Resumo Introdução: No curso de Medicina, os estudantes recebem não somente conhecimento e habilidades técnicas em sala de aula e nos campos de prática, mas também aprendem valores, atitudes e comportamentos profissionais. Nesse processo, ocorre a construção social do médico, em que será desenvolvido o ideal profissional. Esta pesquisa teve como objetivo compreender o processo de formação da identidade profissional a partir dos seguintes aspectos: a identificação dos ideais de profissão e de profissionais sobre as qualidades pessoais e profissionais dos docentes do curso médico, a imagem de profissional e os fatores contribuintes para o ingresso na profissão. Métodos: Para isso, utilizou-se uma metodologia qualitativa de caráter exploratório, realizada por meio de entrevista semiestruturada com 20 discentes do primeiro ao sétimo semestre do curso de Medicina de uma escola médica de João Pessoa. As informações coletadas foram estudadas com base na análise do discurso. As categorias utilizadas para análise foram: o “bom médico”, o “bom professor” e a idealização do profissional “bem-sucedido”. Resultados: Os sujeitos da pesquisa tinham em média 22,2 anos de idade e 13 eram do sexo feminino e sete do sexo masculino. Mais da metade dos alunos se autodeclarou de cor branca e 45% informaram renda familiar maior que 20 salários mínimos. Quando se exploraram as categorias, percebeu-se que a imagem profissional mescla a ideia de status, por meio do reconhecimento da sociedade e da estabilidade financeira, e a de intenção de cuidar das pessoas. Conclusão: Observou-se que o “bom médico” deve ser um profissional “humano”; “estudioso”, “atualizado” e “resolutivo”; “profissional comprometido” e “responsável”. Além disso, os estudantes esperam desenvolver esses aspectos durante a graduação, mas muitas vezes se deparam com o que “não querem ser”. Outro elemento importante foi a percepção do conflito entre as ideias de “técnico competente” e “médico humano”. Essas características são transferidas para o “bom professor”, sendo reconhecido o educador que detém mais características do ideal profissional.
Background The development of high-resolution anoscopy (HRA) has advanced our ability to detect anal dysplasia. Historically, HRA is performed in a clinical setting and subsequent ablation is performed in the clinical setting or operating room. The aim of this study was to determine the most effective venue for the performance of HRA. Methods Following institutional review board (IRB) approval, the correlation between anal cytology and HRA performed in the clinic versus in the operating room was evaluated. Data were extracted from our IRB-approved prospective HRA database over the time period of 2013–2017. Results One hundred twenty-eight HRAs were compared (101 in the clinical setting, 27 in the operating room). There was a statistically significant difference in the correlation between anal cytology and HRA pathology for procedures performed in the clinical setting (55% [56/101]) versus those performed in the operating room (82% [22/27]) (p = 0.014). More biopsies were obtained in the operating room than in the clinic setting (3 vs. 1, p < 0.0001). The majority of patients who had HRA in a clinical setting with subsequent HRA in the operating room stated that they preferred to have their HRAs performed in the operating room due to discomfort from the HRA procedure. Conclusions Detection rates for anal dysplasia on HRA, are significantly higher when performed in the operating room. To prevent discomfort in the clinical setting, patients with high-grade dysplasia on anal pap testing may benefit from proceeding directly to the operating room for concurrent HRA and ablation.
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