O presente artigo discute a avaliação no contexto da educação infantil brasileira, propondo um diálogo com as experiências da Itália e de Portugal. Constitui-se num estudo bibliográfico elaborado com base na apresentação e discussão de publicações acadêmicas e de documentos governamentais sobre as experiências desses países e sobre a trajetória recente do tema no Brasil. Os processos português e italiano vislumbram e concretizam uma nova cultura avaliativa da oferta educativa em âmbito institucional, guiados por demandas distintas e por especificidades próprias. Entretanto, compartilham princípios comuns, entre os quais: a participação democrática; a negociação; o potencial formativo; e a intencionalidade principal relativa à melhoria da qualidade educativa. Conhecer e compreender tal mudança de paradigma interessa para o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas e para a implementação de percursos de avaliação em redes e instituições públicas e privadas. As referidas experiências contribuem para o fomento ao debate, com proposições de políticas públicas de avaliação e com a efetivação de práticas avaliativas, voltadas ao soerguimento da oferta formativa para as crianças pequenas em creches e pré-escolas.
Resumo Avaliação de contextos educativos como “promoção a partir de dentro” foi desenvolvida por inúmeras pesquisas de campo (Bondioli, 2015a; Savio, 2013). A abordagem se baseia nos princípios da reflexividade e da participação (Guba & Lincoln,1989, 2001); inclui o envolvimento de um grupo de trabalho (os operadores de determinado contexto educacional) e de um facilitador de processos participativo-reflexivos. O referencial teórico, os objetivos, os processos e as estratégias que definem a abordagem serão discutidos, examinando-se especialmente o papel do facilitador e as fases do percurso de avaliação à luz de pesquisas recentes (Bondioli, 2015a, 2015b; Bondioli & Savio, 2009; Bondioli & Savio, 2014a; Savio, 2011; Savio, 2013).
RIASSUNTO Partendo dal presupposto che l’assessment delle condotte infantili debba avere un significato essenzialmente formativo, non diagnostico né ricognitivo, l’articolo intende presentare la SVALSI (Scala di Valutazione delle Abilità Ludico-Simboliche Infantili), uno strumento di osservazione e valutazione del gioco simbolico di bambini da 2 ai 5 anni. L’importanza delle condotte ludico-simboliche per il benessere e la crescita dei bambini è segnalata da un’ampia letteratura di ricerca; perciò, in una prospettiva educativa, è fondamentale avere la possibilità di valutare la loro qualità per sostenerne il pieno sviluppo. La peculiarità del dispositivo sta nelle dimensioni considerate e nella finalità d’uso. Oggetto di valutazione della SVALSI sono le abilità di decontestualizzazione, decentramento, integrazione, controllo dell’esecuzione e competenza sociale; tenendo conto dell’estesa letteratura di riferimento, vengono considerate in una prospettiva evolutiva, dalle forme meno evolute a quelle più mature. La finalità d’uso è essenzialmente formativa, volta a individuare le zone prossimali di sviluppo di singoli bambini e di gruppi infantili relativamente al gioco, allo scopo di agire in tali zone per promuovere la loro evoluzione. Nel corso della trattazione, oltre alla struttura dello strumento, vengono anche sinteticamente presentate le ricerche che ne hanno accompagnato l’elaborazione e la messa alla prova.
SOMMARIO Con riferimento, in particolare, ai servizi educativi per l’infanzia, la capacità di riflettere sulla pratica in modo partecipato viene presentata come la caratteristica peculiare di un’équipe educativa responsabile. Le dinamiche che caratterizzano un’équipe educativa responsabile vengono approfondite facendo riferimento ai concetti di “gruppo di lavoro razionale” (Bion, 1961) e di “identità educativa di gruppo” (Savio, 2011). Vengono quindi delineate le condizioni che favoriscono il funzionamento pedagogicamente responsabile di un'équipe educativa, riprendendo la teoria dei livelli sistemici di Bronfenbrenner (1979) e mettendo in primo piano, per ogni livello sistemico (macro, meso, eso, micro) il ruolo del coordinatore pedagogico. Questa precisazione permetterà di mettere in evidenza il ruolo formativo del coordinatore pedagogico nella misura in cui, sostenendo le dinamiche che attraversano un’équipe educativa responsabile, promuove anche la costruzione di sapere pedagogico, la crescita di consapevolezzacirca l’identità educativa ed il potenziamento dell’intenzionalità professionale, a livello sia individuale che di gruppo.
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