu exame de qualificação, que ainda me acolheu no Projeto USP-UIUC e que sempre me instigou indagar a educação e a sociedade.À professora Francesca Dell'Olio, pela cuidadosa e abundante contribuição à pesquisa durante meu exame de qualificação.À Ana Baiana, pelo acolhimento e ensinamentos.A cada pessoa que passou pela minha vida e me deixou uma pontinha de aprendizado.À minha mestra Nina, a filha de quatro patas que me escolheu e já me ensina sobre amar e viver há 17 anos.Aos participantes desta pesquisa, que compartilharam generosamente comigo suas reflexões, angústias e motivações. Vocês são parte deste trabalho e sem vocês esta pesquisa não teria sido possível.À coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo financiamento concedido.À Fundação Lemann, pelo financiamento concedido para que fosse possível o estágio nos EUA e a minha participação no Projeto USP-UIUC.
REIS, Elaine "O CDV é quente, os críticos ainda mais". Manchete do New York Daily Newn (04 de setembro de 2003) Resumo: Na esteira do lançamento de O Código Da Vinci (OCDV), foram lançados, quase que, concomitantemente, mais de 20 livros não ficcionais, que o recepcionaram. Utilizando um corpus de 10 livros receptivos, escolhidos aleatoriamente para evitar um direcionamento tendencioso da pesquisa, este artigo levanta a hipótese de que eles, ao se aproximarem de OCDV, texto literário e de ficção, com intuito teológico, confundem o que é teologia e o que é literatura. Imersa nessa ótica, surgem algumas perguntas: há crítica literária sobre OCDV? Como podem ser classificados os livros que acolheram a referida narrativa: são de crítica jornalística, resenhas com finalidade crítica, manuais explicativos ou são apenas livros caça-níqueis? Para respondê-las, utilizaremos como referencial teóricos autores como Blume, Franken, Eaglenton, Barthes e Piglia.
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