ResumoO presente artigo pretende refletir sobre um tema esquecido pela Biblioteconomia: a formação de coleções bibliográficas. Desde o inicio da Ciência da Informação, a ênfase foi colocada na informação, passando o suporte e a materialidade do livro a um segundo plano. Com a finalidade de iniciar uma discussão que resgate o suporte da informação, foi proposto o conceito de semióforo como meio de salvar a divisão material/imaterial. Assim, num primeiro momento apresenta-se uma discussão bibliográfica que introduz os conceitos de Cultura material e de Colecionismo em diferentes áreas. Em seguida, centraliza-se a argumentação no campo da Biblioteconomia, na sua relação com o colecionismo bibliográfico, destacando-se a Bibliofilia. Por último, na justificativa, resgata-se o título do trabalho para apontar a necessidade dos estudos de colecionismo na área, propondo-se a utilização do conceito de semióforo, não unicamente como ferramenta que supere a divisão suporte/texto, mas como um conceito que oferece subsídios teóricos para o entendimento do problema; para assim chegar ao objetivo específico da pesquisa: discutir que, na sua condição de semióforo, o objeto livro possui características específicas (subjetivas e materiais) que fazem com que o sujeito estabeleça relações outras do que a simples busca de informação e criação de conhecimento. Palavras-chave:Coleções. Colecionismo Bibliográfico. Livros. INTRODUÇÃOOs estudos de coleções se configuram, na atualidade, como um vasto e fértil campo de estudo que têm contribuído com múltiplas áreas do conhecimento, oferecendo diversas abordagens e interpretações. Esses estudos são importantes porque nos colocam perante a evidência do mundo da cultura material e de seus objetos. Ademais, desvendam as obscuras relações que o sujeito estabelece com os objetos. Dentre esses objetos, notadamente, o livro merece especial Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
O presente trabalho pretende contribuir ao debate sobre a elaboração de um corpus teórico que interprete o documento. O ensaio bibliográfico que apresentamos, aspira a sistematizar e conduzir uma discussão sobre o documento sob algumas das óticas desde a qual foi interpretado. A revisão contempla a Historiografia, a Documentação, a Arquivologia, para depois identificar as maneiras pelas quais a Ciência da informação se vincula com essas outras áreas.
Em razão do conteúdo informacional que preservam, as bibliotecas são consideradas grandes centros de memória. Tal fato motivou uma análise das bibliotecas tombadas pelo Iphan, com os seguintes objetivos: iniciar uma reflexão sobre suas peculiaridades enquanto patrimônio histórico-cultural, conhecer as justificativas oficiais que levaram ao tombamento, e discriminar o tombamento do prédio e/ou da coleção. Detectou-se que apenas o monumento arquitetônico das bibliotecas foi o critério priorizado, e que o tombamento delas foi apenas conseqüência do tombamento do edifício que as abrigava.
ResumoO presente artigo é uma reflexão inicial sobre as relações entre a ciência da informação com a biblioteconomia e a arquivologia. Ele parte do princípio de que diversas disciplinas precisam encontrar sua validação social respaldadas na Ciência. Enquanto "saber poder" a ciência da informação ofereceria a fundamentação teórica que serviria para a inserção dessas disciplinas no âmbito científico e acadêmico. No entanto, as relações de poder entre as ciências não são constituídas de forma unidirecional, pelo contrário, existe um embate entre os saberes fundamentados em tradições e práticas diversas. Ao ressaltarmos os aspectos institucionais da ciência da informação no Brasil, percebemos que sua aproximação com a biblioteconomia e a arquivologia foi articulada desde sua exterioridade. No entanto, aponta-se a possibilidade de uma aproximação em torno de tópicos de interesse comum entre essas áreas. Palavras-chave:Ciência da Informação; Biblioteconomia; Arquivologia. AbstractThis paper is an initial consideration on the relationship between information science with library and archival sciences. It assumes that different disciplines need to find a validation grounded on the Science. As "power knowledge" information science offers the theoretical foundation that would serve as a validator for the insertion of these disciplines into the academy and sciences scope. However, the power relations between the sciences are not unidirectional; rather there is a clash between knowledge based on various traditions and practices. Thus, emphasizing the institutional aspects of information science in Brazil, it interprets such relationships as an approximation articulated from its exteriority. However, it is appointed the possibility of a dialogue around topics of common interest between those areas.
Fecha de recepción: marzo 2011 Fecha de aceptación: julio 2011Resumen El presente artículo es una reflexión sobre la relación de los archivos con la historia y la memoria. La historia apunta al planteamiento de preguntas que contribuyan a la comprensión de cómo opera la memoria en los archivos. Preguntas tales como: ¿de qué formas el archivo configura la memoria y la historia?, ¿cómo se configuran las relaciones de poder y simbólicas del archivo?, ¿cuáles son los cambios en un proceso de institucionalización? Con la finalidad de esbozar nuestro posicionamiento ante estas dudas, se empezará por presentar algunas reflexiones sobre la memoria individual y colectiva. Seguidamente, desde una perspectiva filosófica, se destacan algunos aspectos del archivo, relacionán-dolo con la cuestión de los orígenes y el poder en su utilización para la historia. Posteriormente, desde una perspectiva sociológica, mostramos cómo el archivo está institucionalizado y apropiado por una colectividad, presentado finalmente un ejemplo que evidencia los cruzamientos y abordajes expuestos en los ítems anteriores.Palabras clave: archivo, memoria, historia, teoría, institución. AbstractThis article is a reflection on the relation between archives and history and memory. History aims at posing questions that contribute to understanding how memory operates in archives. These questions include the following: In what ways does the archive configure memory and history? How are power and symbolic relations configured in the archive? What changes are involved in an institutionalization process? In order to outline our position in light of these questions, we begin by offering several reflections on individual and collective memory. Next, from a philosophical perspective, we point out some aspects of the archive, relating these with question of origins and power in the archive's use for history. Then, from a sociological perspective, we demonstrate how the archive is institutionalized and appropriated by a collectivity, and, finally, provide an example that demonstrates the intersections and approaches presented in the previous items.
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