Bidens pilosa L. é uma espécie invasora que possui um elevado grau de agressividade em meio as plantas cultivadas, sendo hospedeira de pragas e doenças. A indústria de cosmético a emprega para estimular a renovação celular e o clareamento de manchas por possuir ação anti envelhecimento e pró-colágeno. A jurema preta, espécie presente na Caatinga, é bastante utilizada por seus efeitos terapêuticos, porém é capaz de causar alelopatia em outras espécies. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito alelopático de diferentes concentrações de extrato aquoso de folíolos frescos de jurema preta sobre o desempenho germinativo de sementes de picão preto. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos – concentrações do extrato aquoso (testemunha – água destilada; 25; 50; 75; e 100%) e quatro repetições de 25 sementes. Foram avaliados os seguintes parâmetros de germinação: porcentagem; tempo médio; índice e coeficiente de velocidade. Constatou-se a influência positiva das diferentes concentrações, principalmente a de 75%, do extrato aquoso dos folíolos de jurema preta sobre as sementes de picão preto, sendo que estas germinaram mais rápido e em maior porcentagem em relação ao uso exclusivo de água destilada. Para o uso alternativo de herbicidas no controle de B. pilosa L. o extrato de M. tenuiflora não é indicado, mas visando atender as indústrias farmacêutica e cosmecêutica por plantas de B. pilosa L., o extrato pode ser utilizado por favorecer a germinação e consequentemente a formação de mudas.
Na região semiárida grande parte das espécies florestais apresentam sementes com germinação lenta e desuniforme ao longo do tempo, por possuírem dormência. Diante do exposto, objetivou-se avaliar as características biométricas de frutos e sementes e a influência de tratamentos pré-germinativos na emergência de plântulas de Libidibia ferrea. Foram mensurados o comprimento, largura e espessura dos frutos e o número médio de sementes por fruto. Os dados de biometria foram submetidos à análise descritiva, sendo avaliados a média, máximo, mínimo, desvio padrão, coeficiente de variação e distribuição de frequência. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com oito tratamentos pré-germinativos: controle (ausência de tratamento); imersão em ácido clorídrico durante 5, 10, 15 e 20 minutos; imersão em soda cáustica durante 5 e 10 minutos; escarificação mecânica com lixa n° 150 na região oposta ao hilo e posterior imersão em água durante 24 horas. Foram avaliadas as seguintes características: porcentagem, índice de velocidade e tempo médio de emergência, comprimento e massa seca do sistema radicular e da parte aérea das plântulas. O tamanho médio dos frutos foi de 7,93 mm de comprimento, 23,19 mm de largura e 11,87 mm de espessura e 4,67 sementes viáveis por fruto. O uso da escarificação mecânica com lixa n° 150 na região oposta ao hilo com posterior embebição em água por 24 h, é o método mais indicado na superação de dormência de L. ferrea.
RESUMO: A algaroba (Prosopis juliflora) é uma espécie que possui alto valor econômico na alimentação animal, destacando-se principalmente o consumo de suas vagens. Além disso, tem se mostrado como alternativa para o controle de plantas invasoras, favorecendo a redução tanto no uso de defensivos químicos com no risco de contaminação. O objetivo da pesquisa foi investigar o potencial alelopático de diferentes concentrações do extrato proveniente de folíolos de P. juliflora sobre a germinação da espécie invasora B. pilosa. Foram utilizadas cinco concentrações, 0 (controle); 25; 50; 75 e 100%, do extrato de P. juliflora, com quatro repetições de 25 sementes cada. Avaliou-se a porcentagem; a velocidade; o índice de velocidade e o tempo médio de germinação. O extrato de algaroba não afeta negativamente o processo germinativo de sementes de picão preto, não sendo indicado, portanto, para o controle desta planta invasora. PALAVRAS-CHAVE: Alelopatia, germinabilidade, picão-preto.
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