RESUMO Este artigo teve por objetivo central compreender duas ações empreendidas pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura para promover a melhoria dos índices de aprovação das escolas públicas do Espírito Santo, nas décadas de 1960 e 70, por meio do estabelecimento de critérios para a formação de turmas homogêneas e de sistema de avaliação da aprendizagem principalmente na 1ª série, em que os índices de repetência eram mais preocupantes. Resulta de uma pesquisa histórica em que foram analisados documentos produzidos no período. Teve como referencial teórico escritos de Mikhail Bakhtin no campo da filosofia da linguagem. Concluiu que os critérios de formação de turmas e avaliações não contribuíram significativamente para a elevação dos índices de aprovação, dificultando o desenvolvimento das crianças pobres nas escolas públicas.
Este artigo objetiva analisar as bases teóricas da proposta curricular implementada no Espírito Santo, na década de 1970, para atender aos princípios da inovação do ensino preconizados na nova Lei nº 5. 692/71. Focaliza aspectos do currículo voltados para a alfabetização e, principalmente, o modelo de avaliação da aprendizagem adotado com a finalidade de verificar a efetividade do currículo no que diz respeito à elevação dos índices de aprovação e sua adequação aos níveis de desenvolvimento cognitivo das crianças. Caracteriza-se como uma pesquisa documental, pois analisa documentos/textos produzidos no período. Conclui, a partir da análises, que a avaliação serviu para conformar um modelo de organização do ensino aprendizagem e, apesar de ter auxiliado a verificação da efetividade do currículo, tanto o currículo como a avaliação não contribuíram para diminuir significativamente os índices de evasão e repetência nas escolas públicas capixabas.
Este livro evidencia didaticamente uma possibilidade de organizar e realizar práticas discursivas de produção de texto em sala multisseriada articuladas com processos sociais vivos das vidas dos sujeitos do campo. Estudos de autores que têm por princípio a língua como fenômeno sociodiscursivo, isto é, vinculada à realidade concreta da língua no movimento histórico, sinalizam possibilidades de um processo de ensino-aprendizagem humanizador, por meio do qual os sujeitos se inserem na corrente discursiva na condição de observadores e críticos de suas próprias práxis. Nessa direção, o respeito à natureza da língua como interação discursiva no processo de ensino-aprendizagem possibilita o diálogo entre vida e escola, o que, de certa maneira, resulta em leituras e produções de textos vinculadas aos conhecimentos formais da língua e aos contextos sociais atuais.
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