Este estudo reflete sobre a relação entre o racismo no Brasil e o currículo das universidades, apresentando casos reais de racismo. Tem-se como problema que o currículo é reflexo social, de modo que há baixo número de autores negros, gerando implicações na representatividade. Logo, a pergunta norteadora é: como é possível diminuir atos racistas nas universidades, mesmo havendo baixa representação de autores negros? Tem-se como hipótese que a identidade pode ser configurada/reconfigurada pela representatividade, ilustrada por falas antirracistas de alguns autores presentes no currículo das ementas dos cursos de Sociologia, de modo que, mesmo com baixo número, proporcionam a criação de espaços de fala e escuta contra o racismo, pois viabilizam a emancipação. Os fundamentos ancoram-se na noção de currículo de Sacristán (2000) e Silva (1998); representatividade em Woodward (2000) e Arroyo (2015); identidade de Hall (2003), bem como emancipação nos espaços de fala e escuta, na perspectiva de Freire (1987). Justifica-se este estudo, uma vez que a incidência de atos racistas atinge mais da metade da população negra brasileira. A metodologia é bibliográfica e exploratória. O objetivo geral é o de apresentar como as teorias e falas de alguns autores ajudam na formação da representatividade negra. Os resultados indicam ser possível emancipar-se nos espaços de fala e escuta. Espera-se produzir reflexões para o combate ao racismo.
Tem-se como problema que o uso desmedido de recursos tecnológicos em sentido amplo pode induzir algumas pessoas a se afastarem do convívio social e, com isso, tem-se como pergunta norteadora: como as tecnologias podem contribuir para a emancipação dos sujeitos, a partir de uma educação tecnológica por meio do currículo? Na hipótese, compreende-se que a tecnologia associada à afetividade pode conduzir a um processo de emancipação. Ampara-se este estudo nas concepções de currículo em Sacristán (2000); de tecnologia em Vieira Pinto (2005); história de vida em Bertaux (2010); afetividade em Wallon (1975); e emancipação em Freire (1987). Justifica-se esta pesquisa sob a visão freiriana de tentar se aproximar de como se projeta a formação de profissionais da área de tecnologia, a partir do currículo prescrito (oficial) e, com isso, vislumbrar possíveis direcionamentos na relação sociedade e tecnologia. O objetivo geral é apresentar relações entre os cursos de tecnologia e as discussões sobre aprendizagem por afetividade nas disciplinas de Inteligência Artificial do curso de Sistemas de Informação de dez universidades federais. A metodologia é bibliográfica, baseada em autores que refletem sobre afetividade, bem como exploratória, por fazer uso do currículo. Os resultados indicam ser possível direcionar os assuntos da disciplina de Inteligência Artificial para a afetividade. Como conclusão, tem-se, neste estudo, uma alternativa viável e prática de se pensar uma sociedade equitativa, a partir dos estudos de tecnologia.
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