O relato de experiência tem como ponto de partida a explicitação do sentido da extensão para a universidade e descreve a trajetória e os propósitos do Projeto Grupo de Estudos sobre a Juventude da UNIFAL-MG. O trabalho faz um balanço das ações desenvolvidas no grupo de estudos entre 2014 e 2016 e descreve como foram reorganizadas as ações do projeto em decorrência das restrições impostas pela pandemia, para em seguida avaliar a relevância dos meios de comunicação remotos para o projeto atingir seus objetivos. Conclui-se que as mudanças impostas pela pandemia atingiram principalmente as e os jovens das camadas populares que não dispõem de recursos tecnológicos, dessa forma, contribuindo para a diminuição da participação das e dos estudantes nas ações de extensão. Entretanto, a comunicação e interação mediada por tecnologias ampliou o grau de alcance das ações do projeto para além da universidade. Em que pese a experiência bem-sucedida das atividades remotas, permanece o desafio de manter a conexão com os movimentos de juventude, para troca de saberes e escuta de suas expectativas e anseios.
O artigo tem como objetivos conhecer a dinâmica das ocupações estudantis em Minas Gerais (MG) em 2016 e analisar as práticas formativas vividas pelas e pelos ocupas, com base em revisão bibliográfica e entrevistas semiestruturadas. Com base no legado da reflexão sobre o caráter educacional dos movimentos sociais, em cotejo com a noção de subjetivação política de Ranciére, concluímos que o movimento em MG, em sua dinâmica política, marcou as e os ocupas de forma contraditória, mas se destacando práticas formativas que renovam a tradição educacional dos movimentos sociais progressistas.
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