TLE is related to a high frequency of psychiatric disorders, such as anxiety and depression, which are usually underdiagnosed and undertreated. Damage to the left mesial temporal lobe, seen in LMTS, seems to be an important pathogenic lesion linked to a broad range of psychopathological features in TLE, mainly anxiety disorders. The present study prompts discussion on the recognition of the common psychiatric disorders in TLE, especially on the Brazilian setting.
The Brazilian-Portuguese version of NDDI-E can be used as a practical screening tool to improve recognition of depression in Brazilian people with epilepsy.
Artigo de revisão baseado em analise crítica da literatura atual sobre o tratamento cirúrgico da epilepsia na infância. Objetivos: Realizar revisão bibliográfica e atualização sobre a cirurgia de epilepsia na infância. Resultados: A cirurgia da epilepsia tem como objetivo o controle das crises e a melhora da qualidade de vida do paciente sem determinar seqüelas inaceitáveis. Uma vez constatada a refratariedade das crises ao tratamento medicamentoso, o paciente deverá ser investigado para a correta localização da área responsável pelas crises, utilizando-se o vídeo-EEG para registro das crises, a avaliação neuropsicológica e os exames funcionais e anatômicos de neuro-imagem. Em relação ao momento da cirurgia, sabemos que: (1) os pacientes mais jovens apresentam melhores resultados quanto aos aspectos psicossociais; (2) a maior incidência de tumores ocultos nas epilepsias parciais refratárias na criança favorecem uma intervenção precoce; (3) a longa espera entre o início da epilepsia e a cirurgia pode predispor a um controle mais pobre das crises; e (4) a neuroplasticidade é um importante aliado nas crianças podendo reduzir o risco de déficit pós-operatório. O maior objetivo da cirurgia da epilepsia é o controle absoluto das crises. É importante também considerar o seguimento global do paciente, incluindo a satisfação dos pais, a melhora no desenvolvimento neuropsicomotor e social, as atividades da vida diária, as modificações comportamentais e no rendimento escolar. Nas séries pediátricas, 60-100% dos pacientes tem uma boa evolução pós-operatória. Os pacientes com epilepsia temporal têm uma maior taxa de ausência de crises quando comparados com o grupo extratemporal. Conclusões: A cirurgia da epilepsia em crianças tornou-se uma opção realística para casos selecionados e tende a se expandir num futuro próximo. Devemos reconhecer as formas de epilepsia que tem um curso catastrófico, evitando tentativas demoradas de controle com fármacos antiepilépticos que não mudarão a evolução da doença e que retardando o tratamento cirúrgico podem piorar o prognóstico. A terapêutica cirúrgica só deve ser indicada se houver uma boa oportunidade de melhorar a qualidade de vida do paciente.
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