A população mundial está envelhecendo muito rapidamente. Dados indicam que em 2007 havia no mundo 650 milhões de pessoas acima de 60 anos e a previsão é de que esta população chegará a dois bilhões em 2050 (OMS, 2007). O quadro brasileiro apresenta expectativa semelhante. Em 2010 a população Brasileira de idosos acima de 65 anos, foi registrada em 14 milhões (IBGE, 2010). O Brasil terá cerca de 34 milhões de pessoas acima de 60 anos em 2025, sendo o país com a sexta maior população idosa em todo o mundo (IBGE, 2002). Considerando esse contexto, doenças em que a idade é o principal fator de risco tendem a elevar a sua prevalência, tal como a Doença de Alzheimer (DA) que representa de 50% a 70% dos casos de demência. Diante dessa situação, buscou-se nesta pesquisa bibliográfica identificar as principais estratégias utilizadas na reabilitação da memória em idosos acometidos pela DA no Brasil. Neste estudo constatou-se que com os avanços da Neurociência possibilitou grande progresso no desenvolvimento de testes psicométricos para a Avaliação Neuropsicológica (AN) bem como técnicas de Reabilitação Neuropsicológica (RN) para auxiliar tanto os enfermos quanto seus familiares e cuidadores. As técnicas identificadas para a RN são conhecidas como estratégias de aprendizagem, estratégias compensatórias, treinamento e repetição. Embora haja um impulso para pesquisas relativas à Neurociência, verificou-se que os estudos disponíveis para a AN são escassos, bem como limitados os instrumentos psicométricos validados e adaptados, ou seja, normatizados para atender o perfil da população Brasileira.
Introdução: Com a população idosa crescente no Brasil, as doenças que causam demência tornaram-se as enfermidades neuropsiquiátricas de maior prevalência na terceira idade. O diagnóstico etiológico é baseado em exames laboratoriais, neuroimagem e perfil neuropsicológico característico. Há dificuldades em identificar demência precoce somente através de avaliação clínica e exames médicos de rotina, o que compromete o diagnóstico diferencial. Portanto, faz-se necessário utilizar, tanto os instrumentos de rastreio cognitivo usados no início do processo diagnóstico, quanto os demais instrumentos neuropsicológicos utilizados nas investigações mais amplas. Sabe-se que existe a necessidade de mais informações sobre as vantagens e limitações dos instrumentos utilizados no rastreio cognitivo que facilite a seleção daqueles que mais atendam a demanda do avaliado e do avaliador. Objetivos: Identificar e descrever as vantagens e limitações de alguns dos instrumentos de rastreio cognitivo mais utilizados no Brasil na valiação da demência. Metodologia: Pesquisa bibliográfica em bases eletrônicas e livros, artigos, revistas, periódicos, dissertações e teses com publicações em português e inglês, entre outros, por meio de buscas nas bases de dados BVS Psicologia (DeCS), LILACS, SCIELO, PsyINFO, PubMed. Critérios de exclusão: artigos e livros que não atendam os objetivos da pesquisa. Resultados: 1) Disponibilidade de um quadro para consulta das características psicométricas dos instrumentos de avaliação neuropsicológica. 2) Existem limitações características de cada teste de rastreamento cognitivo que de certa forma o restringe em determinado contexto. 3) É importante ter cautela na utilização desses instrumentos, contudo, existem também muitas vantagens entre os testes. O ideal é que os instrumentos escolhidos apresentem acurácia, níveis de corte adequados por idade e/ou escolaridade e fidedignidade.
O objetivo desse artigo é possibilitar o conhecimento simplificado da neuropsicologia (NP), quando surgiu, sua aplicabilidade e contribuições, sua importância no campo da saúde neurológica e do comportamento, bem como, os principais aspectos que norteiam os trabalhos dos pesquisadores neuropsicólogos e clínicos, destacando alguns pontos importantes desta ciência ainda muito jovem. A Neuropsicologia é uma ciência que se dedica a estudar expressões comportamentais das disfunções do cérebro, das quais seu objetivo específico é investigar o papel dos sistemas cerebrais do indivíduo nas complexidades das atividades mentais. Nesse sentido, a NP pode ser considerada estudo das funções cerebrais, do qual objetiva-se buscar evidencias e detalhar as consequências de lesões ou disfunções cerebrais que interferem no comportamento e na cognição do indivíduo. Tais estudos, além do conhecimento científico sobre o funcionamento cerebral e tratamento de suas disfunções, sustenta a construção de testes, escalas e baterias neuropsicológicas, padronizados para o público específico da Avaliação Neuropsicológica (AN). A Neuropsicologia abarca também a Reabilitação Neuropsiscológica (RN), a qual trata-se de um processo ativo que visa à capacitação do paciente para desenvolver um bom nível de funcionamento social, psíquico e físico, por meio de ações biopsicossociais que envolvem o indivíduo tratado, seus familiares e as escolas, enquanto estudante, levando em consideração as alterações cognitivas e físicas do sujeito, o ambiente em que vive os fatores subjetivos e sua biografia, por meio da maximização das funções cognitivas, buscando o bem-estar psicológico, ás habilidades em vida diária e o relacionamento social.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.