Este artículo presenta la biobibliografía y el trabajo del bibliófilo, archivista y bibliotecario negro Arturo Alfonso Schomburg en la organización y recopilación de recursos informativos que representan la experiencia y el pensamiento negro, africano y de la diáspora africana. Reflexiona sobre la memorabilia negra y la importancia de las colecciones negras para la preservación de la memoria, la historia y la cultura de los pueblos marginados en las sociedades occidentales racializadas. Luego, destaca la acción política de Schomburg en la creación y curaduría de colecciones negras, en particular, su colección privada que fue crucial para el inicio del Schomburg Center for Research in Black Culture, que incluso hace accesible la información sobre el aporte de la población negra y afrodiaspórica a las futuras generaciones. Se espera que la presente investigación suscite más estudios históricos de la biblioteconomía negra, especialmente en la lucha contra el discurso hegemónico que invisibiliza y hace ausente la contribución de los actores negros en diversas esferas sociales, profesionales y epistémicas.
Introdução: a barreira da língua dificulta publicar em inglês mesmo quando há mérito científico, pois o problema começa em português, na dificuldade em escrever como a ciência requer. Qual o impacto da aplicação de princípios de clareza, concisão e coesão na extensão e legibilidade de textos científicos? Esta pesquisa objetivou verificar esse impacto ao comparar extensão e indicadores de legibilidade antes e após a aplicação dos princípios. Método: vinte e cinco estudantes de pós-graduação em Ciência da Informação anotaram um texto científico próprio e o de três colegas, em revisão por pares duplo-cega, indicando problemas de estilo de quatro tipos: palavra desnecessária, distância sujeito-verbo excessiva, nominalização excessiva e contextualização tardia. Cada autor reelaborou seu próprio texto para resolver os problemas anotados. Os textos originais e reelaborados foram comparados em extensão e escore de facilidade de leitura de Flesch. Textos originais e reelaborados da literatura também foram mensurados como referência. Resultados: Todos os textos diminuíram em extensão após reelaborados, embora tenha havido mais atenção a problemas gramaticais do que aos quatro problemas de estilo. Houve 13 aumentos, duas manutenções e 10 diminuições nos escores de legibilidade. Esse resultado é compatível com o estudo-referência com textos da literatura. Conclusão: a aplicação dos princípios de legibilidade diminui a extensão e, em acordo com a literatura, tem impacto duvidoso no escore de legibilidade. Resta investigar a traduzibilidade comparada para verificar o pressuposto de que aplicar os princípios é "escrever em inglês em português".
Este artigo apresenta a bibliotecária negra[1], Dorothy Porter Wesley, com especial enfoque em sua atuação na organização da Coleção Especial do Moorland-Spingarn Research Center. Com base em materiais bibliográficos e documentais, evidencia a denúncia realizada pela bibliotecária sobre a abordagem etnocêntrica, preconceituosa e limitante da Classificação Decimal de Dewey para catalogação dos recursos informacionais da Coleção. Para resolver essa lacuna, Porter Wesley preparou diversas bibliografias e catálogos destinados à organizar o conhecimento elaborado por e sobre as populações negras, africanas e da diáspora da Coleção. O estudo investiga o desenvolvimento crítico de sua trajetória e o papel metaepistemológico e metametodológico que conjuga a apropriação de ferramentas do campo informacional – a começar, a bibliografia –, como forma de luta, de resistência e de emancipação da comunidade negra americana. A pesquisa, em seus resultados, atesta a potencialidade revolucionária da práxis de Dorothy Porter Wesley, assim como fundamenta outra via epistemológico-histórica de concepção do campo biblioteconômico-informacional. [1] Não usaremos o termo “de cor” para se referir a pessoas negras americanas a não ser quando a passagem abordar uma citação da própria Dorothy Porter Wesley, embora seu uso popular seja um fato em alguns contextos dos Estados Unidos. Para tanto, quando utilizamos o termo “negra” ou “afro-americana” estamos nos referindo a pessoas de origem africana na diáspora, esta última resultante de crimes contra humanidade.
RESUMO Quais os enfoques na produção científica do campo biblioteconômico-informacional vinculam a competência em informação e a justiça social para população negra? Esta é a problemática que este artigo visa responder, e para o qual o objetivo geral está em refletir sobre a justiça social e a população negra, sob a lente teórica da Competência em Informação. Trata-se de um estudo teórico, de cunho bibliográfico e documental, que possui como base artigos, livros, capítulos de livros e outros recursos informacionais coletados na literatura científica em Biblioteconomia e Ciência da Informação (BCI). A reflexão teórica está estruturada pela discussão sobre competência em informação para uma ação social, promoveu uma cartografia das discussões sobre capitalismo, globalização e capitalismo racial enquanto instrumentos de injustiça às pessoas negras e outras não-brancas, e, por fim, trouxe quatro estratégias que compõem a teoria da justiça social para pessoas negras, a partir do olhar para competência em informação.
O patrimônio cultural é responsável por desempenhar a função social e simbólica de mediação entre o passado, o presente e o futuro do grupo, de forma a assegurar sua continuidade no tempo e sua integridade no espaço. No presente escrito, buscou-se evidenciar as contribuições sobre os conceitos de patrimônio cultural, mediação e informação presentes nas obras do professor e antropólogo Rubens Alves da Silva. Para isso, esta pesquisa, caracterizada pelo recorte exploratório e descritivo, teve seu arcabouço bibliográfico baseado nas obras encontradas no Currículo Lattes do autor pesquisado e selecionadas pela presença do termo “patrimônio cultural” no título. Com isso, foi possível perceber os diferentes caminhos e contribuições do autor para a construção do campo, fazendo um intermédio entre os estudos do patrimônio e cultura com a ciência da informação. Além disso, ficou perceptível a preocupação de Rubens Alves da Silva em destacar seus estudos pela inserção de discussões sobre diversidade cultural de grupos historicamente apagados, com foco principal da cultura, memória e identidade negra.
O artigo busca refletir sobre o diálogo entre a epistemologia decolonial e a Ciência da Informação. Propõe identificar nos Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ENANCIB), trabalhos científicos que abordam em sua temática a epistemologia decolonial. Realiza um levantamento da produção científica do evento, disponível de forma online, entre os anos de 2010 a 2019. Foram mapeadas 3.408 comunicações científicas no período investigado, onde foi realizada a análise de conteúdo dos títulos, resumos e palavras-chave. Foram identificados e apresentados dois artigos que abordam a epistemologia decolonial na CI nesse período. Constatou-se também possibilidades de diálogo com a epistemologia decolonial em diversos outros artigos, identificados na discussão do estudo. Constata que o fato do resultado da pesquisa ser exíguo reflete em um resultado em si, discutir a epistemologia decolonial na Ciência da Informação ainda é um campo bastante inexplorado e importante, com possibilidades múltiplas.
A publicação de artigos científicos é essencial para a comunicação da ciência em todas as áreas do conhecimento. Este artigo estuda os periódicos da área de História classificados como Qualis A1 no período 2013-2016 e os títulos indexados na Web of Science - WoS nos quais autores brasileiros publicaram no mesmo período. O objetivo geral é comparar os títulos considerados de maior prestígio e parte do comportamento de publicação dos autores. Os objetivos específicos são a) descrever as características editoriais e apontar o tipo de acesso dos periódicos; b) examinar os títulos com maior número de artigos publicados com pelo menos um autor brasileiro e seus respectivos Qualis; c) averiguar os países que houve maior número de publicação de; e d) verificar as editoras com maior número de títulos indexados. A metodologia é pesquisa descritiva e exploratória. Os resultados demostram que dos 52 periódicos 25 são brasileiros e de acesso aberto sem cobrança de taxas aos autores. E que se tem 144 periódicos, 87 editoras e 1586 artigos publicados por autores brasileiros no ano de 2013 a 2016. Constatou-se que os periódicos com a maior quantidade de artigos são Qualis A1, sendo que o periódico História, Ciências, Saúde - Manguinhos apresentou 211 (13,30%) artigos; seguido do História Unisinos com 98 (6,18%) artigos e a Revista Brasileira de História com 95 (5,99%).
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