OBJECTIVES:To assess the impact of oral health on quality of life in elderly Brazilians and to evaluate its association with clinical oral health measures and socioeconomic and general health factors. DESIGN: Cross-sectional study. SETTING: Population-based cohort study on health, well-being, and aging. PARTICIPANTS: Eight hundred fifty-seven participants representing 588,384 community-dwelling elderly adults from the city of Sã o Paulo, Brazil. MEASUREMENTS: Self-perceived impact of oral health on quality of life was measured using the Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI), with scores categorized as good, moderate, or poor, indicating low, moderate, and high degrees of negative impact on quality of life, respectively. RESULTS: Nearly half of the individuals had good GOHAI scores (44.7% of overall sample, 45.9% of dentate participants, and 43.4% of edentulous participants). In the overall sample, those with poor self-rated general health and a need for dental prostheses were more likely to have poor and moderate GOHAI scores. Individuals with depression were significantly more likely to have poor GOHAI scores. No socioeconomic variables were related to the outcome, except self-perception of sufficient income, which was a protective factor against a poor GOHAI score in dentate participants. CONCLUSION: Moderate and high degrees of negative impact of oral health on quality of life were associated with general health and clinical oral health measures, independent of socioeconomic factors.
The present study investigated the prevalence of poor self-perceived oral health and its association with oral health, general health and socioeconomic factors among elderly individuals from São Paulo, Brazil. The sample consisted of 871 elderly individuals enrolled in the Health, Wellbeing and Aging cohort study. Self-perceived oral health was measured by the question: "How would you rate your oral health?". Most subjects self-rated their oral health as good. Among dentate individuals, poor oral health was related to depression, poor self-rated health, dental treatment, dental checkups and the psychosocial subscale scores of the Geriatric Oral Health Assessment Index. Edentulous individuals were more likely to report poor oral health, whereas those with higher psychosocial scores were less likely to report poor self-rated oral health. Poor self-rated oral health is associated with general health factors and the psychosocial impact of oral health on quality of life, regardless of socioeconomic and clinical health measures.
RESUMO: Introdução: Entender as disparidades raciais no Brasil tem sido algo bastante complexo e pouco investigado em alguns segmentos populacionais, como na população idosa. Objetivo: Objetivou-se apresentar de forma descritiva uma análise comparativa, numa perspectiva racial, do perfil sociodemográfico, das condições de saúde e de uso de serviços de saúde dos idosos da cidade de São Paulo, SP. Métodos: Trata-se de uma análise transversal do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Para o presente trabalho, foram considerados 1.345 idosos da coorte de 2010. Selecionaram-se os dados referentes aos idosos de cor preta, parda e branca. Abordaram-se os dados em três eixos essenciais: sociodemográficos, condições de saúde e uso e acesso a serviços de saúde. A medida epidemiológica de associação escolhida foi a razão de prevalência (RP), para expressar as diferenças entre os grupos. Resultados e conclusão: Os resultados evidenciaram um cenário mais favorável para o envelhecimento dos idosos de cor branca em comparação com aqueles de cor parda ou preta, no tocante aos indicadores sociodemográficos, às condições de saúde ou de uso e ao acesso a serviços de saúde.
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar fatores associados à perda dentária entre idosos de 60 anos e mais de idade num período de observação de quatro anos. Uma coorte de idosos dentados representativa da população da cidade de São Paulo, Brasil, participou do estudo. O desfecho foi a incidência de dentes perdidos entre os anos de 2006 a 2010. As variáveis independentes características demográficas, socioeconômicas, de uso e acesso a serviços de saúde, comportamento, morbidade referida, estado cognitivo, capacidade funcional, estado da dentição e uso de prótese foram medidas em 2006 e o desfecho em 2010. Utilizaram-se modelos de regressão binomial negativa. Participaram 440 indivíduos dentados. A análise final mostrou maior probabilidade de perda dentária em idosos que utilizavam duas próteses removíveis (RR = 1,57; IC95%: 1,02-2,41), que avaliaram sua saúde bucal como regular (RR = 1,62; IC95%: 1,11-2,36), ou ruim/muito ruim (RR = 1,87; IC95%: 1,11-3,17), do sexo masculino (RR = 1,74; IC95%: 1,28-2,37), e que moravam sozinhos (RR = 2,03; IC95%: 1,11-3,72).
O objetivo deste estudo foi medir a ocorrência de multimorbidade e estimar o número de indivíduos na população brasileira com 50 anos ou mais em risco para COVID-19 grave. Estudo transversal utilizando dados da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI), conduzido em 2015–2016, com 9.412 indivíduos com 50 anos ou mais. O desfecho do estudo foi a ocorrência de multimorbidade baseando-se em uma lista de 17 morbidades consideradas de risco para COVID-19 grave e operacionalizado de duas formas: ≥1 e ≥2 condições. Avaliou-se a gravidade da situação de saúde por meio da autoavaliação do estado de saúde, fragilidade e Atividades Básicas da Vida Diária. As análises incluíram cálculo de prevalência e número absoluto estimado de pessoas na população. Sexo, idade, região geopolítica e escolaridade foram utilizadas como covariáveis. Cerca de 80% (≈34 milhões) dos indivíduos apresentaram pelo menos alguma das morbidades avaliadas; multimorbidade esteve presente em metade da população em estudo (52,0%) sendo, percentualmente, maior nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Doenças cardiovasculares e obesidade foram as condições mais frequentes. Indivíduos considerados com situação grave de saúde com morbidades representaram >6% da população em estudo (≈2,4 milhões) com desigualdades segundo escolaridade. O número de pessoas em envelhecimento no Brasil que apresentam morbidades de risco para COVID-19 grave é alto, em termos relativos e absolutos. Essa mensuração pode ser útil para planejar as estratégias de enfrentamento do novo coronavírus em diferentes etapas da pandemia.
O objetivo deste trabalho foi medir a ocorrência de multimorbidade e estimar o número de indivíduos na população brasileira com 50 anos ou mais em risco para COVID-19 grave. Estudo transversal de base nacional com dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), conduzido em 2015-2016, com 9.412 indivíduos com 50 anos ou mais. A multimorbidade foi caracterizada como ≥ 2 condições crônicas com base em uma lista de 15 morbidades consideradas de risco para COVID-19 grave. As análises incluíram cálculo de prevalência e estimativa do número absoluto de pessoas na população em risco. Autoavaliação do estado de saúde, fragilidade e atividades básicas da vida diária foram utilizadas como marcadores da situação de saúde. Sexo, idade, região geopolítica e escolaridade foram usados como covariáveis. Cerca de 80% dos indivíduos da amostra apresentaram pelo menos alguma das morbidades avaliadas, o que representa cerca de 34 milhões de indivíduos; a multimorbidade foi referida por 52% da população em estudo, com maior proporção nas regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul. Doenças cardiovasculares e obesidade foram as condições crônicas mais frequentes. Estima-se que 2,4 milhões de brasileiros estejam em risco grave de saúde. Desigualdades segundo a escolaridade foram observadas. O número de pessoas com 50 anos ou mais que apresentam morbidades de risco para COVID-19 grave é elevado tanto em termos relativos quanto absolutos. A estimativa apresentada é importante para planejar as estratégias de monitoramento das pessoas com morbidades crônicas e de prevenção no enfrentamento do novo coronavírus.
Objetivo. Avaliar a eficácia do tratamento fisioterapêutico no tocante à qualidade de vida (QV), fadiga, independência funcional para realização de atividades de vida diária (AVDs), amplitude de movimento (ADM), força muscular, equilíbrio e marcha em pacientes com esclerose múltipla (EM). Método. Estudo longitudinal descritivo quantitativo desenvolvido com 4 indivíduos do gênero feminino, com faixa etária de 33 a 53 anos, realizado em domicílio uma vez por semana, por um período de 60 minutos, totalizando 30 sessões para cada paciente. A Escala de Determinação Funcional da Qualidade de Vida na esclerose múltipla (DEFU), Escala Modificada do Impacto da Fadiga (MFIS), Índice de Barthel, Goniometria, Teste Manual Muscular (TMM), Equiscala, e a Avaliação Cinemática da Marcha foram aplicadas em três avaliações (sessões 0, 15 e 30). Os testes de Friedman e de Dunn através do programa de software “Graphpad InStat” foram utilizados como análise estatística. Resultados. Houve melhora na ADM, força muscular, equilíbrio e marcha após as 30 sessões, porém sem resultados significativos na avaliação da décima quinta sessão. Conclusão. As técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva e os exercícios de Frenkel são eficazes no tratamento das pacientes com EM, sendo necessário um maior tempo de intervenção para melhores resultados.
Sapajus apella is a wild monkey of South America distributed across almost all of Brazil. This species adapts to domesticated life and reproduces easily. The present study describes the macro- and microscopic morphology of male genital organs (penis, penis bone, glans penis, prepuce, bulb of penis, and urethra) of Sapajus apella. Four male monkeys were used in this study. For macroscopic description, the genitals were dissected, examined and photographed. For microscopic analysis, samples were stained by HE and Tricom Masson and analyzed by scanning electron microscopy and light microscopy. The penis has a gutter shape with numerous spines on the free part of the penis and glans, and showed cavernous body elements in which mesenchymal cells appear. The glans penis is well developed with a broad crown shape. The prepuce does not cover the free part of the penis. The bulb displays well-developed muscle structure and the membranous urethra is very elongated. These results reveal that Sapajus apella shows specific male genital features, different from other primates.
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