RESUMOO trabalho desenvolvido por March (1991) demonstra sua importância pelo fortalecimento das bases teóricas em relação ao exploitation e exploration, sendo considerado um trabalho clássico para estudo que relacionam os temas e sua dimensão estratégica. A diferenciação entre as duas estratégias foi construída pelo autor a partir dos processos evolutivos das organizações e de seus membros, e por esta razão os termos foram discutidos no contexto da aprendizagem organizacional. Entretanto o trabalho foi, posteriormente, utilizado como base para estudos envolvendo exploration e exploitation em diversas áreas de estudos organizacionais. O objetivo deste ensaio teórico é aprofundar a discussão a respeito das origens conceituais que March utilizou para construir as definições de exploration e exploitation, e consequentemente ampliar a compreensão do significado de cada um dos termos dentro dos ambientes organizacionais. Palavras-Chaves:Exploration, Exploitation, Estratégias de Aprendizagem,Ensaio Teórico. INTRODUÇÃOAs estratégias de exploration e exploitation¹ são complementares e ambas essenciais para o sucesso da adaptação organizacional, inovação tecnológica, aprendizagem organizacional, e até mesmo a sobrevivência organizacional. As atividades de exploration envolvem a pesquisa, a flexibilidade, a experimentação, os riscos e incerteza, a descoberta e a inovação. Já as atividades de exploitation incluem refinamento, escolha, eficiência, seleção, implementação, execução (MARCH,1991).As afirmações a respeito das estratégias de exploration e exploitation propostas por March (1991) foram consideradas base uma série de outros trabalhos que tratam os conceitos nas mais diversas áreas. He e Wong (2004) argumentam como o exploration e exploitation podem ser usados em mercados maduros para desenvolver produtos e serviços em mercados emergentes. Gupta, Smith e Shalley (2006) discutem o exploration e exploitation, e os recursos, ações, mentalidades e rotinas necessárias para as empresas perseguirem estas estratégias. Entretanto o trabalho de March (1991) serviu como base para Tushman e O'Reilly (2006) tratarem o contexto de ambidestria organizacional. Os autores utilizam o conceito de ambidestria nas organizações tratado por Duncan (1976) associado as ideias de exploration e exploitation de March (1991) defendendo a ideia que as empresas podem utilizar estratégias tanto de exploration quanto exploitation de maneira ambidestra, desde que as estruturas da empresa permitissem tal interação. Trabalhos mais atuais, tal como o de Nonaka et al. (2013), trazem que a capacidade de criar um saber prático acontece pela capacidade de sintetizar a interação entre o exploration e o exploitation, e por consequência as empresas são capazes de inovar de maneira sustentável.1. Com o propósito de evitar equívocos em relação as expressões "exploration" e "exploitation" encontrados na tradução para a língua portuguesa, optou-se por manter as expressões na língua inglesa.
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