Resumo Objetivo Analisar a mobilidade e a resistência muscular lombopélvica e mobilidade de tornozelo, assim como identificar os fatores associados com dor musculoesquelética em bailarinas jovens. Métodos Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal que avaliou 14 bailarinas de 12 a 16 anos. Os seguintes instrumentos foram aplicados: a) Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO) para avaliação da dor musculoesquelética; b) leg lateral reach test, lumbar lock e rotation test (avaliação da mobilidade de tronco) e lunge test (avaliação da mobilidade de tornozelo); c) ponte frontal, extensores lombares e flexores lombares para avaliação da resistência do complexo lombopélvico. Resultados A dor lombar e em membros inferiores, especialmente no joelho (57,1%), foram as principais queixas relatadas pelas bailarinas no presente estudo. As bailarinas avaliadas com dor lombar apresentavam significativamente menor mobilidade lombar (p = 0,05) e menor mobilidade de tornozelo em ambos os lados (p ≤ 0,05). Entre as que apresentavam dores nos joelhos, a resistência muscular de extensores de tronco foi significativamente menor (p = 0,05). Conclusões O presente estudo encontrou associações importantes entre a função do complexo lombopélvico e sintomas musculoesqueléticos e apoia a construção de estratégias preventivas neste contexto.
Introdução: o transtorno do espectro autista (TEA) é visto como um distúrbio global do desenvolvimento, cujas áreas afetadas são a linguagem, a cognição e a interação social. Assim, a imaturidade, especialmente percebida pelos seus familiares, agrava a dificuldade em lidar com assuntos acerca da sexualidade, causando resistência em aceitar que o autista seja possuidor de direitos em relação aos seus desejos e manifestações sexuais. Objetivo: analisar as evidências científicas a respeito do desenvolvimento da sexualidade em adolescentes autistas. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa de literatura, elaborada por meio da busca e síntese dos resultados de estudos publicados, relacionados à sexualidade e autismo. Em pesquisa realizada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizou-se a seguinte estratégia de busca: Educação Sexual, Sexualidade, Adolescente e Transtorno Autístico, indexados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e no sistema de métodos médicos da língua inglesa Medical SubjectHeadings (MeSH). Ainda, para a busca avançada, aplicou-se a terminologia booleana “and”, cobrindo, portanto, o período de 2015 até junho de 2020, nos idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: 05 artigos preencheram os critérios de elegibilidade, sendo selecionados e analisados. Os resultados apontam para que o tema seja discutido considerando a efetiva possibilidade de manifestação e vivência da sexualidade por partes dos acometidos por TEA, contribuindo, assim, para a melhora da sua qualidade de vida. Conclusão: tratar sobre a sexualidade de pessoas com algum tipo de deficiência, limitação ou necessidade especial, embora complexo, é fundamental para questionar equívocos, mitos e exclusões.
As características de exacerbada demanda física do Ballet, decorrentes de exercícios repetitivos de flexão, hiperextensão e rotação da coluna vertebral têm sido associadas a elevados índices de injúrias lombossacrais. Essas lesões parecem estar condicionadas ao movimento lombopélvico ineficiente, visto que o Ballet favorece um desequilíbrio de forças entre a musculatura anterior e posterior de tronco. Defronte este cenário, o presente estudo objetivou avaliar a mobilidade e a resistência muscular lombopélvica de bailarinas jovens. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo de corte transversal, que incluiu uma amostra por conveniência, composta por bailarinas praticantes de Ballet clássico de um estúdio de dança do município de Uruguaiana-RS, no ano de 2021. Visando avaliar a mobilidade de tronco, as bailarinas foram submetidas a dois testes: Leg Lateral Reach Test e Lumbar Locked Rotation Test . Quanto à avaliação da resistência muscular, optou-se por analisar três grupos musculares: extensores lombares, flexores lombares e abdominais. Para verificar a correlação entre as variáveis foi utilizado o Teste de Pearson. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer nº 4.587.592. Participaram do estudo 14 bailarinas, com idade média de 14,3 anos, estatura média de 157cm e peso corporal médio de 47,7kg que, em média, possuíam experiência de 6,7 anos com o Ballet, participando de aulas aproximadamente 3 vezes por semana. Ao analisar a correlação das medidas de mobilidade com as de resistência muscular, foi possível perceber que a mobilidade lombar apresentou correlação moderada significativa com a resistência muscular lombopelvica (r=0,682; p=0,007). Entretanto, foi possível identificar uma correlação inversamente proporcional e significante entre a mobilidade torácica e a resistência muscular de extensores de tronco (r=-0,640; p=0,014). Com base nos resultados, foi possível evidenciar que desajustes biomecânicos são capazes de causar desequilíbrios funcionais, afetando a manutenção adequada de estruturas corporais. Isto posto, sugere-se a aplicação de intervenções preventivas direcionadas ao complexo lombopélvico de bailarinas jovens, de modo a minimizar a ocorrência de patologias musculoesqueléticas e maximizar a performance na dança. PALAVRAS-CHAVE: Avaliação, Bailarinas, Complexo Lombopélvico
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