In some situations, it is necessary to strengthen or rehabilitate a structure in the short term, but before doing so, a critical analysis of the underlying causes is required to find the best technique to solve the problem. The structural strengthening is used to increase an element’s ability to resist a stress when it no longer meets the original conditions or new necessities of use due to faults, deterioration, thermal variations, and lack of maintenance. The present article aims to evaluate the strengthening of reinforced concrete beams with 0.75 mm thick SAE 1020 steel plates bonded with epoxy-based structural adhesive. The steel plates were attached to the sheared area before and after the beams were taken to the breaking point load. According to the results, it was possible to conclude the effectiveness of the strengthening applied to healthy beams that had its bearing capacity increased up to 50%. The beam that was strengthened after the shear, with a fissure that was restored with epoxy-based structural adhesive, had its load bearing capacity increased by 49.2%. The beams with fissures that were filled with mortar had their bearing capacity decreased by 58.70% if compared with the reference beams, and thus they presented an unsatisfactory performance.
<p class="Normal1"><span>Os revestimentos cerâmicos para pavimento apresentam crescente utilização em razão de suas características e propriedades vantajosas quando comparados a outros sistemas de revestimento. Contudo, o desempenho adequado desse tipo de revestimento está associado a uma correta especificação da placa cerâmica ao seu local de uso. O objetivo desse estudo é avaliar a resistência de sistemas de piso, com revestimento cerâmico, a solicitações verticais. Os sistemas de piso foram compostos por 4 categorias de placas cerâmicas, com 3 amostras de piso, obtendo-se, no total, 12 sistemas e todos instrumentados com extensômetros para medida das deformações. Estes foram submetidos a cargas verticais de compressão até o surgimento visível de fissuras na superfície, as cargas de ruptura foram reportadas mediante análise das deformações desses. Os resultados indicaram que a classe de absorção de água e o módulo de resistência à flexão das placas cerâmicas são balizadores quanto a resistência dos sistemas. Verificou-se que o módulo de resistência à flexão da placa cerâmica de um sistema correlaciona-se com o valor da carga suportada por ele e que a posição de aplicação da carga não interfere na capacidade de carga dos sistemas.</span></p>
RESUMO A crescente geração de resíduos resulta em uma intensa preocupação quanto à disposição final destes materiais. Os advindos da indústria de cerâmica vermelha despertaram o interesse para o uso em argamassas e concretos, pois, devido a sua composição, são capazes de gerar reação pozolânica. Neste trabalho, foram realizados testes com os resíduos coletados em três empresas (A, B e C) da região sul de Santa Catarina, caracterizando-os e, posteriormente, produzindo argamassas com 10% de substituição e adição em relação à massa de cimento. Partindo de um planejamento experimental de misturas, verificou-se a influência de cada resíduo na resistência à compressão e tração das argamassas. Embora as análises químicas e os difratogramas de raios X tenham demonstrado características semelhantes para ambos os resíduos, as amostras contendo apenas o resíduo C conciliaram maiores valores de resistência à compressão e tração. Apesar das diferenças observadas nas propriedades mecânicas entre as misturas, a análise estatística do planejamento experimental comprovou que, ao trabalhar com um traço de 10%, as resistências não são significativamente alteradas pela composição da adição/substituição. Exceto para as composições com 10% de adição, não houve evidências estatísticas de que as propriedades mecânicas das misturas que combinam os piores resultados de resistência à compressão e tração são diferentes da amostra de referência. Os resultados indicam que parte do cimento pode ser substituída pelo resíduo de cerâmica vermelha sem prejuízos ao desemprenho mecânico da argamassa e que, ao se trabalhar com adições, há um aumento da resistência à compressão, viabilizando sua incorporação e criando um meio para a reciclagem deste material.
Práticas de reciclagem vêm sendo estudadas para inserir resíduos da indústria cerâmica em concretos e argamassas, criando produtos sustentáveis. Considerando as características do resíduo do polimento de porcelanato (RPP), foi avaliado o seu potencial como material pozolânico para fabricação de argamassas de revestimento. Corpos de prova, preparados com 10% e 20% de substituição de parte do cimento pelo resíduo e também com 10% e 20% de adição do resíduo em relação à massa de cimento, além de amostras de referência, foram submetidos ao ensaio de envelhecimento acelerado. A resistência à compressão pré-envelhecimento determinada para a argamassa com adição de 20% se mostrou superior à resistência das amostras de referência. Estatisticamente, os corpos de prova com substituição de 20% e adição de 10% apresentaram resistência semelhante àquela observada para a argamassa sem resíduo. O ensaio de envelhecimento acelerado indicou que o resíduo reduz a absorção das argamassas. Palavras-chave: resíduo do polimento de porcelanato, material pozolânico, resistência mecânica, envelhecimento.
RESUMO A madeira, além de ser um material renovável, possui diversas propriedades que a torna muito atraente frente a outros materiais, dentre as quais, destaca-se as boas características de isolamento térmico. Tendo em vista que a construção civil é um setor com um elevado consumo de recursos naturais, qualquer ação proposta para diminuir impactos da construção civil sobre o meio ambiente contribui para o desenvolvimento sustentável. Este trabalho consiste em substituir o agregado miúdo por resíduo de madeira em argamassa e analisar suas características físicas e propriedade mecânicas. O traço utilizado no estudo como referência foi de 1:5 (cimento: areia), em massa, e adotou-se um percentual de substituição de 0, 2,5, 5,0 e 10,0%. Para ser utilizado na mistura, o resíduo de madeira foi submetido a um tratamento químico. Posteriormente verificou-se sua influência nos ensaios de índice de consistência, determinação da retenção de água e densidade de massa no estado fresco e absorção de água por capilaridade, coeficiente de capilaridade, massa específica real, índice de vazios, resistência a tração na flexão e compressão axial no estado endurecido. Além destes, realizou-se também um ensaio a fim de se obter uma análise comparativa entre as composições acerca a capacidade de isolamento térmico de cada uma. Com base nos resultados obtidos constata-se que as características das argamassas com substituição do agregado miúdo por resíduo de madeira, indiferente ao percentual de substituição, apresentaram valores positivos nas características reológicas da argamassa e no estado endurecido quase semelhantes à argamassa sem inserção do resíduo. Em relação ao ensaio de isolamento térmico todas as composições com resíduo de madeira apresentaram um melhor resultado quando comparado com a mistura de referência.
2176-1523 © 2019 da publicação Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração. Publicado pela ABM. Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da licença Creative Commons CC BY-NC-ND (Attribution-NonCommercial-NoDerivs)https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/. a Resumo O objetivo deste trabalho é estudar a substituição do cimento Portland por resíduo de placa cerâmica em argamassa. O resíduo de placa cerâmica foi cominuído e caracterizado através de análise química e análise granulométrica. Em seguida, foram confeccionadas misturas com substituições de 5%, 12% e 20% do cimento Portland e determinados os índices de consistência, absorção da água, índice de vazios, massa específica, resistências à tração na flexão e resistência compressão axial para cada mistura. Os resultados mostraram que o resíduo de placa cerâmica é composto principalmente por SiO 2 (69,09%) e Al 2 O 3 (15,4%). A substituição de 5 e 12% ocasionou uma diminuição da porosidade dos corpos de prova. Os testes de resistência à tração na flexão mostraram um aumento nesta propriedade. Entretanto, os testes de resistência à compressão axial apresentaram um decréscimo de 0,9% e 2,5% para as substituições de 5 e 12%. Palavras-chave: Resíduos de placas cerâmicas; Cimento Portland; Resíduos sólidos. AbstractThe aim of this paper is to study the replacement of Portland cement by ceramic plates waste into mortar. The ceramic plate waste was milled and characterized through chemical analysis and particle size analysis. Then, it was elaborated mixtures in order to replace 5, 12 and 20 wt.% of Portland cement by ceramic plates waste. In addition, the consistency indices, water absorption, void index, specific mass, tensile strength in flexion and axial compression were determined for each mixture. The results showed that the ceramic plates waste are composed by of SiO 2 (69.09 wt.%) and Al 2 O 3 (15.4 wt.%). The replacement of 5 and 12 wt.% decreased the mortar porosity. The tensile strength in flexion assays showed an increase on this property. However, the axial compression tests presented a decrease of 0.9% and 2.5% for replacement of 5 and 12 wt.%.
A indústria da construção civil gera uma grande quantidade de resíduos, popularmente conhecidos como entulhos. Acaso não seja dado um destino correto a esses resíduos de construção e demolição (RCDs), eles podem trazer uma série de problemas ao meio ambiente. A construção civil é um dos setores que impulsionam a economia do município de Criciúma, atualmente um centro econômico muito importante do sul catarinense. Dentre os diversos tipos de RCDs gerados pelas construções destaca-se, nesse município, o resíduo de cerâmica vermelha. Com base nessas informações, esse estudo busca propor a forma mais adequada de reutilizar o resíduo de cerâmica vermelha e reinseri-lo na própria cadeia produtiva da construção civil, como: concretos, argamassas e pavimentação. Após análise, conclui-se que hoje a melhor forma de reaproveitamento do resíduo de cerâmica vermelha no munícipio de Criciúma é aplicá-lo em misturas de solo-agregado para camadas de sub-base em pavimentações de rodovias de baixo volume de trafego.Palavras-Chave: Resíduos de construção e demolição, cerâmica vermelha, reutilização
RESUMO É cada vez mais frequente a busca de novas misturas e materiais que venham a melhorar as propriedades das argamassas de revestimento e consequentemente seu desempenho em serviço, assim sendo, as fibras sintéticas surgem como uma possibilidade de um novo material a ser utilizado na composição das misturas. O estudo tem por objetivo a análise do comportamento das argamassas de revestimento com a incorporação de diferentes teores de fibras de polipropileno e de nylon. O programa experimental foi baseado na incorporação de 500, 900 e 1300 g/m³ de fibras de polipropileno e nylon em uma argamassa de referência com traço de 1:0,5:5 (cimento:cal:areia). Como parâmetro, foi fixada a quantidade de água utilizada em todas as argamassas produzidas, sendo acrescentado um aditivo plastificante quando necessário. Desta forma, este trabalho teve como objetivo analisar a influência da incorporação de diferentes teores de fibras de polipropileno e de nylon nas características físicas e propriedades mecânicas de argamassas em seu estado endurecido. Para tal, foram realizadas as análises de resistência à tração na flexão, resistência à compressão, módulo de elasticidade, dinâmico e estático, absorção de água por capilaridade e análise das características através de microscopia eletrônica por varredura. Os resultados indicam que as argamassas com incorporação de fibras de nylon apresentaram maiores valores de resistência à tração na flexão, compressão axial e menores valores de absorção de água por capilaridade. A análise das imagens obtidas pela microscopia das argamassas demonstrou que as argamassas com inserção de polipropileno apresentaram maior porosidade que as argamassas com adição de nylon. As argamassas com incorporação de fibras de polipropileno apresentaram menores valores de módulo de elasticidade dinâmico e estático, o que indica que estas argamassas possuem uma boa capacidade de sofrer deformações.
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