: pacientes com TDAH apresentam maior IMC, entretanto, a presença do TDAH não apresenta influência no sucesso da cirurgia bariátrica e na redução do IMC.
Introdução: O diagnóstico de injúrias no pâncreas pode ser desafiador. Apesar do protocolo FAST ser eficiente na detecção de hemoperitônio, cerca de um terço dos pacientes com lesão pancreática apresentam FAST normal. Dessa forma, o diagnóstico se dá por meio de tomografia computadorizada (TC) ou laparotomia. As complicações da lesão pancreática chegam a ocorrer em até 50% dos casos e incluem fístula, pseudocisto e abscessos abdominais. O manejo adequado desses eventos é essencial no desfecho de morbidade e mortalidade. Relato de caso: Paciente masculino, 21 anos, deu entrada no HEUE com história de trauma abdominal fechado. A TC evidenciou hemoperitônio e laceração da cabeça do pâncreas com envolvimento do ducto de Wirsung. Em laparotomia não houve êxito em visualizar lesões pancreáticas. Encaminhado ao HUCAM com quadro séptico, foi iniciada antibioticoterapia, NPT e dieta líquida. Após 10 dias CPRE mostrou estenose de colédoco distal, sendo realizada papilotomia com colocação de prótese biliar, sem sucesso no acesso à via pancreática. Devido à impossibilidade de cateterização do ducto de Wirsung via CPRE, foi indicada abordagem cirúrgica que mostrou aderências firmes em andar superior do abdome, além de pingos de vela em omento. Nesse cenário, optou-se por realizar colecistectomia e esplenectomia táticas para cateterização do ducto via cauda do pâncreas. Recebeu alta com cateter no Wirsung e evoluiu com pseudocisto pancreático, sendo realizada drenagem transgástrica. Posteriormente o cateter foi retirado do Wirsung, sem débito, e nova TC mostrou resolução do pseudocisto. Evoluiu sem queixas. Segue em acompanhamento no ambulatório de CAD do HUCAM. Conclusão: O caso em questão mostra o sucesso da utilização de uma tática de exceção no tratamento do trauma pancreático com acometimento do ducto de Wirsung. A abordagem conservadora poupou grande parte do parênquima pancreático que seria perdido com uma abordagem cirúrgica inicial e o paciente evoluiu de maneira favorável.
Introdução: A apendicite aguda é a principal causa de abdome agudo cirúrgico em todo mundo, acometendo cerca de 7% da população mundial. Trata-se de doença mais comum no sexo masculino, de forma que cerca de 8,6% dos homens serão acometidos com apendicite aguda em algum momento de sua vida, enquanto 6,7% das mulheres receberão esse diagnóstico. Objetivo: Analisar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes submetidos à cirurgia de apendicectomia em um hospital referência em Vitória – ES. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo, baseado em análise de prontuários eletrônicos. O estudo analisará os pacientes apendicectomizados no ano de 2020. Resultados: Foram consultados os prontuários de 215 pacientes, sendo que, maior parte, constituída de homens de 18 a 30 anos. O método diagnóstico mais empregado para confirmação do quadro foi a tomografia computadorizada. Todos os pacientes com diagnóstico de apendicite foram submetidos a apendicectomia, sendo a via laparotômica usada em 51,62% dos casos. A taxa de complicação foi de 17,2%, ocorrendo geralmente de forma precoce (<7 dias), sendo a mais comum o abscesso intra-abdominal. Apenas 0,93% dos pacientes foram a óbito. Conclusão: A análise do perfil dos pacientes permite traçar estratégias para obtenção de um diagnóstico mais rápido e preciso, reduzindo o tempo entre o atendimento e o tratamento definitivo, assim como o tempo de internação hospitalar.
The objective of this study is to train the multiprofessional team of primary and secondary care about the management of overweight and obese patients. In addition, to share the knowledge of the multiprofessional team of a bariatric and metabolic surgery program about the management of pre and postoperative patients in all related areas (nutrition, psychology, medicine, social work, nursing, physical education, and physical therapy) within the network of care for obese individuals.
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