DESCRITORESEletrocirurgia. Eletrocoagulação. Ética médica.RESUMO -Introdução -A eletrocirurgia é tecnologia conhecida há longo tempo que, atualmente, tem adquirido cada vez mais destaque. Apesar disso, ainda apresenta vários riscos quanto à sua utilização. Várias lesões podem ser causadas por eletrocautérios, sendo as queimaduras a complicação mais frequente. Nem sempre existe a cooperção do paciente frente a medidas preventivas. Método -Revisão da literatura pertinente em função de questionamento jurídico de paciente que se negou a retirar seus ornamentos no início de procedimento cirúrgico, já estando ela na sala de operações. Conclusão -É essencial o conhecimento dos fundamentos da eletrocirurgia, seu uso correto, equipamento seguro, monitoramento constante e investigação imediata diante de quaisquer suspeitas, para minimizar o risco de acidentes em paciente com adornos metálicos, e a cooperação do paciente na obediência das medidas preventivas de acidentes deve ser obrigatória.ABSTRACT -Introduction -Electrosurgery technology is known in a long time ago, and has gained increasing prominence. Nevertheless, it still presents many risks as to its use. Several lesions can be caused by electrocautery, and burns are the most frequent complications. There is not always patient's cooperation regarding preventive measures. Method -Review of relevant literature on the basis of legal questioning of a patient who refused to remove their ornaments at the beginning of surgery, being already in the operating room. Conclusion -It is essential to have the knowledge of the fundamentals of electrosurgery, its correct use, safety equipment, constant monitoring and immediate investigation to minimize the risk of accidents in patients with metal ornaments, and patient cooperation in obeying the preventive measures of accidents should be mandatory. ABCDDV/725INTRODUÇÃO O uso terapêutico da cauterização já é conhecido há longo tempo e remonta à época de Hipócrates. Atualmente, a eletrocirurgia tem adquirido cada vez mais destaque e vem se tornando tecnologia amplamente utilizada nas salas de cirurgia. Apesar disso, ela ainda apresenta vários riscos para o paciente, o cirurgião e toda a sua equipe.As principais complicações relacionadas ao uso de eletrocautérios são queimaduras, explosões de misturas combustíveis, incluindo gases anestésicos e intestinais, estimulação de tecidos excitáveis e interferência com instrumentos e marca-passos. A queimadura, entretanto, é a complicação mais frequente 8,13 .O cirurgião e sua equipe não precisam conhecer todos os pormenores da eletrocirurgia, mas devem entender o seu funcionamento e alguns de seus princípios, bem como conhecer medidas preventivas e ações corretivas que devem ser empregadas na minimização do risco de lesões desnecessárias. MÉTODORevisão da literatura referente aos principais métodos utilizados em centros cirúrgicos foi motivada por um caso de mulher de 55 anos, em pré-
RESUMO: Objetivo:Os autores apresentam um estudo observacional, transversal, comparando a anastomose manual com a anastomose mecânica para reconstrução do trânsito digestivo em Y de Roux em pacientes submetidos à gastrectomia total para câncer gástrico. Métodos: O estudo foi realizado no Hospital Governador Israel Pinheiro, no período de janeiro de 1997 a março de 2002. Um total de 40 pacientes neste período foram submetidos à gastrectomia total com reconstrução em Y de Roux. O Grupo I formado por 16 pacientes foi submetido à anastomose mecânica e o grupo II por 24 pacientes foi submetido à anastomose manual. Os dois grupos foram comparados quanto à incidência de complicações pós-operatórias, necessidade de re-operação, alta hospitalar e mortalidade per e pós-operatória. Resultados: Quanto às complicações relacionadas à anastomose, fístula e abscesso intraabdominal, elas ocorreram em nove pacientes do grupo com anastomose manual e em nenhum paciente no grupo com anastomose mecânica. (p= 0,006). A morbidade e a permanência hospitalar pós-operatória foram maiores no grupo submetido à sutura manual. Houve um óbito em cada grupo e 37% dos pacientes em cada grupo não apresentaram quaisquer tipos de complicações. Conclusão: Considerando a fístula e o abscesso intra-abdominal juntamente como complicações da anastomose esôfago-jejunal, os resultados deste estudo sugerem uma maior viabilidade da sutura mecânica (Rev. Col. Bras. Cir. 2008; 35(5): 298-303 INTRODUÇÃOA esofagojejunostomia em Y de Roux para a reconstrução do trânsito após gastrectomia total está associada a complicações como abscesso intra-abdominal, fístula e estenose. Considerando a dificuldade de exposição do mediastino posterior através do hiato esofágico diafragmático tornando o campo operatório estreito e profundo e o fato do coto esofágico ser de pequeno diâmetro e desprovido de serosa a confecção da anastomose torna-se difícil.A fístula anastomótica é a complicação mais grave ocorrendo em 0 a 41% dos casos e é responsável por até 90% dos óbitos pós-operatórios que ocorrem em cinco a 30% dos pacientes submetidos à gastrectomia total com esofagojejunostomia 1 . A técnica cirúrgica é fator fundamental relacionado à sua ocorrência 2,3 . Desde o surgimento dos grampeadores mecânicos de sutura dupla em 1977, argumenta-se que as suturas mecâ-nicas são mais seguras, menos traumáticas e associadas a menor morbimortalidade 4,5 . No entanto, alguns autores alegam alto custo e altas taxas de estenose pós-operatória 6 .Estudos retrospectivos e prospectivos comparativos entre a anastomose manual e mecânica concluíram que a última é tecnicamente menos trabalhosa e, segundo alguns autores, acompanha-se de menor incidência de complicações pós-operatórias 7 . Outros estudos não demonstraram diferença estatisticamente significativa entre as complicações após sutura mecânica e manual 2,3,8 . O objetivo do presente estudo é descrever a experiência do Serviço de Cirurgia Geral do HGIP-IPSEMG na anastomose esofagojejunal após gastrectomia total, analisar os dados disponíve...
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